domingo, 25 de maio de 2008

SEMINÁRIO INTERNACIONAL

SEMINÁRIO INTERNACIONAL - Reorganização do Trabalho Doméstico e de Cuidados: Por Outro Paradigma de Sustentabilidade da Vida Humana
Data: 28 a 30 de maio de 2008 Local: São Paulo - Hotel Excelsior (Av. Ipiranga, 770)

Palestrantes confirmadas:

Nilcéia Freire: Ministra da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres.
Cristina Carrasco: Economista, professora da Universidade de Barcelona - Espanha e Militante Feminista.
Magdalena Leon: Integrante da Rede de Mulheres Transformando a Economia (REMTE) - Equador
Lourdes Montero: Integrante da Rede de Mulheres Transformando a Economia (REMTE) - Bolívia
Bila Sorj: Pós-doutora em Sociologia - Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Miriam Nobre: Coordenadora do Secretariado Internacional da Marcha Mundial das Mulheres.

As Inscrições estão encerradas!
Iremos transmitir o seminário online, aguarde mais informações.

Foro de São Paulo

Foro de São Paulo vai defender a paz na Colômbia

O XIV Encontro do Foro de São Paulo, acontece entre os dias 22 e 25 em Montevidéu (Uruguai), e vai defender uma solução negociada para o conflito na Colômbia.
O Foro de São Paulo defende a paz na Colômbia. A paz interessa ao povo colombiano, interessa à esquerda colombiana, interessa à maioria dos governos latino-americanos, interessa a todos os setores democráticos e progressistas do continente e do mundo.
Aguarde notícias das companheiras da MMM que participaram do Foro.

Leia o documento base no sitio do PT: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=12704&Itemid=195

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Coordenadora Nacional da Marcha, NALU FARIAS esteve em Porto Alegre


Relato da Reunião com a Coordenadora Nacional da Marcha, Nalu Farias

Quando: 24 de abril, das 17:30 às 20h
Local: Sindicato dos Bancários
Presentes: Nalu, Denise, Analine, Catherine, Evelize, Gisela, Carmem, Marilise, Angela, Mercedes, Carla, Estela, Cristina e Cláudia

Pauta:
- sobre os desafios da MMM
- o que é estratégico de estarmos participando
- onde as militantes da Marcha tem que potencializar na sua militância.

Nalu apresentou a conjuntura histórica do movimento feminista no Brasil e no mundo e que originaram a organização da MMM nas décadas de 1980 e 1990.
Falou também do movimento feminista que se organizava, na década de 90, em torno das Conferências da ONU e de como foi construída a articulação para Pequin em 1995. É neste período que não acontecem mais atividades de massa, colocando as mulheres nas ruas.
Em outubro de 1999 acontece a primeira reunião de organização da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil, que surge como um movimento de base, de massas e permanente. A MMM surge como um instrumento de rearticularmos um campo de esquerda, contra o neoliberalismo e o tema do aborto voltou a pauta do movimento feminista que estava se reavivando. Os temas da Economia e do Mercado foram nos pautando como tema estruturante. Incorporamos uma cara própria, principalmente quando assumimos a agenda geral (junto com a CMS), a crítica a sociedade de mercado e batucada feminista.
Na seqüência apresentou os desafios da MMM nos âmbitos nacional e internacional, para o próximo período, citando dois pontos estratégicos:
- firmar a Marcha como movimento permanente e de massas;
- aproximar sempre mais lideranças nas formações sobre o feminismo.
O que devemos ter sempre como central na construção das análises para os nossos debates e formação:
- Não fragmentar o movimento, mas incorporar todos os debates (jovens, negras, lésbicas, mercantilização, desenvolvimento econômico, violência, prostituição, trabalho, sexualidade, aborto são os mais pautados).
- O elemento de classe é fundamental estar à frente das análises
- A opressão e a divisão sexual/social do trabalho (base material)
- Dar visibilidade para a opressão de classe e de gênero a que as mulheres estão sujeitas

No âmbito internacional:
- Autonomia econômica das mulheres;
- Violência sexista (mercantilização, aborto, autonomia do corpo);
- Acesso a bens comuns (sustentabilidade);
- Paz e desmilitarização
- Nos prepararmos para uma Ação Mundial em 2010 – numa plataforma que a gente consiga negociar nos nossos países – fazermos uma Marcha de uns 10 dias.

No âmbito Nacional:
- Pauta econômica – Política de Valorização do Salário Mínimo e Economia Solidária
- Violência e a Lei Maria da Penha (transformar num debate permanente e visibilizar as diferenças regionais nas políticas públicas)
- Aborto -> buscar a unidade no movimento feminista e questionar o modelo de sexualidade
- Mercantilização -> questionar os padroões, a utilização da imagem da mulher; valores mercantis

Após a apresentação dos pontos acima tivemos um debate entre as participantes, que novamente apontaram para a necessidade de iniciarmos um processo de formação feminista para dentro da MMM e também para fora, pautando as bandeiras de luta da marcha. Também a necessidade de demarcarmos posição em atos e manifestações públicas puxadas pela CMS e demais movimentos parceiros como Via Campesina, CUT etc.
Nalu chama a atenção para que possamos compreender a diversidade de mulheres que temos nos Estados e ainda que possamos trazer para a Marcha tanto as feministas dos movimentos só de mulheres como dos mistos. E que a Marcha possa exercer sua radicalidade e que esta possa dialogar no limite de cada uma. No tema do aborto temos ampliado consciências.E por último informa que há um projeto de uma publicação que possa trabalhar a formação e os temas de debates da Marcha, pois há muita demanda de formação pesada para dentro e fora da Marcha.

Resumo das reuniões que realizamos em Porto Alegre, no mês de abril

Resumo das reuniões que realizamos em Porto Alegre, no mês de abril

Quando: 11 de abril, das 18:30 às 20h
Local: Sindicato dos Bancários
Presentes: Joana, Cláudia, Angela, Eva, Raquel e Marilise, Justificaram – Eliane, Vânia, Paty e Analine
- Avaliamos o 8 de março em Porto Alegre e Caxias (municípios presentes).
Para as gurias de Porto Alegre a escolha do bairro Restinga foi muito importante não só porque a Marcha de Porto Alegre, realiza pela primeira vez uma atividade num bairro de periferia nesta data, mas também porque realizamos o 8 de março bem no meio da Esplanada da Restinga e lá montamos uma tenda com banca para realizarmos uma oficina sobre o tema da violência. Levamos um folder da Marcha sobre a violência e o folder do 8 de março 2008: Mulheres Feministas Anticapitalistas em Luta Por: Igualdade, Autonomia e Soberania Popular.
A escolha do bairro foi em função de no mês de janeiro a companheira Marlene, militante e delegada do OP, ter sido brutalmente assassinada. A ocorrência deste triste fato levou as mulheres do bairro a se reorganizarem novamente e nós da MMM de Porto Alegre, realizamos pela primeira vez oficina no 8 de março em uma comunidade de periferia. Avaliamos que a atividade foi muito boa e dela resultou que organizaremos com o grupo de mulheres um núcleo da Marcha. O sucesso da atividade também foi o de termos levado um número bom de companheiras da MMM de PoA. Participaram ao todo 26 pessoas. “as mulheres seus direitos, nada menos... aos homens, seus direitos nada mais”
Em Caxias do Sul, o ponto alto das atividades foi a pintura de um muro na cidade, fazendo um contraponto à Festa da Uva que usava só homens nas ilustrações alusivas às festividades deste ano. Lá também as gurias divulgaram uma carta questionando o lema da Campanha da Fraternidade deste ano, que é "Fraternidade e Defesa da Vida". De acordo com a nota, condenar o aborto é "relegar a responsabilidade da maternidade e das relações sexuais somente às mulheres".
- Economia Solidária e a MMM
-> Ângela relatou a participação da Marcha na IV Plenária de EPS que aconteceu em Brasília dia 29 de março, na qual ela foi a delegada representante da MMM-RS. Relata que as mulheres organizadas (muitas da Marcha) produziram um documento que foi distribuído e discutido nos trabalhos em grupo a partir dos eixos definidos para os trabalhos da IV plenária. (já tínhamos enviado este relato noutro informe). No momento da leitura da carta, todas as mulheres foram convidadas a subir no palco. Isso produziu um impacto positivo demonstrando uma enorme maioria de mulheres no plenário. Tudo isso acompanhando com músicas e palavras de ordem. Sobre os resultados, avaliamos como bastante positivo diante do estágio do debate sobre feminismo no interior da economia solidária, quais foram: 50% nas direções nacional e estaduais e criação do GT de Mulheres - Dos 10 grupos de discussão - 05 apresentaram proposta de GT de mulheres e 05 de GT de gênero.
Pontos negativos
A Plenária não conseguiu chegar ao final de todas as votações. Uma enorme celeuma no momento da votação sobre a composição da executiva marcou o encerramento da atividade. A tensão começou quando se aprovou que os movimentos sociais não poderiam fazer parte do Fórum Brasileiro de EPS. Um outro momento posterior, mais tenso, foi no instante da votação de composição da executiva. Existiam duas propostas: 01 - que mantinha a maioria de entidades nacionais na executiva (proposta da atual executiva) e a 02 - que garantia a participação de 70% dos empreendimentos. Na primeira votação, os defensores da proposta 01 não aceitaram a aprovação por contraste dos crachás. Foi pedido contagem dos votos. Na contagem dos votos o número de votantes ultrapassou em 65 votos acima dos 246 - quorum de delegados/as presentes. Isso fez a plenária implodir e assim terminar.
Os fóruns estaduais terão um papel determinante na recomposição do Fórum Brasileiro após esses fatos.
-> Lembramos às gurias presentes, que em nossa reunião de janeiro, tiramos como ação do GT de EPS se encarregar de organizar uma atividade de formação pra dentro da MMM no tema da economia feminista até maio. Para dar início a esta formação, será utilizado o caderno de textos que foi distribuído no Seminário Estadual de Economia, Feminismo e Desenvolvimento em 27 de outubro. O método será a leitura do texto“Diálogos entre a Economia Solidária e Economia Feminista” da Miriam Nobre (para todas as que quiserem). No Fórum Mundial de Educação a MMM RS participará de um painel e organizará uma oficina . Responsáveis: Ângela, Angelisa, Eliane, Joana e Denise. Na 4ª Feira de Economia Solidária do Mercosul – 15ª Feira Estadual de Cooperativismo temos a proposta de organizarmos uma oficina sobre o tema da divisão sexual do trabalho durante o evento. E por último também vamos organizar uma oficina da Marcha no Ened (Encontro Nacional de Estudantes do Direito) que acontecerá também em julho, em Caxias do Sul, onde Cláudia e Raquel ficaram responsáveis por organizar uma oficina.
1º de Maio
Para este ano teremos como eixos: A redução da Jornada de Trabalho sem redução de salários e Contra a Repressão aos Movimentos Sociais realizada pelo Gov. Yeda.
A atividade será Estadual e terá a concentração no Parque da Redenção (Parque Farroupilha). Os temas que vamos pautar é a Corrupção do Detran e a Privatização do Araújo Viana.

- Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe – 25 de julho
O Coletivo de Mulheres Negras estão organizando uma atividade para o dia 25 de julho, no Plenarinho e nos convidam a participar das reuniões de organização que acontecerão às terças (próxima reunião do Coletivo de Mulheres Negras será dia 29 de abril – sala Sarmento Leite – Assembléia Legislativa).

Nós da Marcha queremos fazer uma atividade de formação feminista e então tiramos como indicativo o dia 26 de julho, para não dividirmos o público e organizarmos uma atividade da Marcha.
As responsáveis por organizar a metodologia, dia, local etc, são a Tati, Pathy e Nenê e estão se somando também a Angela Comunal e a Antelina.