Nota de apoio às trabalhadoras e trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul
A Marcha Mundial das Mulheres manifesta o seu apoio incondicional à greve das (os) trabalhadoras (os) em Educação do Rio Grande do Sul, deflagrada no dia 14 de novembro de 2008.
Reconhecemos a luta histórica por uma educação de qualidade no Estado, reivindicamos a valorização das trabalhadoras e trabalhadores contra o arrocho salarial, rechaçamos a enturmação e o sucateamento do ensino público, repudiamos o profundo retrocesso em curso no sistema de educação gaúcho.
Entendemos que os pacotes adotados pela Secretaria de Educação do RS compõem os mais violentos métodos de conformar o estado mínimo, através da redução das políticas públicas, da gradativa privatização do serviços de ensino público e a exploração em grau máximo dos trabalhares e trabalhadoras em educação.
A categoria exige a retirada imediata da Assembléia Legislativa, o projeto que cria um piso regional que descaracteriza a lei federal que criou o Piso Salarial Nacional e ainda ameaça os planos de carreira dos professores e funcionários.
O projeto de R$ 950,00 proposto pelo governo Yeda não é básico, pois considera todas as vantagens da carreira. Já o piso nacional, em janeiro de 2010, terá que ser aplicado como básico da carreira, incidindo sobre ele todas as vantagens e benefícios.
Diante do impasse e das manipulações do Governo Yeda, fica nítido o total descaso deste Governo com a educação pública e de qualidade.
A violência patrocinada pelo Governo Yeda, seja na educação, seja na repressão aos movimentos sociais organizados, seja no desmonte generalizado das funções do estado, tornam nitido o papel que seu governo deseja cumprir. E é por esta razão que a Marcha Mundial das Mulheres, se posiciona contra estas arbitrariedades, pois é no combate a violência em todas as suas formas, que acreditamos ser possível construir um Estado Democrático, Justo e livre de desigualdades.
Seguiremos sempre marchando, ao lado de todas e todos, que pretendem livrar a sociedade da submissão, enquanto houver violência, arbitrariedade e afronta a democracia.
A luta do Cpers é também nossa!
Marcha Mundial das Mulheres do RS
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