Oficina de Arpilleras com a Marcha Mundial das Mulheres no Memorial do Rio Grande do Sul
A oficina de arpilleras aconteceu na quinta feira (12/04) no Memorial do Rio Grande do Sul, organizada com apoio da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).
Começamos com uma visita guiada pela exposição com o intuito de fazer as participantes se conectarem com as experiências, vivências e histórias das mulheres chilenas, para depois na realização dos trabalhos poderem dar resposta e criar uma rede de memórias que conecte o passado do Chile com o passado e presente do Brasil.
Uma vez no atelier improvisado, Claudia Prates, apresentou para o resto de convidadas o trabalho da MMM, e a sua relação com as arpilleras políticas chilenas, pois a Marcha tem tudo a ver com a Resistência contra qualquer tipo de opressão em qualquer parte do Mundo. Agradeceu o convite para realizar a oficina e esclareceu que não todas as participantes fazem parte da Marcha, mas que desde a secretaria, acharam que era um trabalho tão importante que devia ser espalhado também para outros grupos de mulheres.
Dividimos em dois grupos e cada um foi trabalhando sobre tela de “arpillera” juta, discutindo a problemática local e as soluções e alternativas que podem ser implementadas desde a sociedade civil.
Um dos grupos representou as lutas das mulheres, no cenário de Porto Alegre, com o Gasómetro, o rio e o maravilhoso por de sol. As fachas que as mulheres brasileiras portam clamam pela sustentabilidade, a economia solidária, a autogestão das mulheres e a legalização do aborto.
O outro grupo tratou o tema da saúde, a sua problemática representada com uma longa fila de mulheres que aguardam na porta do consultório médico onde não tem vaga, e as respostas das mulheres para o resgate das formas tradicionais de artesanato como uma forma de contribuir na geração de renda e na sustentação da família.
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