EXCELENTÍSSIMOS SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS, MEMBROS DA MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
Sr. Deputado Gilmar
Sossella
Presidente da
Assembleia Legislativa
Estamos mais uma vez nas ruas, pelo 8 de março no dia
internacional de luta das mulheres, para visibilizar
O
QUE AS MULHERES QUEREM traduzido
em políticas públicas, além da análise sobre nossos avanços e também o que tem
reduzido direitos das mulheres em nosso estado.
Desta forma também nos voltamos à Assembleia
Legislativa, listando os projetos de lei que queremos que tenha uma aprovação,
mais rápido possível, mas também listamos aquele que queremos arquivamento:
Nossa prioridade está no PL 313/2013 do poder judiciário, que trata da criação de mais oito
varas e juizados da violência doméstica no Rio Grande do Sul, nas cidades de
Canoas, Novo Hamburgo, Rio Grande, São Leopoldo, Caxias do Sul, Passo Fundo,
Pelotas e Santa Maria. Sabemos que nossa maior conquista no combate à violência
contra as mulheres é a Lei Maria da Penha, mas ela sozinha não conseguirá
responder aos casos de violência doméstica e familiar. Precisamos de varas que
funcionem nas cidades onde temos os maiores números registrados e assim acolher
centenas de mulheres todos os dias.
Da mesma forma, o PL 148/2013, que trata sobre a divulgação do Telefone Lilás 0800
541 0803, aumenta o acesso das mulheres à denúncia e ao atendimento de seus
chamados.
PL
444/2011
o Institui a Política Estadual de Pontos Populares de Trabalho no Estado do Rio
Grande do Sul, uma política que beneficiará em sua grande maioria, as mulheres
do Rio Grande do Sul.
O PL
286/2013 que cria o Conselho Estadual de Promoção dos direitos das
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais , sua aprovação é
fundamental para que tenhamos mais um Conselho que trabalhe na promoção de
direitos da população LGBT e no combate à discriminação e preconceito.
Infelizmente nem todas as proposições trazem
avanços e buscam a autonomia das mulheres, e nos deparamos com projetos de leis
que podem significar prejuízos, retrocessos e cerceamento da liberdade das
mulheres. Queremos solicitar que o PL
126/2013 seja retirado da pauta e que sua autora, a Dep. Silvana
Covatti o retire da casa. Não podemos admitir um PL que nas entre linhas obrigue
a mulher à prosseguir a uma gravidez, mesmo se vitima de estupro, ignorando
outros direitos já conquistados.
Jornada de Lutas das
mulheres do campo e da cidade
Porto Alegre, 12 de março
de 2014
Assinam este documento
Via Campesina Brasil -
Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Desempregados (MTD) - Levante
Popular da Juventude - Marcha Mundial das Mulheres (MMM) – Movimento das
Mulheres Camponesas (MMC) - Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais
sem Terra (MST) - Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário