Marcha Mundial das Mulheres - RS
FORMAÇÕES E PLENÁRIA ESTADUAL
CIRCULAR
Prezadas
marchantes do estado do Rio Grande do Sul,Esta
circular tem como objetivo alinhar as datas e conteúdos das nossas próximas
atividades. A construção do Congresso do Povo já está acontecendo e vamos
realizar em todos os núcleos do estado formações para estarmos alinhadas como
MMM, assim como, com a atual conjuntura que vivemos e os ataques que ainda
estarão por vir, precisamos estarmos fortes e mobilizadas. A agenda é grande e
extensa. Além do congresso do povo, há encontros nacionais por vir, a luta por
Lula Livre, campanhas eleitorais e etc…
A
executiva ampliada, em sua última reunião dia 20/04/2018, em Porto Alegre,
decidiu que cada região deverá realizar sua formação, antes da plenária
estadual, com temas que acham mais necessários trabalhar, conforme localidade.
As regiões devem ter essa autonomia quanto aos EIXOS que irão escolher para as formações. As companheiras da
executiva estão à disposição para conversar sobre esses eixos em caso de
dúvidas.
Segue
abaixo as orientações, datas, e exemplos dos eixos possíveis:
- Formações Regionais: devem ser realizadas ATÉ 10 de JUNHO
As regiões
(ex: Metropolitana, Serra, Centro, Litoral, Campanha) devem ser autônomas
quanto o eixo que irão escolher para a formação, visto a necessidade de cada
local.
Exemplo de
eixos: Mulheres lésbicas e o direito ao corpo e a sexualidade, Enalesbi
(encontro nacional de lésbicas e bissexuais), congresso do povo, aborto,
apresentação da marcha para novas mulheres…
Em Porto Alegre:
- DIA 19/05/18
acolhimento da Marcha para novas meninas, no Parque da Redenção com roda de
chimarrão, dinâmica e ciranda. (Gabriela).
- DIA 26/05/18, Sábado à tarde, os eixos serão: Conjuntura
/ Mulheres lésbicas e o direito ao corpo e a sexualidade (Nessa e Naiara);
- Plenária Estadual: 16 e 17 de JUNHO, em Porto Alegre
Como
fechamento dos encontros regionais, faremos nossa plenária estadual antes dos Seminários do Congresso do Povo Estadual
(julho) e Nacional (agosto) . É a nossa intenção nos prepararmos para
contribuir com a análise feminista neste processo.
Orientamos
a articulação dentro da FBP nas regiões, com reuniões de mulheres para virem
aos congressos municipais e estaduais
com a pauta da mulheres.
Link da Cartilha do Congresso do
Povo:
Haverá
inscrições e a possibilidade de algumas passagens para as companheiras de longe
virem até a capital. Isso ainda está em aberto, precisamos saber quais, da onde
vem, e a nossa viabilidade financeira.
IMPORTANTE:
Deverá ser
encaminhado um e-mail para a executiva com as seguintes informações sobre as
FORMAÇÕES REGIONAIS: Quando? Onde?
Qual companheira será referência? Quais os eixos e quais serão as companheiras
dispostas a atuar em cada eixo?
Faremos o
esforço de pelo menos uma companheira da executiva estar acompanhando as
formações, por isso é tão importante sabermos essas informações.
Curtam a
nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/MarchaMundialRS/
Aguardamos
o contato de vocês!
Contatos: marchamundialdasmulheresrs@gmail.com
(51)984614906 - Gabriela
(51)93619985 - Maria do Carmo
SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!
Lésbicas e
Mulheres Bissexuais e nossa atuação dentro da MMM
Lésbicas e
Mulheres Bissexuais e nossa atuação dentro da MMM
Importante lembrarmos que
o feminismo da Marcha Mundial das Mulheres unifica a luta de todas as mulheres.
Não somos uma organização
identitária, mas isso não afasta a organização dentro das especificidades que
compõem os diversos grupos de mulheres que compõem a Marcha. Por isso, apoiamos
e incentivamos a participação de nossas militantes na Marcha das Mulheres
Negras em 2015, na Marcha das Margaridas em cada uma de suas edições e nas
ações locais e nacionais de lésbicas e mulheres Bissexuais, como a Marcha
Lésbica de SP, de Porto Alegre e de outros espaços.
Em 2010, durante a 4a.
Ação Internacional da MMM, quando caminhávamos entre Campinas e São Paulo nossa
articulação enquanto lésbicas e bissexuais foi muito importante para
enfrentarmos ações de rechaço ocorridas por parte, em especial, de mulheres
rurais, às nossas expressões de sexualidade e afetividade naquela ação. Juntas,
conseguimos promover, em sintonia com a coordenação nacional da Marcha, ações
de formação que possibilitaram a aproximação com aquelas mulheres durante a
caminhada, no sentido de compartilharmos nossas pautas e nossa visão de mundo,
ampliando não apenas a compreensão de nossa sexualidade, mas a empatia
necessária para que elas adotassem, a partir daquele momento, nossa luta como
sendo também sua.
No ano de 2012, durante a
realização do 8o. SENALESBI, em Porto Alegre, participamos pela primeira vez de
forma mais articulada no Seminário Nacional de Lésbicas, como uma forma de
compreendermos a dinâmica nacional dos diversos grupos e levarmos nosso
feminismo também para este campo de ação. No entanto estávamos desarticuladas e
a participação da MMM foi tímida. Em Teresina, em 2016, no 9o. SENALESBI haviam
diversas companheiras da MMM de todo o Brasil, mas mais uma vez atuamos de
forma isolada, a partir de nossas articulações e grupos identitários locais.
Entendemos que essa forma
de participação não é suficiente para dar conta do feminismo da Marcha e da
influência que este pode ter nos rumos dos SENALES, como forma de organizarmos
e trazermos outras mulheres lésbicas e bissexuais para a atuação feminista
dentro da MMM, entendendo-se como lés-bi, mas essencialmente como lésbicas e
mulheres bissexuais feministas.
Compreendendo isso, durante a ação no Uruguai, em 2017, surgiu a ideia
de um Encontro Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da MMM, o I ENALESBI,
que articulamos agora.
Não pretendemos com isso,
de forma nenhuma, segmentar a luta feminista da MMM, pois reconhecemos que a
ação conjunta de nossas pautas é a única forma de avançarmos no feminismo. O
que esperamos e chegarmos articuladas, afinadas e com encaminhamentos tirados a
partir da base e de discussões nos nossos estados para o 10o. SENALESBI, que
ocorrerá em Agosto na Bahia.
Consideramos que esses
debates e discussões podem jogar luz sobre a invisibilidade e o apagamento das
nossas identidades sexuais no movimento feminista como um todo e que podemos
disputar com o nosso feminismo as mentes destas mulheres, ajudando nossa ação
nos estados e reafirmando o feminismo includente, ativo e participativo da MMM
Nacional e Internacionalmente."
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