quarta-feira, 22 de julho de 2020

Sugestão de filmes com a temática do racismo - Para refletir!



Sugestão de filmes importantes para refletir sobre racismo

Pantera Negra
O primeiro filme solo deste herói da Marvel traz uma ode ao protagonismo negro nas telonas. Na história, T’Challa (Chadwick Boseman), retorna ao reino de Wakanda após a morte do pai para participar da cerimônia de coroação. O longa faz menções claras sobre a evolução tecnológica dos países africano, além de trazer um ponto de vista crítico sobre a relação entre pessoas negras de origens distintas.

Corra!
O thriller gira em torno de um casal interracial formado por Chris (Daniel Kaluuya), um jovem negro, e Rose (Allison Williams), uma garota branca de família tradicional. Os dois aproveitam um final de semana para viajar ao interior para que o sujeito seja apresentado à família dela. Chris tem que lidar com uma série de situações tensas envolvendo as pessoas que conhece nessa experiência, em uma temática que debate com força a questão de racismo velado que sempre passa despercebido na sociedade.

Mooligth
Concentrado na trajetória de Chiron, o filme ganhador de três Oscar em 2017, trata, entre diversas questões, sobre a busca identitária e de autoconhecimento por parte de um homem negro que sofre com bullying desde pequeno e tem proximidade com questões de vulnerabilidade social, como tráfico, pobreza e rotina violenta.

BlakKKlasmann - Infiltrado na Klan (2018)

Dirigido por Spike Lee, a obra trata de um policial negro do Colorado que, em 1978, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com a seita por telefonemas e cartas. Quando precisava estar pessoalmente, enviada um policial branco no lugar. Assim, Ron Stallworth conseguiu se tornar líder do grupo, sabotando uma série de crimes de ódio cometidos pelos racistas.

Django

O filme de Tarantino conta a história de Django (Jamie Foxx), um negro escravizado que é libertado pelo Dr. King Schultz (Christoph Waltz), um assassino de aluguel. Junto dele, Django foi em busca de sua esposa, que foi separada dele em uma das casas onde os dois foram escravizados. Nessa jornada, o herói enfrenta uma série de situações racistas que aconteciam nos Estados Unidos na época, com referência a casos que ocorrem até os dias de hoje.

Ó paí, Ó

Protagonizado por Lázaro Ramos, o longa retrata a vida de pessoas que moram em um cortiço no Pelourinho durante o período de carnaval. A história traz uma série de referências a conflitos raciais e violência contra jovens negros na capital baiana, que não difere da realidade que se vê em outras metrópoles do Brasil.

12 Anos de Escravidão

Um dos mais difíceis filmes de se assistir sobre esse período, 12 Anos de Escravidão mostra a vida de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um negro liberto que vive com a família no norte dos EUA e trabalho como músico. Só que ele acaba sendo vítima de um golpe que o faz ser levado para o sul do país e como escravizado, onde passa a sofrer cenas trágicas e difíceis de digerir.

Histórias Cruzadas

De 2011, o filme se passa em uma pequena cidade no sul dos Estados Unidos numa época em a descriminação racial começava a ser debatida na sociedade norte-americana, muito por conta da presença de Martin Luther King. A trama tem Skeeter (Emma Stone) como protagonista. Ela é uma garota da alta sociedade que quer se tornar escritora. Com interesse no debate racial, ela busca entrevistar uma série de mulheres negras que se viram obrigadas a abandonar suas vidas para cuidar da criação dos filhos.

Conduzindo Miss Daisy

Um clássico do cinema, o filme se passa em 1948. Uma rica judia de 72 anos (Jessica Tandy) passa a ser obrigada a se locomover com um motorista após bater seu carro. Só que o rapaz (Morgan Freeman) é negro, o que a faz ter de enfrentar uma série de visões racistas que possui em vista de conseguir se relacionar com o empregado.

A Cor Púrpura

Outro clássico, o filme conta a história de Celie (Whoopi Goldberg), uma mulher negra marcava por uma série de abusos durante a vida. Ela foi violentada pelo pai aos 14 anos e, desde então, tem enfrentado repressões causadas pelos homens que passam pela sua vida.

Mississipi em Chamas

Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe) são dois agentes do FBI que investigam a morte de três militantes negros contra a segregação racial. As vítimas viviam em uma pequena cidade dos Estados Unidos onde o racismo é visível e a violência contra a comunidade negra faz parte da rotina.

What Happened, Miss Simone?

O documentário, produzido pela Netflix, traz depoimentos e cenas raras para retratar a vida da pianista, cantora e ativista pelos direitos dos negros e das mulheres em época de grande tensão civil nos Estados Unidos. Nina Simone, tida como uma das artistas mais importantes – e incompreendidas – do século passado, é vista de forma mais crua e transparente como poucas vezes vimos antes.

Bem vindo a Marly-Gomont

Seyolo Zantoko (Marc Zinga) é um médico que acabou de se formar em Kinshasa, capital do seu país natal, o Congo. Ele decide ir para uma pequena comunidade francesa por conta de uma proposta de trabalho e, junto da família, precisa enfrentar o racismo de frente para alcançar seus objetivos.

Os Panteras Negras: Vanguarda da Revolução

O documentário de 2015 da Netflix reúne fotografias, cenas históricas e depoimentos de Panteras e agentes do FBI para compreender a trajetória do movimento, a mais importante organização civil dos Estados Unidos no século passado, que utilizou de diversas estratégias para combater o racismo e a violência policial que vitimava a comunidade negra com frequência.

Green Book (2018)

Vencedor do Oscar de Melhor Filme, a produção dirigida por Peter Farrelly se passa em 1962 e conta a história de Don Shirley (Mahershala Ali), um pianista famoso mundialmente que começa uma aventura pelo sul dos Estados Unidos para a sua turnê musical. Ele contrata Tony Lip (Viggo Mortensen) para ser seu motorista e segurança, e então os dois começam a enfrentar problemas em suas viagens devido à segregação racial.

Cidade de Deus (2002)

Sucesso no início dos anos 2000, Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, mostra a vida nas favelas do Rio de Janeiro na década de 1970, com foco na vida do fotógrafo Buscapé (Alexandre Rodrigues) e Zé Pequeno (Leandro Firmino), um traficante da região. Em sua arte, ele mostra os perigos do cotidiano da comunidade.

Selma - Uma Luta Pela Igualdade (2014)

O filme Selma: Uma Luta pela Igualdade retrata a história de Martin Luther King Jr., interpretado por David Oyelowo, na conquista do direito ao voto da comunidade negra nos Estados Unidos. O movimento resultou em uma marcha épica do político até o Alabama, convencendo o presidente Lyndon Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto.

Django Livre (2012)

Em Django Livre, o diretor Quentin Tarantino mostra a história de Django (Jamie Foxx), um ex-escravo que se une a Schultz (Christoph Waltz), um caçador de recompensas, para capturar os irmãos Brittle. Depois de cumprir a missão, eles seguem juntos no trajeto em novas tarefas, como resgatar a esposa de Django, Broomhilda (Kerry Washington), que também foi sequestrada para a escravidão.

Mississippi em Chamas (1988)

No filme Mississippi em Chamas, de 1988, o diretor Alan Parker mostra o desaparecimento de um grupo de ativistas dos direitos civis e a contratação da dupla Alan Ward (Willem Dafoe) e Rupert Anderson (Gene Hackman), do FBI, para conduzir a investigação. No entanto, as autoridades locais decidem não se envolver por motivações claramente racistas.

Eu não Sou seu Negro (2016)

Eu não sou seu Negro traz uma forte mensagem sobre a experiência moderna dos negros nos Estados Unidos. Traçando o caminho do início do movimento de direitos civis, com Malcolm X e Martin Luther King Jr. até o Black Lives Matter, a produção mostra como a segregação não perdeu a brutalidade e a luta se mantém necessária. Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, em 2017, é baseado nas obras e impressões do romancista e ativista James Baldwin, que nunca deixou de relatar como era ser negro no país.

Branco Sai Preto Fica (2014)

Misturando ficção científica e realidade, o documentário de Adirley Queirós revive um tiroteio em um baile de black music, em 1986, na Ceilândia, periferia de Brasília. DJ Marquim da Tropa e Chokito narram o que aconteceu naquela noite de violência policial que deixou o primeiro paraplégico e o segundo, sem uma perna. O lado ficcional fica a cargo de um viajante do futuro que volta à noite do baile para recolher provas do caso de racismo ocorrido naquela noite, que começa com um dos policiais afirmando “branco sai, preto fica”.

LA 92 (2017)

Narra a história do espancamento de Rodney King, um motorista negro americano, em 1992, por quatro policiais brancos. O documentário foi produzido pela National Geographic e mostra o que aconteceu depois que os policiais foram absolvidos por um júri de Los Angeles considerando que o espancamento não havia sido crime. A população negra indignada saiu às ruas para cobrar uma mudança na postura racista institucional. Qualquer semelhança com os acontecimentos recentes não é coincidência.

Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil (2016)

Resgatando a experiência de “higienização” do povo brasileiro, durante o governo de Getúlio Vargas, Menino 23 conta a infância de garotos negros retirados de orfanatos para trabalhar em situação análoga à escravidão no interior de São Paulo. O documentário é narrado pelo historiador Sidney Aguilar, que descobriu a existência de tijolos marcados com o símbolo da suástica nazista na fazenda Santa Albertina. Além de recontar a proximidade de Vargas com o regime de Hitler, o documentário encontra vítimas do caso que contam sobre a naturalização do abuso cometido contra eles na época.

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