A Marcha Mundial de Mulheres RS preocupada com os rumos que o mundo do trabalho está tomando, e com as consequências mutiladoras para as mulheres, vem somar sua voz e convocar todas as mulheres trabalhadoras, desempregadas, autônomas, artesãs, estudantes, da cidade, do campo, quilombolas, indígenas, para juntas resistirmos ao ataque do capital, do patriarcado, do machismo, do racismo, sexismo, homofobia e da xenofobia. Lutamos pela valorização do trabalho de cuidados essencial para reprodução da vida e por trabalhos dignos para todas, por isso precisamos estar juntas, atentas e fortes. Para tanto se faz necessário compreender a nossa realidade, buscarmos a empatia e exercitarmos a nossa solidariedade.
Vimos que:
_*50%* das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia._
_*40%* das mulheres afirmaram que a pandemia e a situação de isolamento social colocaram a sustentação da casa em risco._
_*41%*
das mulheres que seguiram trabalhando durante a pandemia com manutenção
de salários afirmaram trabalhar mais na quarentena._
Esses
e outros dados são resultado da pesquisa *SEM PARAR: O TRABALHO E A
VIDA DAS MULHERES NA PANDEMIA*, realizada pela SOF Sempreviva
Organização Feminista e pela Gênero e Número, sobre o trabalho e a vida
das mulheres na pandemia. Com dados e relatos anônimos coletados de mais
de 2.600 mulheres, a pesquisa *"Sem parar..."* mostra impactos do
contexto de isolamento social na crise da saúde para a vida das
mulheres, considerando desigualdades de raça e área de residência.
*Acesse agora o site exclusivo da pesquisa:* http://mulheresnapandemia.sof. org.br/
*Acesse nossa notícia sobre a pesquisa:* https://www.sof.org.br/acesse- pesquisa-trabalho-e-vida- mulheres-brasileiras-pandemia/
Contamos com todas para que nosso webnário seja transformador.
Esta é mais uma atividade da Jornada de Formação Feminista da MMM RS.
Data: 14/08, das 19h as 21hs.
Mediadora : Deise Menezes
Convidadas:
Valdete Solto Severo, Doutora em Direito do Trabalho pela
USP/SP e Juíza do trabalho no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região.
Alice Guarani - Liderança indígena do Centro de Referência Afroindigena do RS;
Coordenadora do Levante Indígena Urbano do RS e da Rede Indígena PoA.
Acadêmica de Pedagogia.
Coordenadora do Levante Indígena Urbano do RS e da Rede Indígena PoA.
Acadêmica de Pedagogia.
Cinthia Cristina da Rosa Vilas Boas, formada pela Universidade São
Francisco - USF (Itatiba), atuação como Psicóloga Clínica. Educadora Social com
experiência na Política do SUAS, média e alta complexidade. Conselheira no
Conselho Municipal de Direitos Humanos na gestão 2013 - 2015, militante do movimento
negro e de juventude de Campinas. Colaboradora da Subsede do conselho regional
de psicologia de Campinas desde 2011 nas temáticas de direitos humanos,
relações raciais, povos tradicionais e laicidade. Atualmente vice presidente do
SINPSI.
Lucia Garcia – Possui graduação em Ciência
Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1993) e mestrado em
Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1999). Atualmente é
Técnico III - Supervisor do SPED do Departamento Intersindical de Estatísticas
e Estudos Socioeconômicos e Professor da ESCOLA CIÊNCIAS DO TRABALHO - DIEESE.
Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos Quantitativos em
Economia. Coordenadora do Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego
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