Semana de Luta Feminista em Nossa América (8-13 de março)
12 de março - Ação Internacional
Mulheres em Solidariedade com as
companheiras presas políticas de todo o mundo
Companheiras de nossa articulação,
Queremos convocar todas as organizações da Alba Movimentos para esta ação de solidariedade internacionalista e feminista pela libertação de nossas companheiras que estão encarceradas por lutar contra o imperialismo e o capitalismo em diferentes lugares do mundo. A ação será realizada como parte da Semana de Luta Feminista em Nossa América.
No dia 12 de março, buscaremos dar visibilidade à luta de um conjunto de companheiras da América Latina, África, Ásia e Europa que foram presas injustamente.
Lore-Elisabeth Blumenthal - EUA
Ativista da Filadélfia acusada de atear fogo em dois carros da polícia durante os protestos de maio de 2020 contra o racismo e a violência policial nos EUA. Se encontra presa no Centro de Detenção Federal em Center City, sem fiança, e enfrenta uma sentença mínima obrigatória de sete anos, caso seja condenada. No entanto, pode pegar uma pena máxima de 80 anos.
Milagro Sala - Argentina
Líder da Organização de Bairro Tupac Amaru, na província de Jujuy. Está em detenção arbitrária há 5 anos sem uma acusação clara. Milagro Sala está presa por ser uma líder política que enfrentou o poder. Está presa por ser mulher, indígena e lutadora.
Khitam Saafin - Palestina
Uma das principais referências da luta palestina. Foi presa em 2 de novembro de 2020 pelo Exército de Israel. É membra da Secretaria Geral da União Geral de Mulheres Palestinas e líder dos Comitês da União de Mulheres Palestinas. Está em prisão administrativa - sem acusação - há 4 meses, com possibilidade de prorrogação por mais tempo.
Khalida Jarrar - Palestina
Membra da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP). Está detida na prisão israelense de Damon desde outubro de 2019. Já havia sido presa várias vezes pelas autoridades de Israel. Várias dessas prisões sem apresentação de acusações.
Sudha Bharadwaj - Índia
Advogada, defensora dos Direitos Humanos. Sudha é parte do movimento operário iniciado nas minas de ferro. Defensora dos direitos do povo Adivasi (indígena) da Índia.
Em 28 de agosto de 2018, cinco defensores de direitos humanos foram presos e acusados sem provas, como se fossem "terroristas".
Gültan Kışanak - Turquia
Líder do Partido da Paz e da Democracia (HDP) do povo curdo na Turquia. Kışanakfoi presa pelo Estado turco e, em fevereiro de 2019, foi condenada a 14 anos e 3 meses de prisão com acusações forjadas por "ser membra de uma organização terrorista" e de "propaganda de uma organização terrorista".
Em solidariedade às companheiras presas por sua luta, propomos realizar as seguintes ações:
· Ação nas redes sociais
Publicação de fotos, vídeos - individuais ou coletivas - com nomes destas companheiras e velas acesas.
Utilizar o Hashtag #LibresLasQueremos e marcar no Twitter e Instagram as embaixadas dos países onde as companheiras estejam presas.
Propomos utilizar a frase final: "Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres".
· Ação simbólica
Entrega de cartas em embaixadas e consulados dos países que mantêm presas as companheiras, exigindo a libertação destas mulheres e de todas as presas políticas do mundo.
· Ações de rua
Concentrações em embaixadas de algum dos países que mantêm presas as companheiras e/ou na embaixada dos Estados Unidos.
"Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres"
#LibresLasQueremos
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