Resumo das reuniões que realizamos em Porto Alegre, no mês de abril
Quando: 11 de abril, das 18:30 às 20h
Local: Sindicato dos Bancários
Presentes: Joana, Cláudia, Angela, Eva, Raquel e Marilise, Justificaram – Eliane, Vânia, Paty e Analine
- Avaliamos o 8 de março em Porto Alegre e Caxias (municípios presentes).
Para as gurias de Porto Alegre a escolha do bairro Restinga foi muito importante não só porque a Marcha de Porto Alegre, realiza pela primeira vez uma atividade num bairro de periferia nesta data, mas também porque realizamos o 8 de março bem no meio da Esplanada da Restinga e lá montamos uma tenda com banca para realizarmos uma oficina sobre o tema da violência. Levamos um folder da Marcha sobre a violência e o folder do 8 de março 2008: Mulheres Feministas Anticapitalistas em Luta Por: Igualdade, Autonomia e Soberania Popular.
A escolha do bairro foi em função de no mês de janeiro a companheira Marlene, militante e delegada do OP, ter sido brutalmente assassinada. A ocorrência deste triste fato levou as mulheres do bairro a se reorganizarem novamente e nós da MMM de Porto Alegre, realizamos pela primeira vez oficina no 8 de março em uma comunidade de periferia. Avaliamos que a atividade foi muito boa e dela resultou que organizaremos com o grupo de mulheres um núcleo da Marcha. O sucesso da atividade também foi o de termos levado um número bom de companheiras da MMM de PoA. Participaram ao todo 26 pessoas. “as mulheres seus direitos, nada menos... aos homens, seus direitos nada mais”
Em Caxias do Sul, o ponto alto das atividades foi a pintura de um muro na cidade, fazendo um contraponto à Festa da Uva que usava só homens nas ilustrações alusivas às festividades deste ano. Lá também as gurias divulgaram uma carta questionando o lema da Campanha da Fraternidade deste ano, que é "Fraternidade e Defesa da Vida". De acordo com a nota, condenar o aborto é "relegar a responsabilidade da maternidade e das relações sexuais somente às mulheres".
- Economia Solidária e a MMM
-> Ângela relatou a participação da Marcha na IV Plenária de EPS que aconteceu em Brasília dia 29 de março, na qual ela foi a delegada representante da MMM-RS. Relata que as mulheres organizadas (muitas da Marcha) produziram um documento que foi distribuído e discutido nos trabalhos em grupo a partir dos eixos definidos para os trabalhos da IV plenária. (já tínhamos enviado este relato noutro informe). No momento da leitura da carta, todas as mulheres foram convidadas a subir no palco. Isso produziu um impacto positivo demonstrando uma enorme maioria de mulheres no plenário. Tudo isso acompanhando com músicas e palavras de ordem. Sobre os resultados, avaliamos como bastante positivo diante do estágio do debate sobre feminismo no interior da economia solidária, quais foram: 50% nas direções nacional e estaduais e criação do GT de Mulheres - Dos 10 grupos de discussão - 05 apresentaram proposta de GT de mulheres e 05 de GT de gênero.
Pontos negativos
A Plenária não conseguiu chegar ao final de todas as votações. Uma enorme celeuma no momento da votação sobre a composição da executiva marcou o encerramento da atividade. A tensão começou quando se aprovou que os movimentos sociais não poderiam fazer parte do Fórum Brasileiro de EPS. Um outro momento posterior, mais tenso, foi no instante da votação de composição da executiva. Existiam duas propostas: 01 - que mantinha a maioria de entidades nacionais na executiva (proposta da atual executiva) e a 02 - que garantia a participação de 70% dos empreendimentos. Na primeira votação, os defensores da proposta 01 não aceitaram a aprovação por contraste dos crachás. Foi pedido contagem dos votos. Na contagem dos votos o número de votantes ultrapassou em 65 votos acima dos 246 - quorum de delegados/as presentes. Isso fez a plenária implodir e assim terminar.
Os fóruns estaduais terão um papel determinante na recomposição do Fórum Brasileiro após esses fatos.
-> Lembramos às gurias presentes, que em nossa reunião de janeiro, tiramos como ação do GT de EPS se encarregar de organizar uma atividade de formação pra dentro da MMM no tema da economia feminista até maio. Para dar início a esta formação, será utilizado o caderno de textos que foi distribuído no Seminário Estadual de Economia, Feminismo e Desenvolvimento em 27 de outubro. O método será a leitura do texto“Diálogos entre a Economia Solidária e Economia Feminista” da Miriam Nobre (para todas as que quiserem). No Fórum Mundial de Educação a MMM RS participará de um painel e organizará uma oficina . Responsáveis: Ângela, Angelisa, Eliane, Joana e Denise. Na 4ª Feira de Economia Solidária do Mercosul – 15ª Feira Estadual de Cooperativismo temos a proposta de organizarmos uma oficina sobre o tema da divisão sexual do trabalho durante o evento. E por último também vamos organizar uma oficina da Marcha no Ened (Encontro Nacional de Estudantes do Direito) que acontecerá também em julho, em Caxias do Sul, onde Cláudia e Raquel ficaram responsáveis por organizar uma oficina.
1º de Maio
Para este ano teremos como eixos: A redução da Jornada de Trabalho sem redução de salários e Contra a Repressão aos Movimentos Sociais realizada pelo Gov. Yeda.
A atividade será Estadual e terá a concentração no Parque da Redenção (Parque Farroupilha). Os temas que vamos pautar é a Corrupção do Detran e a Privatização do Araújo Viana.
- Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe – 25 de julho
O Coletivo de Mulheres Negras estão organizando uma atividade para o dia 25 de julho, no Plenarinho e nos convidam a participar das reuniões de organização que acontecerão às terças (próxima reunião do Coletivo de Mulheres Negras será dia 29 de abril – sala Sarmento Leite – Assembléia Legislativa).
Nós da Marcha queremos fazer uma atividade de formação feminista e então tiramos como indicativo o dia 26 de julho, para não dividirmos o público e organizarmos uma atividade da Marcha.
As responsáveis por organizar a metodologia, dia, local etc, são a Tati, Pathy e Nenê e estão se somando também a Angela Comunal e a Antelina.
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