“Webnário” da Marcha Mundial das Mulheres RS
Por uma educação libertária, não sexista, não
racista e não lesbofóbica.
25/07, das 14h às
16:30h – Plataforma GoogleMeet
Desde 2016 quando o Congresso aprova uma emenda
constitucional de congelamento de investimentos em saúde (SUS) e educação por 20
anos, vemos um ataque direto às instituições de ensino e ao conhecimento
libertário, onde assistimos até gestor queimando livros que ele considerava
“ideológicos”. Pra completar vemos a possibilidade de extinção do Fundeb (Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação), numa aceleração da privatização da educação,
num crescente entreguismo de tudo que é direito público constitucional, expandindo a lógica da financeirização a educação básica.
E o cenário não para de piorar com o avanço do fascismo, do racismo, feminicídios e
da violência institucional. Assistimos a imposição de uma educação militarizada e com
forte influência conservadora, com imposição de doutrinas religiosas
nas falas de representantes dos Ministérios deste governo, falando em escola
sem partido ou ideologia de gênero, educação à distância como única saída, etc. O novo Ministro da Educação de Bolsonaro, Pastor Milton Ribeiro, também demonstra suas ideias obscurantistas acerca dos métodos educacionais, apoia o castigo às crianças e minimizou o feminicídio, alegando que a causa é "paixão".
Neste contexto de Covide-19, é a população
pobre, periférica e negra quem mais sofre em todos os campos. Com a educação que já era difícil
para boa parte de estudantes, agora são justamente estudantes pobres
quem tem mais dificuldade de acompanhar a possibilidade de ensino à distância
num país tão desigual, onde muitas famílias não tem renda suficiente pra comer,
imagina para comprar dados móveis das operadoras que são o exemplo do
capitalismo mais perverso. Em 2020 comemoramos 30 anos do ECA (Estatuto da Criança e Adolescentes), mas quem está protegendo nossas crianças e jovens?
E ainda a precarização de profissionais da educação em
meio à pandemia, parcelamento dos salários, sobrecarga do trabalho doméstico
para muitas mulheres e o fantasma do desemprego com a mercantilização da
educação pública.
Nesta conjuntura a MMM RS, em mais uma atividade da Jornada de Formação Feminista, não poderia deixar de falar na Educação, dentro de uma pedagogia
feminista crítica.
Plataforma GoogleMeet - será enviado um link, 30 min antes do início, apenas para as inscritas.
Programação:
Parte I
1) Educação brasileira no contexto
anti-democratico
Cheron Moretti - educadora
popular e professora universitária; militante feminista da MMM e do Psol
2) A educação que queremo
Alice Gaier, vice- presidente da UEE RS e educadora popular e
Jheiny Carolina -Diretora de Mulheres da UEE RS, militante do Enegrecer e estudante de Geografia na UFSM
Alice Gaier, vice- presidente da UEE RS e educadora popular e
Jheiny Carolina -Diretora de Mulheres da UEE RS, militante do Enegrecer e estudante de Geografia na UFSM
3) O FUNDEB é nosso! -
Pâmela Layla - Diretora de Mulheres da UBES e Estudante do Instituto Federal do Ceará
Pâmela Layla - Diretora de Mulheres da UBES e Estudante do Instituto Federal do Ceará
Debate
Parte II
4) No contexto da Covide-19 como
ficará a vida dos alunos?
Vanessa Gil - educadora,
doutoranda em educação pela Unisinos, militante feminista da MMM RS
5) Educação e as tecnologias no
contexto da pandemia
Regina Brunet – 1ª Vice-presidentada UNE, militante da MMM e Estudante de Filosofia da UFRGS
Regina Brunet – 1ª Vice-presidentada UNE, militante da MMM e Estudante de Filosofia da UFRGS
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