Dia 30 de março é o Dia da Terra Palestina e a data que definimos, no calendário da 5a. Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, para dar visibilidade à luta dos povos pelo seu direito de autodeterminação. Este dia vem à luz dos desafios que a humanidade enfrenta diante da pandemia de coronavírus, na qual as políticas coloniais e os brutais regimes neoliberais começam a entrar em colapso por causa de suas brutais políticas sócioeconômicas. Esta crise expõe a fragilidade dos sistemas de saúde e a falta de proteção social diante da militarização do mundo e da generalização do sistema de consumo centrado nos interesses dos Estados imperialistas.
A Palestina está em estado de quarentena
obrigatória. A ocupação sionista ainda controla e enclausura a Faixa de Gaza,
que enfrenta a possibilidade de uma pandemia quase sem meios para reagir, o que
é um agravante da crise.
O Dia da Terra Palestina acontece, este
ano, depois de o governo dos Estados Unidos anunciar seu plano conjunto com a
ocupação. Chamado de "Deal of the Century" [Acordo do Século], este
acordo confirma a negação dos direitos nacionais do povo palestino e trabalha
para roubar e anexar grandes partes das terras da Cisjordânia, especialmente o
Vale do Jordão. As colônias legislam de fato nesses territórios e procuram
anexá-los ao poder ocupante. Isso significa maior isolamento do povo palestino.
Em Jerusalém há claras políticas de limpeza étnica e a proibição de qualquer
atividade palestina, em um plano claro e declarado de "judaizar" a
cidade e negar sua identidade palestina.
A ocupação sionista, é claro, vai procurar
explorar a preocupação mundial do enfrentamento à epidemia para roubar ainda
mais a terra palestina e enfraquecer a sociedade palestina.
Assim, a solidariedade ao povo palestino no
Dia da Terra deve se concentrar nesses pontos:
-
Solidariedade com o povo palestino em defesa de suas terras
-
Todos os assentamentos são ilegais
-
Levantem o cerco na Faixa de Gaza
-
O povo palestino tem direito à soberania sobre as suas terras
Cheron Moretti: Educadora, feminista da MMM RS, mora em Santa Cruz do Sul, RS
Maysar Hassan Ali El Haya, ativista da Palestina Livre, mora em Porto Alegre RS
Vanessa Gil, socióloga, educadora e militante feminista da MMM RS,
doutorado Unisinos, mora em Porto Alegre, RS
Florencia Guarch,.Doutorado em Ciência Política, mora em Porto Alegre
Ativista e pesquisadora do Mov mulheres do Curdistão, militante feminista da MMM RS
Alice Oliveira Martins, mulher indígena em contexto urbano, mora em Porto Alegre
Ocupação Baronesa Centro de Referência Afroindigena do RS.
Leia também:
Exército sionista de Israel derruba clinica palestina de emergência para lidar com o Corona vírus
http://somostodospalestinos.blogspot.com/2020/03/exercito-sionista-de-israel-derruba.html?m=1http://somostodospalestinos.blogspot.com/2020/03/exercito-sionista-de-israel-derruba.html?m=1
Nenhum comentário:
Postar um comentário