5º
Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres
Dia da Terra Palestina, 30
de março de 2020*
Nesta 5ª Ação internacional
da Marcha Mundial das Mulheres, a luta se fortalece neste dia 30 de março, Dia
da Terra Palestina. Essa data de luta das mulheres pelos seus territórios faz
parte do nosso calendário como uma ação de solidariedade internacionalista a
partir da consciência de que a condição de precariedade da vida de muitos povos
revela a condição de permanência de luta das mulheres desses povos.
Reconhecemos e nos aproximamos das batalhas travadas pelo feminismo
internacionalista que ocorrem além das divisas geográficas.
Sobre aproximações e
urgências: o contexto em que estamos inseridas neste momento pela conjuntura de
confinamento social, causada pela expansão da pandemia do COVID-19, evidencia
as distinções dos povos oprimidos, agudizando as opressões e os territórios
cada vez mais armados e bélicos. Assim, destaca-se a necessidade de ações nesta
luta que visibiliza a discussão e a conscientização da retirada de direitos do
acesso à saúde da população empobrecida.
O Dia da Terra Palestina revela as
condições específicas de como vivem as mulheres palestinas e dos corpos de
palestinas e israelenses que sofrem em meio às disputas políticas que estão sob
a lógica de dominação da guerra. Tal contexto bélico, dentro da sua expansão na
história, é identificado como ações de extrema direita nacionalista que se consolida
na ideologia do sionismo pelo Estado
Islâmico (movimento político de disputa territorial pelo Estado Israelense).
São os corpos e a vida de mulheres
que sofrem violência de diversas formas e, de maneira concreta, quando
enfrentam a militarização e a perseguição política, sofrendo, assim, violência
física e emocional por meio do roubo de suas trajetórias de vida pela
verdadeira paz de existir. Aliás, é da motivação pela paz de existir que as
mulheres curdas seguem resistindo, e não como opção, mas por necessidade.
Nós marchamos e resistimos pela
liberação dos territórios e pela autonomia de uso dos seus próprios bens
comuns: naturais e econômicos. Nós marchamos e resistimos pela desapropriação
dos corpos destas mulheres.
É de extrema importância marcar as
contradições instaladas pelo capitalismo, ou melhor, as do sistema capitalista
patriarcal e racista o qual faz uso da “bandeira da morte” e conceitua como
“Segurança e Paz” para justificar adentrar aos territórios. Como justificativa
promovem e incentivam a indústria armamentista que está instalada nos campos de
batalha e que nada perdem a cada eliminação de vida humana. Chamamos a atenção
para esse discurso insistente dos EUA pela sua expansão colonizadora ainda
presente como uma prática da morte que pouco importa o peso real da violência
provocada nas suas sanções imperialistas.
Nesta 5ª Ação Internacional da MMM,
voltamos a demarcar que estamos todas em solidariedade às mulheres palestinas,
curdas, saharaui, venezuelanas, bolivianas, quilombolas e indígenas. Em memória
dos povos originários e das mulheres dos povos originários os quais resistem
retomando novos fôlegos de luta contra o imperialismo neoliberal que é
hipócrita nas suas chancelas coloniais, ou seja, que faz da sua expansão uma
marca. Esse é o seu modo de prática na eliminação dos seus diferentes: por meio
de guerras, da promoção do medo e de um estado de controle.
Por isso nossa indignação
reforça que devemos resistir e que marchamos pelo direito dos povos terem a sua
própria voz e não mais representados, em uma escala global, pelos interesses
monetários.
Nós resistimos às sanções
imperialistas, à invisibilidade do que acontece nos territórios, ao isolamento
diante da falta de consciência que se debruça no imperialismo colonialista, à
organização mundial dos interesses no comércio, e ao fim dos “check points” que
impedem a livre circulação do povo palestino.
Solidariedade,
fortalecimento e resistência frente ao extermínio da diversidade étnica.
Resistimos para viver! Marchamos para transformar!
*Por Thayane C. Do Nascimento,
cientista social e militante da Marcha Mundial das Mulheres no Rio Grande do
Sul, mora em Erexim-RS.
5ª
Acción Internacional de la Marcha Mundial de las Mujeres
Día de la tierra Palestina”, 30 de marzo de 2020*
(traduzido por Juliana Battisti)
(traduzido por Juliana Battisti)
En esta 5ª acción
internacional de la Marcha Mundial de las Mujeres, la lucha se fortalece este
30 de marzo, Día de la Tierra Palestina. Esta fecha de lucha de las mujeres por
sus territorios forma parte de nuestro calendario como una acción de
solidaridad internacionalista basada en la conciencia de que la condición
precaria de la vida de muchos pueblos revela la condición continua de la lucha
de las mujeres de estos pueblos. Reconocemos y nos acercamos a las batallas
emprendidas por el feminismo internacionalista que tienen lugar más allá de las
fronteras geográficas.
Sobre aproximaciones y
urgencias: el contexto en el que estamos insertadas en este momento por la
coyuntura del confinamiento social, causada por la expansión de la pandemia de
COVID-19, destaca las distinciones de los pueblos oprimidos, agravando las
opresiones y los territorios cada vez más armados y guerreros. Por lo tanto,
existe la necesidad de acciones en esta lucha que hagan visible la discusión y
la concienciación de la retirada de los derechos del acceso a la salud de la
población empobrecida.
El Día de la Tierra de Palestina
revela las condiciones específicas de cómo viven las mujeres palestinas y los
cuerpos de las mujeres palestinas e israelíes que sufren en medio de disputas
políticas que están bajo la lógica del dominio de la guerra. Tal contexto
bélico, dentro de su expansión en la historia, se identifica como acciones de
extrema derecha nacionalista que se consolida en la ideología del sionismo por
el Estado Islámico (movimiento político de disputa territorial por el Estado
israelí).
Son los cuerpos y las vidas de las
mujeres quienes sufren violencia de diferentes maneras y, de modo concreto,
cuando enfrentan la militarización y la persecución política, sufriendo
violencia física y emocional mediante el robo de sus trayectorias de vida para
la verdadera paz de la existencia. Además, es la motivación para la paz de la
existencia que las mujeres kurdas continúan resistiendo, no como una opción,
sino por necesidad.
Marchamos y resistimos por
la liberación de los territorios y por la autonomía de uso de sus propios
bienes comunes: naturales y económicos. Marchamos y resistimos por la
expropiación de los cuerpos de estas mujeres.
Es extremadamente importante
destacar las contradicciones instaladas por el capitalismo, o más bien, las del
sistema capitalista patriarcal y racista que utiliza la "bandera de la
muerte" y la conceptualiza como "Seguridad y Paz" para
justificar la intrusión a los territorios. Como justificación, promueven y fomentan
la industria de armas que se instala en los campos de batalla y que no pierde
nada con cada eliminación de vida humana. Llamamos la atención sobre este
discurso insistente de los EE. UU. por su expansión colonizadora todavía
presente como una práctica de muerte que no se importa con el peso real de la
violencia provocada en sus sanciones imperialistas.
Esta 5ª Acción Internacional de la
MMM señala que todos somos solidarios con las mujeres palestinas, kurdas,
saharauis, venezolanas, bolivianas, quilombolas e indígenas. En memoria de los
pueblos originales y de las mujeres de los pueblos indígenas que resisten a
tomar nuevos alientos de lucha contra el imperialismo neoliberal que es
hipócrita en sus sellos coloniales, es decir, que hace que su expansión sea una
marca. Este es su método de práctica para eliminar los diferentes: mediante las
guerras, la promoción del miedo y un estado de control.
Es por eso que nuestra
indignación refuerza que debemos resistir y que marchemos por el derecho que
los pueblos tengan su propia voz y ya no estén representados, en escala global,
por intereses monetarios.
Resistimos
a las sanciones imperialistas, a la invisibilidad de lo que sucede en los
territorios, al aislamiento ante la falta de conciencia que se deriva del imperialismo
colonialista, a la organización mundial de intereses en el comercio y el fin de
los "check points" que impiden la libre circulación del pueblo
palestino
Solidaridad,
fortalecimiento y resistencia ante al exterminio de la diversidad étnica. ¡Resistimos
para vivir! ¡Marchamos para transformar!
*Por Thayane C. Do Nascimento,
científica social y activista de la Marcha Mundial de las Mujeres en Rio Grande
do Sul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário