Desde o início da pandemia, são os movimentos sociais que tem denunciado o governo genocida de Bolsonaro, ao mesmo tempo em que se articula em rede para diminuir o sofrimento e privação de quem mais precisa.
Nós da Marcha Mundial das Mulheres somos parte da organização de ações de solidariedade
e de uma campanha pela taxação das fortunas, que é parte de uma luta
por justiça tributária. Tudo isso conectado à luta internacional pelo
desmantelamento do modelo capitalista neoliberal nas suas dimensões de
classe, raça, do patriarcado, da exploração da natureza e do
colonialismo.
Aqui vamos postar algumas iniciativas que estão acontecendo no RS:
- Em Porto Alegre,
na Ocupação Baronesa e Ocupação Zumbi dos Palmares.
Envolvendo várias parcerias (Associação Defensoria Pública, Kizomba e MMM), onde a MMM era uma das organizações, conseguimos arrecadar o equivalente a 300 cestas básicas para a
Ocupação Zumbi dos Palmares. Também fizemos doação de material de higiene e máscaras laváveis da MMM, para as mulheres, com uma frase para o enfrentamento à violência.
Envolvidas: Livia, Alice, Hellen
Ocupação Zumbi dos Palmares. Também fizemos doação de material de higiene e máscaras laváveis da MMM, para as mulheres, com uma frase para o enfrentamento à violência.
Envolvidas: Livia, Alice, Hellen
Ocupação Baronesa -Estamos arrecadando alimentos, material de higiene e fraldas infantis, além de incentivar o depósito em conta da própria liderança das mulheres indígenas (Alice Guarani) para comprar itens que não chegam pelas doações. Também fizemos a entrega de 60 kg de cebolas, doadas pelo NAT, MST e MTST para várias comunidades. Fizemos a entrega ainda de sabões feitos no quilombo do Sopapo, junto com as máscaras e um folheto com telefones para as mulheres acessarem em caso de violência doméstica. Esta iniciatica com os sabões foi inspirada nas ações de Farroupilha.
Envolvidas: Alice de Kayowá, Isabel, Gabriela, Cláudia.
Morro da Cruz (bairro São José) - Ação solidária de distribuição de alimentos, roupas e calçados
Atendemos diretamente 40 famílias chefiadas por mulheres de baixa renda e desempregadas.
Distribuímos no início de junho, 20 cestas básicas. Algumas mulheres dividiram os produtos entre elas já que não conseguimos doação suficiente para distribuição de cestas completas para todas as famílias. A ação de solidariedade foi em parceria com o Sindicato dos bancários de porto alegre.
Na segunda ação distribuímos 20 sacolas com alimentos de origem da agricultura familiar referente a campanha É tempo de Cuidar do MST que distribuiu toneladas de alimentos para comunidades em Porto Alegre no dia nacional de mobilização Fora Bolsonaro.
A distribuição de alimentos, roupas e calçados para as mulheres e crianças acontece de forma permanente conforme doações que recebemos.
Temos presenciado a ausência do governo na assistência da população, a miséria e abandono estão se alastrando nas comunidades mais pobres. A solidariedade entre as mulheres que dividiram os produtos na primeira ação é o combustível para seguirmos lutando. Estamos em processo de organização de uma rede de solidariedade entre estas mulheres para que possamos desenvolver com elas a questão da geração de renda.
Envolvida: Any Moraes
- Em Farroupilha, as marchantes em parceria com a Associação cultural e o Crass da serra, estão produzindo sabão em barra para doações na região bem como recolhimento de alimento e roupas. No sabão elas embalam com um papel onde tem informações sobre violência doméstica e números para ligar aos serviços local. Elas estão fazendo máscaras caseiras e irão confeccionar uma cartilha sobre como acessar os serviços de saúde e o SUS. Elas vão entregar um kit com o sabão, máscaras e cartilhas.
Envolvida: Ana Paula Soares
- Em Alvorada, as marchantes em parceria com outras mulheres organizaram o coletivo É as guria! como rede de apoio a mães solo em maio a pandemia. Envolvida: Josi Arruda
- Em Esteio, estão realizando rede solidária para auxiliar mães das Periferias, com um projeto mães da periferia, montamos uma rede solidária entre sociedade civil, comércio e mercados, e alguns profissionais como psicóloga, e pedagoga. Estamos atendendo prioritariamente mães, com distribuição de alimentos, higiene e limpeza, orientações em caso violência doméstica. E agora vamos dar início ao fomento dos serviços que algumas produzem.
Envolvida: Janaína dos Santos
Também tem uma página no face Mães da periferia
https://www.facebook.com/114679663573632/posts/125231265851805/
- Em Bagé, as marchantes
estão numa campanha de mulheres para mulheres, com prioridade para as que estão
em vulnerabilidade social, carentes, ajudando com alimentação, calçados,
alimentos, cobertores, ajudando no preenchimento do cadastro da renda
emergencial e ajudando as que estão em situação de violência a sair de casa ou
registro da ocorrência e medidas protetivas.
Envolvida: Lélia Quadros
Envolvida: Lélia Quadros
- Em São Leopoldo,
as marchantes do núcleo Rosas e Margaridas junto das mulheres da Ocupação
Feminista, estão recolhendo alimentos e roupas para doação. A Ocupação
Feminista tem sido um ponto de referência para ação. Também estão organizando
um festival cultural Viva Nos Queremos com protagonismo das mulheres artistas e
trabalhadoras independentes da cidade para divulgar seus trabalhos.
Envolvida:
Envolvida:
- Em Livramento as marchantes estão envolvidas também em ações locais.Flávia Retamar
No dia 30, das 14h às 16h, aconteceu um debate nacional ao vivo colocando as resistências e alternativas feministas para enfrentar o contexto de crise. O debate está disponível no Youtube da Marcha (www.youtube.com/c/
PS: os vídeos estão sem edição
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