quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS NÚCLEOS DA MMM RS Circular interna orientadora - Jan/2021

 


AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS NÚCLEOS DA MMM RS

Circular interna orientadora - Jan/2021

 

Marchantes, como primeira atividade auto organizada do ano de 2021, a coordenação da executiva estadual convoca todos os núcleos do RS a se reunirem de forma virtual com objetivo de nos reencontrarmos e nos reorganizamos para mais um ano de luta que temos pela frente, repleto de agendas e desafios. Convocamos que este encontro tenha como tema de debate a CULTURA.

Está chegando o feriado de CARNAVAL, mas infelizmente não poderemos estar nas ruas festejando nossa cultura em função da pandemia pelo Covid-19. O setor da cultura foi um dos primeiros e mais impactados frente a esta crise sanitária e política que vivemos. Além disso, sistematicamente, vemos a desvalorização da cultura brasileira e afro-brasileira e das trabalhadoras e trabalhadores desse setor por parte do governo federal na figura do Jair Bolsonaro como presidente, também desde o golpe ocorrido em 2016 quando Temer assumiu a presidência e extinguiu o Ministério da Cultura.

Há décadas as feministas denunciam a problemática da objetificação dos corpos das mulheres como marketing para fomentar o turismo em nosso país neste período do carnaval, principalmente os corpos das mulheres negras.

 


PROPOSTA DE ATIVIDADE

Reencontro virtual dos núcleos para debate sobre CULTURA e auto-organização do espaço coletivo. A duração e o formato do debate (conversa livre, presença de convidadas com exposições, etc) podem ser escolhidos conforme for melhor para cada realidade local.

Para facilitar e fomentar a atividade organizamos alguns núcleos de forma agrupada e regionalizada como, por exemplo, região da serra e da campanha.

Lembramos que em breve é o Dia Internacional de Luta das Mulheres, no dia 8 de março, e com esta atividade de reencontro também pretendemos fortalecer nossa rede feminista para pensarmos juntas nossa atuação no 8M.

A data máxima para ocorrerem as atividades é até dia 08 de fevereiro.  

 

Para o debate, pensamos em algumas questões que podem ajudar a orientar as ideias:

  1. O que é cultura e sua importância na construção da subjetividade.
  2. Porque dissemos Cultura do Estupro? E porque estupro, assédio e violência devem deixar de ser uma prática em nossa cultura?
  3. Objetificação do corpo da mulher como mercadoria turística; racismo e patriarcado, e a manifestação através da linguagem artística.
  4. Como podemos pensar ações, utilizando expressões artisticas e intervenções politico-culturais sob perspectiva anticapitalista, feminista, antirracista e antilgbtfóbico, para inserção e intervenção feminista nos espaços na sua região? 
  5. Fora Bolsonaro como garantia de direito à Cultura, MINC (Ministério da Cultura) e Lei Aldir Blanc.

 

Texto publicado pela SOF-Sempreviva Organização Feminista  “A Cultura das Mulheres Mudam o Mundo” do livro Reflexões e Práticas de Transformação Feminista (página 75, ano 2015) para ajudar no debate. As companheiras podem recomendar a leitura ou até mesmo enviar as demais antes da atividade, como preparação para o debate.

(http://www.sof.org.br/wp-content/uploads/2016/01/reflex%C3%B5esepraticasdetransforma%C3%A7%C3%A3ofeminista-1.pdf)

 

Vídeo “Nosso Corpo nos Pertence?” produzido pela SOF apresenta reflexões feministas sobre a mercantilização do corpo e da vida das mulheres, sobre a construção social da sexualidade e a prostituição. Disponível no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=UvS4hwSa8So&feature=youtu.be)

 

Após as atividades, a coordenação da executiva irá reunir os relatos para elaborar um documento estadual para ser lançado junto ao feriado do carnaval (16/02), acompanhado de card. Vamos pensar coletivamente frases relacionadas a cultura e ao carnaval que representem nossa política feminista para montarmos um ou mais cards, então as companheiras nesse momento juntas podem ir elaborando frases e ideias para lançarmos com a nossa publicação.

 




SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!

#FORABOLSONARO

#FORABOLSONARO

#FORABOLSONARO

Novos Cadernos Sempreviva sobre capitalismo digital e economia feminista estão disponíveis para leitura gratuita

Os Cadernos Sempreviva existem desde 1997,  com o objetivo de reunir debates feministas e sistematizar as reflexões e ações das mulheres em movimento no Brasil e no mundo. “Capitalismo digital, comunicação e construção de movimento” e “Neoliberalismo, trabalho e democracia” são os títulos das novas edições dos Cadernos Sempreviva, produzidos pela SOF em 2020 e lançados agora neste início de 2021.

Os Cadernos levam o mesmo subtítulo, “Trilhas Feministas”, porque foram elaboradas em movimento, sistematizando práticas e reflexões a partir do feminismo, e trazem debates sobre comunicação, capitalismo digital, economia, neoliberalismo e democracia. 2020 foi o ano que a vida das mulheres foi agressivamente impactada pela covid-19, o que demandou muito esforço coletivo para sustentar a vida em meio à crise sistêmica impulsionada pela pandemia. As publicações são frutos dos ciclos de debates e formação virtual que a SOF realizou virtualmente, junto com companheiras da Marcha Mundial das Mulheres. Os encontros debateram os novos desafios impostos à vida das mulheres pelo capitalismo neoliberal, racista e patriarcal e as armadilhas de suas “inovações”. Junto à crítica a esse modelo de exploração, acumulação e apropriação da vida humana e da natureza, está a elaboração de alternativas feministas, pautadas pela igualdade e pela necessidade de colocar a vida no centro.

A pandemia escancarou e aprofundou as desigualdades. No volume “Neoliberalismo, trabalho e democracia” as autoras Clarisse Goulart Paradis, Franciléia Paula de Castro, Mariana Lacerda, Marilane Teixeira, Miriam Nobre, Nalu Faria e Sarah Luiza de Souza Moreira respondem a esse cenário e recuperam as reflexões já elaboradas a partir da economia feminista para analisar as dinâmicas de precarização da sociedade aprofundadas pela covid-19. A partir de uma lente que enxerga as ações das mulheres para manutenção da vida como atividade econômica, os textos mostram que “recuperar a economia” não significa recuperar os cofres das grandes empresas; e sim apontar para uma economia de regeneração da vida, da biodiversidade e das comunidades como aposta política.

Já no caderno “Capitalismo digital, comunicação e construção de movimento”, os textos de Adriana Vieira das Graças, Fabiana de Oliveira Benedito, Helena Zelic, Natália Lobo, Renata Moreno e Silvia Ribeiro buscam revelar mecanismos do capitalismo digital que atacam os processos de emancipação dos povos. Os textos formam, juntos, uma crítica às dinâmicas tecnológicas de mercado que adentram o cotidiano, no trabalho e na vida das mulheres, do campo e da cidade. A soberania alimentar; a recusa das propriedades privadas, sejam materiais ou digitais; e o direito à informação são alguns dos pilares para a construção de possibilidades e alternativas na disputa contra o capitalismo digital.

Juntos, os artigos reunidos nos Cadernos Sempreviva insistem na necessidade de enfrentar a emergência sem perder o horizonte da transformação social. Transformar a economia a partir do feminismo caminha lado a lado com a recuperação e a radicalização da democracia, e marca as trilhas feministas que seguimos percorrendo.

Os dois Cadernos estão disponíveis gratuitamente em PDF ou no formato e-book. A versão impressa pode ser comprada com a livraria da Editora Expressão Popular pelo site. E os assinantes do clube do livro da Expressão Popular receberão os novos cadernos nos meses de janeiro e fevereiro!

PARA FAZER DOWNLOAD GRATUITAMENTE:

  • Caderno Sempreviva “Capitalismo digital, comunicação e construção de movimento – Trilhas Feministas”
    Autoras: Adriana Vieira das Graças, Fabiana de Oliveira Benedito, Helena Zelic, Natália Lobo, Renata Moreno e Silvia Ribeiro

    Clique no link em cima dos formatos para baixar:
  • formato PDF
  • formato e-PUB
  • Caderno Sempreviva “Neoliberalismo, trabalho e democracia – Trilhas Feministas”
    Autoras: Clarisse Goulart Paradis, Franciléia Paula de Castro, Mariana Lacerda, Marilane Teixeira, Miriam Nobre, Nalu Faria e Sarah Luiza de Souza Moreira

    Clique no link em cima dos formatos para baixar:
  • formato PDF
  • formato e-PUB

Publicação: Sempreviva Organização Feminista
Apoio: Fundação Heinrich Boll Brasil

Ouça os programas de áudio sobre as publicações:

  • F

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Capire é o novo portal internacional de comunicação feminista!

LOGO horizontal jpegA comunicação é um dos pontos chave para a Marcha Mundial das Mulheres. Juntamente aos nossos aliados, temos participado de iniciativas conjuntas para criar uma comunicação feminista e popular, que visibilize as alternativas das mulheres e dos povos por todo o mundo e dispute a hegemonia na sociedade. 

Nesse sentido, no dia 6 de Janeiro de 2020 foi lançado este projeto: Capire.

Capire significa "compreender". Pelos olhares e vozes das mulheres compreendemos o mundo. Com o feminismo o transformamos! Os textos e materiais multimídia de Capire se organizam em seis eixos temáticos: movimento, economia feminista, justiça ambiental, soberania alimentar, desmilitarização e autonomia. Publicamos todo o conteúdo em inglês, espanhol, francês e português.

Iniciativa internacional da Marcha Mundial das Mulheres e parceiros como uma ferramenta de comunicação para ecoar as vozes das mulheres em movimento, visibilizar as lutas e processos organizativos nos territórios, fortalecer referências locais e internacionais do feminismo popular, anticapitalista e antirracista.

Capire será mais um portal onde os diferentes processos de feminismo anti-capitalista e anti-racista convergirão. Entrevistas, materiais audiovisuais, textos, reflexões, histórias de experiências, expressões culturais de mulheres em diferentes partes do mundo, tudo isso num só lugar.

Os materiais a serem publicados no Capire serão organizados em torno de seis eixos temáticos: movimento, economia feminista, justiça ambiental, soberania alimentar, desmilitarização e autonomia. Os eixos guiam toda a construção do portal, desde o seu conteúdo até à sua identidade visual.

O objetivo deste projeto é tornar visível na Internet a ação das mulheres que resistem e constroem alternativas nos seus territórios, de modo que nossas ações e reflexões cheguem a mais pessoas. Precisamente por esta razão, todo o conteúdo estará em quatro línguas: inglês, espanhol, francês e português.

Capire será produzido com a contribuição das próprias mulheres, razão pela qual existem parceiros em todas as regiões atentas à organização dos materiais e à transmissão dos seus processos locais. Existe também um endereço de correio eletrônico para receber sugestões de temas e contribuições: info@capiremov.org

Vamos começar o ano de 2021 com textos e vídeos produzidos por mulheres de todo o mundo. Confira em: www.capiremov.org.

As redes sociais do Capire já estão em funcionamento, por isso não se esqueça de se juntar a elas: Instagram, Facebook, twitter. Além disso, inscreva-se nas nossas listas de e-mail e telegram.

Seguimos construindo uma comunicação feminista e popular, procurando ensinar a todo o mundo sobre as ações feministas das mulheres em suas regiões.  Participe desta iniciativa conosco: compartilhe com suas companheiras e companheiros!


Quem somoshttps://capiremov.org/quem-somos/



Acesse agora www.capiremov.org e leia: 

::: Mulheres cubanas organizando a solidariedade e o anti-imperialismo
Fazemos nossa denúncia revolucionária e de vanguarda para um processo de transformação e para conseguirmos nos libertar do domínio imperialista | Análise por Elpidia Moreno

::: Ocupação colonial e patriarcado na Palestina
"Estamos fazendo da luta feminista uma fonte primária para as lutas dos povos pela libertação" | Entrevista com Ruba Odeh

::: Mulheres construindo soberania alimentar na África
Sefu Sani, da Marcha Mundial das Mulheres no Quênia, fala sobre o que é necessário para os países africanos alcançarem a soberania alimentar | Análise por Sefu Sani

::: País do impossível: a organização popular contra o bloqueio na Venezuela
O que significa, para a vida das mulheres, o bloqueio e a guerra não convencional na Venezuela | Análise por Alejandra Laprea

::: As lutas nos EUA contra o trumpismo, o racismo e o patriarcado
"A pandemia nos mostrou que temos de escolher se continuaremos nessa tendência de autoritarismo global ou se construiremos uma coisa totalmente nova" | Entrevista com Cindy Wiesner

::: Sustentar a vida na última colônia da África
As mulheres estão utilizando seu conhecimento político e cultural para seguir em frente e libertar o Saara Ocidental | Análise por Najat Khayya

::: Democracia e poder popular na América Latina
Em vídeo, Danixa Navarro, Laura Capote e Lupe Perez falam sobre a participação das mulheres nos processos de mobilização. | Assista

::: Uma Escola Feminista Internacional em construção
Uma ferramenta que contribui com a aliança entre os movimentos e com a construção de sínteses transformadoras entre as mulheres | Relato de experiência com Nalu Faria e Sandra Morán


Leia também os poemas “Mulher exausta”, de L’Encre des Étoiles, e "Síntese II" (poemas de Bukavu)", de Judite Canha Fernandes. E assista os vídeos da série de animações "Crítica feminista ao poder corporativo".


Repasse esse e-mail! Se você ainda não faz parte de nossa lista de e-mails, se inscreva e nos acompanhe também nas redes sociais (@capiremov). Precisamos do apoio de todo mundo para divulgar e ampliar o portal Capire!

Boletim | Telegram | info@capiremov.org
Facebook | Twitter | Instagram | YouTube

Capire é uma iniciativa da Marcha Mundial das Mulheres, em diálogo com as mulheres de movimentos aliados, como a Via Campesina e Amigos da Terra Internacional, e com as organizações que fazem parte do projeto Fortalecendo os Feminismos Populares.


Acompanhe o portal Capire nas redes sociais:

Instagram – https://www.instagram.com/capiremov/
Facebook: https://www.facebook.com/capiremov
Twitter: https://twitter.com/CapireMov
Youtube: Capire
Lista de transmissão no Telegram: t.me/capiremov_pt
Boletim: https://capiremovportugues.substack.com/p/coming-soon