domingo, 28 de março de 2021

Roda de Conversa sobre racismo encerra as atividades do mês de março da MMM RS

 



Encerrando a agenda do mês dedicado à mulher, a Marcha Mundial das Mulheres do RS optou por desenvolver uma atividade ligada à questão racial

✊🏿. Assim, no sábado, dia 27, das 14h às 16h, foi organizada uma Roda de Conversa, com o tema "Racismo e as Subjetividades - nossas lutas antirracistas e anticoloniais."
O evento contou com 29 participantes, com expressiva participação do interior e também de outros estados. A convidada foi Bruna Letícia, com a mediação e intervenção culturais de Cláudia Prates e Jheiny Carolina, visando principalmente a construção de uma sociedade livre do sistema capitalista, racista, patriarcal, machista e LGBTQfóbico.
Bruna Letícia iniciou com a apresentação de seu currículo e após, explanou sobre a literatura que tem como referência: Bell Hooks e Franz Fanon. Bruna discorreu principalmente sobre a obra "Olhares Negros Raça e Representação", e explicou a importância da feminista, professora, ativista de movimento social dos Estados Unidos. Sobre Fratz Fanon falou sobre a obra Pele Negra e Máscaras Brancas.
As companheiras colocaram suas posições principalmente nas políticas públicas que não tem chegado na ponta, sendo que as mulheres negras são as mais prejudicadas.
A atividade foi encerrada com a reafirmação da MMM como um espaço de aprendizagem, troca e afetividade no exercício de nossa militância.
Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres! ♀
(Texto: Jeanice Ramos e Bruna Letícia)


1) Em breve será disponibilizada um caderno de formação com o conteúdo abordado na Roda de Conversa
2) Foi assumido compromisso da realização da 2ª Roda de Conversa em data a ser definida pela coordenação da MMM RS

sexta-feira, 26 de março de 2021

Nota de solidariedade às Vereadoras do PT de Caxias do Sul


Nós mulheres trabalhadoras, ativistas políticas de partidos, sindicatos e comunidades. Feministas antirracistas, jovens, mães, filhas, irmãs, avós, amigas, companheiras de causas e lutas. Negras e não negras, indígenas e de qualquer outro grupo étnico racial que juntas, se levantam contra todas as opressões. Em mais um dia de dor vivida por milhares de pessoas que tem seus familiares vítimas da pandemia, assistimos as mulheres negras, jovens e feministas, vereadoras de Caxias do Sul, sendo ameaçadas pelo vírus simbólico e violento do RACISMO e do MACHISMO instalado nas estruturas de poder de norte a sul do Brasil. Esse vírus, tão letal, tem sido enfrentado pelas mulheres do mundo a muito tempo. Nos dias de hoje é fortalecido por discursos e práticas misóginas tendo como expoentes políticos que por hora ocupam o topo do poder na república. Quem ameaça as mulheres sente-se protegido pelo discurso de ódio espalhados e alimentado em nosso país.

Nos levantamos em solidariedade feminista às Vereadoras do Partido dos Trabalhadores em Caxias do Sul ameaçadas de morte por exigirem respeito e segurança nas seções da Câmara, por fazerem a luta pela vida, vacina e renda básica para a população mais vulnerável. A posição política, regimentalmente correta, da vereadora Denise – exigindo que fosse proibido o porte de arma por um vereador no recinto da Câmara – foi o pretexto usado para desencadear uma reação violenta, misógina e de ameaça às vidas das parlamentares nas redes sociais.

Repudiamos toda e qualquer ameaça contra as mulheres em qualquer lugar, incluindo os espaços de poder como os parlamentos. Denunciamos os ameaçadores covardes que pensam serem superiores às mulheres. Exigimos providências imediatas por parte das autoridades competentes. Exigimos segurança e proteção à integridade física e mental das vítimas. Empenhamos nossa solidariedade às nossas companheiras Estela Balardin e Denise Pessoa, seus familiares e colegas. Gritamos com todas as vozes: Não tenham medo! Estamos com vocês. No lugar de armas queremos livros, no lugar de ódio queremos diálogo e debate franco e aberto. 

Gritamos com todas as vozes: MACHISTAS RACISTAS NÃO PASSARÃO!!

Rio Grande do Sul, 26 de março de 2021.

As militantes da Marcha Mundial das Mulheres entregam a Nota 
para a Vereadora Estela Balardin na tarde de 26/março/2021.


Assinam esta Nota:


Movimentos, entidades e coletivos:


Marcha Mundial das Mulheres

Frente Parlamentar de Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres da ALERS

Rede de Economia Solidária Feminista - RESF/RS 

KIZOMBA - Por uma Nova Cultura Política

Movimento Fora da Ordem

Coletivo Feminista Elza Soares

Coletivo Estadual de Mulheres do PT/RS

Coletivo Municipal de Mulheres do PT de Porto Alegre

Força Tarefa de Combate aos Feminicídios no RS

Coletivo Mulheres de Fronteira - Jaguarão/RS

União Brasileira de Mulheres RS

Movimento de Mulheres Camponesas do RS

Amigos da Terra Brasil

Coletivo Pela Vida das Mulheres e Meninas - Cachoeirinha/RS

Fórum de Mulheres Feministas de Viamão.

Secretaria da Mulher Trabalhadora CUT/RS

GT Mulher da Associação dos Servidores da Universidade Federal do RS - ASSUFRGS

União Estadual dos Estudantes RS - UEE/RS Aliança Feminismo Popular RS


Mandatos:

Deputada Estadual Sofia Cavedon PT/RS

Vereador Jonas Reis PT - Porto Alegre/RS

Vereadora Ana Affonso PT - São Leopoldo/RS e Vice presidenta do PT/RS

Mandata Plural e Engajada da Vereadora Daiana Santos PCdoB - Porto Alegre/RS

Gabinete Popular Bruna Rodrigues PCdoB - Porto Alegre/RS

Mandato Compartilhado Vereador Lisandro Lenz Jaguarão/RS

Vereadora Laura Sito PT - Porto Alegre/RS

Deputado Federal Paulo Pimenta

Deputado Federal Elvino Bohn Gass
Deputado Estadual Jeferson Fernandes

Deputado Estadual Pepe Vargas

Deputada Federal Maria do Rosário Nunes

Vereadora Reginete Bispo - Porto Alegre RS

Vereadora  Regininha (PT) - Rio Grande RS.

Vereadora Lins Robalo - São Borja/RS

Vereadora Caren Constâncio, Bagé/RS

Vereadora Cira Kaufmann Vera Cruz/RS

Marina Callegaro Vereadora PT Santa Maria/RS

Vereadora Jussara Rodrigues de Andrade PT Ibirubá/RS

Deputado Estadual Edgar Pretto PT/RS

Vereadora Maria Eunice Dias Wolf PT Canoas/RS


Feministas e apoiadores:

Júlia Lanz Monteiro - Jornalista

Ariane leitão - advogada

Elisiane de Fátima Jahn - pesquisadora popular

Misiara Oliveira- Executiva Nacional do PT

Telia Negrão  - Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe

Elisabeth Baron Di Giacomo - Cozinheira - Coletivo Feminino Plural

Estela Oliveira da Silva - PLP / THEMIS

Telassim Lewandowski - Coletivo Feminino Plural

Fátima Soares - Federação da Alimentação RS

Renata Rodrigues - Sec. Finanças PT POA/ Membra Coletivo Elis Vive

Leonita de Carvalho - Assessora do Senador Paulo Paim

Roseli Lacorte Sansonovicz - Assessoria Comunitária

Eglê Kohlrausch - enfermeira, professora/UFRGS

Ana Paula Rosa dos Santos - socióloga

Cris Medeiros - Vereadora suplente PT/Porto Alegre - Conselheira Tutelar

Lurdes Santin - Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos

Suelen Aires Gonçalves - Secretária de Mulheres do PT/RS

Maria Lisiane Quevedo Cunha - Sec. De Organização do PT de Salvador das Missões

Mara Sasso -  professora e ambientalista

Alessandra Pereira de Andrade - Coletivo de Proteção à Infância Voz Materna.

Stela Pastore – Coletivo Querela – Jornalistas Feministas

Diná Lessa Bandeira - Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas/ Gamp

Teresa Cristina Bruel- Coletivo Feminino Plural

Leila Dalpiaz de Mattos - professora / Socióloga - Coletivo Feminino Plural

Josieli Minosso Lamana Miorin - Coletivo Sobre Elas

Geanine Bolzan Cogo - Coletivo Sobre Elas/Santiago

Ana Caroline Jardim - Setorial de Mulheres PSOL/ Pelotas. Sindjus RS

Lauren Silveira Farias - Movimento das Surdas Feministas do Brasil - MOSFB

Niara de Oliveira - Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors

Estela Vilanova – Coletivo Em Movimento - Viamão

Karen Lose - Coordenadora Executiva do Comitê Gaúcho Impulsor do HeForShe 

Sanny Figueiredo - Coletivo Grupo Cultural Atitude em Movimento Esteio

Leila Lopes – Rede Nacional da Promoção e Controle Social da Saúde, cultura e direitos de LésBIcas Negras- REDE SAPATÀ

Beatris Souza- Assmusol. Associação de mulheres solidária da Grande Cruzeiro - PoA RS- União de vilas da Grande Cruzeiro

Iaraci de Souza Silva - Multiartista na Educação antirracista e antimisógina e professora na Rede municipal de Porto Alegre RS

Denise Argemi - Estados Generais das Mulheres do Brasil

Mariza Iracet.Advogada.Coletivo Feminino Plural

Maria Ester Marques Cesar, coletivo feminino plural

Naura Cardoso,  PLP em parceria com Themis.

Neusa Heinzelmann - Coletivo Feminino Plural

Mirian Gizele Medeiros Weber - Psicóloga, Sanitarista, Psicopedagoga

Noris Leal - Secretária de Mulheres do PT Pelotas

Adelaide Klein - Coletivo 8 de Março Gravataí            

Denise Regina Lisboa Sant Ana - Fórum das Mulheres Feministas de Viamão

Abgail Pereira - Gabinete Senador Paulo  Paim 

Gina Hermann- MNCP (movimento nacional das cidadãs positivas)

Ana Cruz - Secretária da Mulher Trabalhadora do CUT/RS

Regina Brunet - 1ª Vice Presidenta da UNE Gabriela Oliveira da Cunha - Engenheira Ambiental e Sanitarista Flávia Rosângela Ortiz Retamar - assessora parlamentar

Maria do Carmo Duarte de Bittencourt - Educadora e Assessora Parlamentar

Ewelin Canizares - Movimento Feminista de Mulheres com Deficiência Inclusivas

Maria Celeste Silva - Presidenta do PT Porto Alegre/RS








domingo, 21 de março de 2021

Webinário internacional da Marcha Mundial das Mulheres

 



"Resistência e solidariedades feminista ao redor do mundo" é o segundo webinário internacional realizado pela Marcha Mundial das Mulheres e pelo portal Capire para conectar, visibilizar e discutir as lutas travadas neste Dia Internacional de Luta das Mulheres. As contribuições de mulheres de cada região do mundo irão organizar perspectivas para uma agenda feminista, anticapitalista e antirracista para enfrentar esse contexto global de pandemia, neoliberalismo e desigualdades.


\uD83D\uDCF2 O evento acontecerá pela plataforma Zoom, no dia 23 de março às 11h (Brasil).


Haverá tradução simultânea para português, inglês, francês e espanhol. 

 

Inscreva-se: bit.ly/23-03-2021





Resistimos para viver, Marchamos para transformar

sábado, 20 de março de 2021

Roda de Conversa: Racismo e Subjetividade - Nossas lutas antiracistas e anticoloniais


✊🏽💜

Olá mulheres, esperamos que todas estejam bem e se cuidando! 💚😷

O Mês de Março é repleto de agendas de luta e representação feminista. Seguimos juntas, levantando pautas importantes para a construção de uma sociedade livre do sistema capitalista, racista, patriarcal, machista e LGBTQfobico. E nós, da Marcha Mundial da Mulheres - RS seguimos em movimento neste mês importante para todas as mulheres, por isso trazemos mais uma atividade para encerrarmos nossa agenda no Mês de Março.

🗣️ Convidamos todas mulheres para uma Roda de Conversa sobre o Racismo e as Subjetividades acerca das Nossas Lutas Antiracistas e Anticoloniais.

• Com Bruna Letícia e Chaline de Souza

• Mediação e Intervenções Culturais com Jheiny Carolina e Cláudia Prates

💻 Plataforma: Google Meet

📆 Data: 27/03/2021

⏰ Hora: 14h às 16h


📝 INSCRIÇÃO:  https://forms.gle/Z2SEKtAqYjcSSNtx5


*Enviaremos o link do acesso no dia 27.03 através do e-mail e/ou WhatsA

quinta-feira, 18 de março de 2021

Manifestação de apoio às estudantes da Universidade de Passo Fundo


É direto das mulheres serem o que quiserem. 

O direito ao acesso a todas as áreas do conhecimento foi uma conquista que levou várias décadas e ainda continua sendo bandeira de lutas estudantis e feministas. As mulheres que escolheram frequentar a Universidade devem ter tranquilidade para estudar sendo respeitadas por seus professores e colegas. 

O corpo como primeiro território, é uma afirmação política de autodeterminação das mulheres, portanto, não é aceitável posturas antiéticas por parte de profissionais da educação que deveriam ser os primeiros a defender os direitos humanos e a liberdade individual e coletiva dos estudantes. 

Estamos vivendo tempos difíceis agravados por uma pandemia que nos impõe mudanças substanciais nas formas de trabalho e convivência. As mulheres tem experimentado o aumento da violência sexista e racista em todos os lugares, inclusive nos seus lares. 

Na Universidade de Passo Fundo, alunas sofreram assédio por parte de professores e alunos, na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), e não receberam acolhimento por parte da instituição, sendo taxadas de “loucas”. 

Nós feministas antirracistas, lutamos por uma sociedade democrática, lutamos por uma educação pública de qualidade e universal. 

Defendemos a universidade pública e seus trabalhadores e trabalhadoras que estão sofrendo ataques antidemocráticos. Defendemos que o ambiente universitário, online ou presencial, seja lugar de respeito e segurança, sem assédio, sem racismo, sem violência. 

Estamos juntas com as estudantes que denunciam abusadores, exigimos apuração e punição, acreditamos que o silêncio é cúmplice da violência contra as mulheres e a omissão dos dirigentes responsáveis é crime.


Assinam este manifesto:


Marcha Mundial das Mulheres RS – MMM/RS

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC 

União Estadual dos Estudantes RS – UEE/RS


#MulheresEmMovimentoMudamOMundoEAUniversidade

#EducaçãoPúblicaDeQualidadeEUniversal

sexta-feira, 12 de março de 2021

12 de março - Ação Internacional Mulheres em Solidariedade com as companheiras presas políticas de todo o mundo

 Semana de Luta Feminista em Nossa América (8-13 de março)












12 de março - Ação Internacional


Mulheres em Solidariedade com as 

companheiras presas políticas de todo o mundo

 

Companheiras de nossa articulação,

 

Queremos convocar todas as organizações da Alba Movimentos para esta ação de solidariedade internacionalista e feminista pela libertação de nossas companheiras que estão encarceradas por lutar contra o imperialismo e o capitalismo em diferentes lugares do mundo. A ação será realizada como parte da Semana de Luta Feminista em Nossa América.

 

No dia 12 de março, buscaremos dar visibilidade à luta de um conjunto de companheiras da América Latina, África, Ásia e Europa que foram presas injustamente.

 

Lore-Elisabeth Blumenthal - EUA

 

Ativista da Filadélfia acusada de atear fogo em dois carros da polícia durante os protestos de maio de 2020 contra o racismo e a violência policial nos EUA. Se encontra presa no Centro de Detenção Federal em Center City, sem fiança, e enfrenta uma sentença mínima obrigatória de sete anos, caso seja condenada. No entanto, pode pegar uma pena máxima de 80 anos.

 

Milagro Sala - Argentina

 

Líder da Organização de Bairro Tupac Amaru, na província de Jujuy. Está em detenção arbitrária há 5 anos sem uma acusação clara. Milagro Sala está presa por ser uma líder política que enfrentou o poder. Está presa por ser mulher, indígena e lutadora.

 

Khitam Saafin - Palestina

 

Uma das principais referências da luta palestina. Foi presa em 2 de novembro de 2020 pelo Exército de Israel. É membra da Secretaria Geral da União Geral de Mulheres Palestinas e líder dos Comitês da União de Mulheres Palestinas. Está em prisão administrativa - sem acusação - há 4 meses, com possibilidade de prorrogação por mais tempo.

 

Khalida Jarrar - Palestina

 

Membra da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP). Está detida na prisão israelense de Damon desde outubro de 2019. Já havia sido presa várias vezes pelas autoridades de Israel. Várias dessas prisões sem apresentação de acusações.

 

Sudha Bharadwaj - Índia

 

Advogada, defensora dos Direitos Humanos. Sudha é parte do movimento operário iniciado nas minas de ferro. Defensora dos direitos do povo Adivasi (indígena) da Índia.

 

Em 28 de agosto de 2018, cinco defensores de direitos humanos foram presos e acusados sem provas, como se fossem "terroristas".

 

Gültan Kışanak - Turquia

 

Líder do Partido da Paz e da Democracia (HDP) do povo curdo na Turquia. Kışanakfoi presa pelo Estado turco e, em fevereiro de 2019, foi condenada a 14 anos e 3 meses de prisão com acusações forjadas por "ser membra de uma organização terrorista" e de "propaganda de uma organização terrorista".

 

Em solidariedade às companheiras presas por sua luta, propomos realizar as seguintes ações:

 

·         Ação nas redes sociais

Publicação de fotos, vídeos - individuais ou coletivas - com nomes destas companheiras e velas acesas.

Utilizar o Hashtag #LibresLasQueremos e marcar no Twitter e Instagram as embaixadas dos países onde as companheiras estejam presas.

Propomos utilizar a frase final: "Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres".

 

·         Ação simbólica

Entrega de cartas em embaixadas e consulados dos países que mantêm presas as companheiras, exigindo a libertação destas mulheres e de todas as presas políticas do mundo.

 

·         Ações de rua

Concentrações em embaixadas de algum dos países que mantêm presas as companheiras e/ou na embaixada dos Estados Unidos.

 

 

"Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres"


#LibresLasQueremos


Vozes Feministas: Festival Internacional Anti-imperialista


 ESTÁ CHEGANDO!

Vozes Feministas: Festival Internacional Anti-imperialista

Festival Feminista e Anti-imperialista está chegando! Este sábado, 13 de março, a Jornada Internacional de Luta Anti-imperialista apresentará “Vozes Feministas: Festival Internacional Anti-imperialista”. Vamos conectar no YouTube da Jornada de Luta Anti-imperialista (https://youtu.be/M3cNrQrVFzE) e celebrar a luta feminista internacional! 

Depois de um ano de uma pandemia devastadora e do aprofundamento da crise, este festival será uma celebração de nossas lutas como mulheres e feministas de todos os lugares do mundo, com foco nas vitórias e na esperança.

O festival apresentará as vozes das mulheres e dos movimentos antipatriarcais em luta em todo o mundo. Teremos mensagens políticas, vídeos de mobilizações e, claro, música, poesia e outras expressões culturais. Escutaremos a música de Cecília Todd da Venezuela, Aja Black dos Estados Unidos e Nina Uma da Bolívia. Além disso, saudações de mulheres em luta como Ama Pra TV de Gana, Nalu Faria da Marcha Mundial das Mulheres e Karla Revés do Partido pelo Socialismo e pela Libertação.

Convidamos todas e todos para, virtualmente, celebrarmos a luta feminista e ecoarmos nossas vozes em unidade por um futuro livre do patriarcado, do capitalismo e do imperialismo!

Um dia antes, na sexta-feira, dia 12 de março
, faremos uma Ação de Solidariedade Internacionalista e Feminista pela Libertação de Nossas Companheiras que estão encarceradas por lutar contra o imperialismo e o capitalismo em diferentes lugares do mundo.

NA SEXTA-FEIRA, 12 DE MARÇO – AÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA FEMINISTA:

 

Convocamos todas as organizações da Alba Movimentos para se juntarem a  neste dia 12/03 na Ação de Solidariedade Internacionalista e Feminista pela Libertação de Nossas Companheiras que estão encarceradas por lutar contra o imperialismo e o capitalismo em diferentes lugares do mundo. A ação será realizada como parte da Semana de Luta Feminista em Nossa América. Buscaremos dar visibilidade à luta de um conjunto de companheiras da América Latina, África, Ásia e Europa que foram presas injustamente:

 

Lore-Elisabeth Blumenthal – EUA: Ativista da Filadélfia acusada de atear fogo em dois carros da polícia durante os protestos de maio de 2020 contra o racismo e a violência policial nos EUA. Se encontra presa no Centro de Detenção Federal em Center City, sem fiança, e enfrenta uma sentença mínima obrigatória de sete anos, caso seja condenada. No entanto, pode pegar uma pena máxima de 80 anos.

 

Milagro Sala – Argentina: Líder da Organização de Bairro Tupac Amaru, na província de Jujuy. Está em detenção arbitrária há 5 anos sem uma acusação clara. Milagro Sala está presa por ser uma líder política que enfrentou o poder. Está presa por ser mulher, indígena e lutadora.

 

Khitam Saafin – Palestina: Uma das principais referências da luta palestina. Foi presa em 2 de novembro de 2020 pelo Exército de Israel. É membra da Secretaria Geral da União Geral de Mulheres Palestinas e líder dos Comitês da União de Mulheres Palestinas. Está em prisão administrativa - sem acusação - há 4 meses, com possibilidade de prorrogação por mais tempo.

 

Khalida Jarrar – Palestina: Membra da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP). Está detida na prisão israelense de Damon desde outubro de 2019. Já havia sido presa várias vezes pelas autoridades de Israel. Várias dessas prisões sem apresentação de acusações.

 

Sudha Bharadwaj – Índia: Advogada, defensora dos Direitos Humanos. Sudha é parte do movimento operário iniciado nas minas de ferro. Defensora dos direitos do povo Adivasi (indígena) da Índia.

 

Em 28 de agosto de 2018, cinco defensores de direitos humanos foram presos e acusados sem provas, como se fossem "terroristas".

 

Gültan Kışanak – Turquia: Líder do Partido da Paz e da Democracia (HDP) do povo curdo na Turquia. Kışanak foi presa pelo Estado turco e, em fevereiro de 2019, foi condenada a 14 anos e 3 meses de prisão com acusações forjadas por "ser membra de uma organização terrorista" e de "propaganda de uma organização terrorista".

 

Em solidariedade às companheiras presas por sua luta, propomos realizar as seguintes ações:

Ação nas redes sociaisPublicação de fotos, vídeos - individuais ou coletivas - com nomes destas companheiras e velas acesas.

Utilizar o Hashtag #LibresLasQueremos e marcar no Twitter e Instagram as embaixadas dos países onde as companheiras estejam presas.

Propomos utilizar a frase final: "Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres".


Desenhos em espanhol e português das companheiras neste link: https://drive.google.com/drive/folders/1z15NR39rfXV9IuiyCspxrBOMnCZnkP5m?usp=sharing

 

Ação simbólicaEntrega de cartas em embaixadas e consulados dos países que mantêm presas as companheiras, exigindo a libertação destas mulheres e de todas as presas políticas do mundo.

Ações de ruaConcentrações em embaixadas de algum dos países que mantêm presas as companheiras e/ou na embaixada dos Estados Unidos.

 

NO SÁBADO, 13 DE MARÇO – Acompanhem a transmissão ao vivo do FESTIVAL que começa às 11:00 (horário de Brasília): https://youtu.be/M3cNrQrVFzE 

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"Seguiremos em vigília e em luta, até que todas estejam livres"


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Resistimos para viver, Marchamos para transformar

segunda-feira, 8 de março de 2021

Dia 8 de março é dia de luta. Hoje, a luta é pela vida, por vacina e por Fora Bolsonaro!






A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Nessa crise sistêmica em que vivemos, as primeiras a serem atingidas são as mulheres, principalmente as negras e empobrecidas. Com a pandemia, mais da metade das mulheres ficaram fora do mercado de trabalho. Somam 8,5 milhões de mulheres que ficaram sem trabalho remunerado, apenas no terceiro trimestre de 2020, segundo dados do PNAD. A responsabilidade atribuída às mulheres pelos cuidados, o chamado trabalho não remunerado, é um dos fatores que contribui para esse aumento do desemprego entre as trabalhadoras. O contexto de ampliação do desemprego, o aumento do preço dos alimentos, do gás, e o corte do auxílio afetam principalmente as mais de 11 milhões de famílias chefiadas por mulheres. Não é justo que paguemos a conta da crise. Recuperação justa frente ao COVID-19!
É urgente a necessidade de vacinação para todas as pessoas e do auxílio emergencial de R$600,00. Com a inflação que estamos vendo semana a semana aprofundar é difícil projetar um futuro de esperança e sabemos que as mulheres são e serão as mais afetadas por esse contexto. Agora, a gestão genocida de Bolsonaro tenta passar a PEC 186 que retira recursos do SUS e educação para manter o auxílio de forma capenga, atendendo metade da população em necessidade, com o valor de apenas R$ 250,00.
Que os super ricos paguem a conta! O momento que vivemos escancara a face mais cruel das classes dominantes que ignoram o colapso da saúde e a ampliação da fome no país, por isso defendemos a importância da retomada e fortalecimento da política do Programa de Aquisição de Alimentos para a população não passar fome! Soberania alimentar é o primeiro passo para que a população possa ter saúde para lutar contra essa doença.
A pandemia traz realidades muito distintas de proteção da vida quando se trata do isolamento social, que em alguns casos pode ser estar em casa com seu abusador. O contexto aprofundou a violência de gênero, com um aumento de 40% nos casos, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os casos de estupro e estupro de vulnerável com vítimas mulheres aumentaram e as denuncias caíram em até 50%, conforme os dados levantados pelo FBSP. Que as mulheres possam ter direito a uma cidade inclusiva, que respeite integralmente suas necessidades, entre elas o direito à moradia, ao acesso às políticas públicas e sociais, ao emprego e à renda digna!
Se antes da pandemia os serviços que garantem o aborto legal já sofriam com a omissão, agora a situação se aprofunda com um governo conservador com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Damares Alves, agiu nos bastidores para impedir que uma criança de 10 anos estuprada pelo tio fosse submetida ao procedimento. Enquanto Argentina aprovou a lei de regulamentação do aborto, o Brasil anda a passos largos para o corte dos direitos das mulheres com uma ministra que afirma que o Brasil está firme na defesa “da vida a partir da concepção”.
Gravidez forçada é tortura! A luta das mulheres é, antes de mais nada, para ter direito a decidir sobre seus corpos. A reprodução não pode ser compulsória, pelo direito a ter filhos se quiser e no momento em que for propício. Para não morrer, aborto legal e seguro já!
A luta das mulheres está em cada casa, em cada comunidade, nas ruas, nos campos e nas cidades. A todas aquelas que vieram antes de nós e nos mostraram o caminho de luta, nossa reverência. Amigos daTerra, MMM e MTST RS estão em aliança construindo #FeminismoPopular por entendermos que juntas somos mais fortes.
A crise sistêmica mostra que é hora de transformação social baseada no ambientalismo popular e na economia feminista. Por um sistema de solidariedade e em defesa da vida. A economia não pode estar à frente das nossas vidas. Vacina para todes, auxílio emergencial de R$600,00 e #ForaBolsonaro para barrar o genocídio.
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