quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Informe Marcha Mundial das Mulheres - dezembro 2015






Companheiras Marchantes,
O ano de 2015 foi significativo para as feministas da Marcha Mundial das Mulheres. Foi um ano marcado por ataques aos nossos direitos, a nossa autonomia e liberdade. Mas não deixamos passar despercebido. Entre gritos de protestos tomamos as ruas e exigimos o #ForaCunha, o fim da violência com as mulheres, denunciamos o racismo e a lesbofobia, assim como gritamos contra todas as formas de opressão, de retrocessos, e ataques as nossas conquistas históricas.
Não permitiremos nenhum retrocesso, foi o nosso recado.
Em 2015 também afirmamos nosso feminismo na 4ª Ação Internacional, onde companheiras de todos os cantos do mundo estiveram unidas, em marcha pelas mulheres, demarcando nossas pautas e combatendo o patriarcado.
No RS realizamos um grande Encontro Trinacional (Sul do Brasil, Uruguai e Argentina) em Santana do Livramento entre os dias 26 e 28 de setembro. A Primavera do Direito ao corpo e a vida das mulheres reuniu mais de 500 mulheres que estiveram juntas durante três dias debatendo sobre a legalização do aborto, confraternizando nas atividades culturais, e levando às ruas nossas palavras de ordem, marcando de forma única o dia 28 de setembro, Dia Latino-americano e Caribenho pela Legalização do Aborto.
Participamos ainda da Marcha das Mulheres Negras em Brasília com a participação de algumas companheiras da MMM. Mas antes deste importante evento, as marchantes organizaram duas oficinas com as mulheres para debater sobre as pautas da Marcha Nacional, o racismo, a mortalidade da população negra jovem e construir momentos de resgate histórico da nossa negritude com oficinas de danças, turbantes e tingimento de tecidos com padronagem afro.
Finalizamos o ano realizando nossa Formação/Plenária Estadual da Marcha/RS. No primeiro dia, voltado para formação das militantes, dois temas foram trazidos para debate e reflexão: 1) Qual o Feminismo da MMM? Concepções, desafios e articulações; 2) Avanços do conservadorismo e ataques aos direitos e autonomia das mulheres. No segundo dia, realizamos uma avaliação coletiva da 4ª Ação Internacional e debatemos a organização da MMM/RS, trazendo como principais apontamentos:
* importância da MMM se fazer presente no Forum Social Mundial, a se realizar entre os dias 19 e 23 de janeiro em Porto Alegre: http://forumsocialportoalegre.org.br/tag/fsm-2016/
* realização de Plenária da MMM/RS no primeiro semestre de 2016 visando entre outros assuntos, escolher a nova Executiva Estadual da MMM/RS. Surgiu o apontamento de formação do Coletivo de Formadoras e Comunicadoras, além de maior integração dos núcleos da Marcha na dinâmica estadual.
* houve a recomposição da atual Executiva, a qual está sendo composta pelas companheiras Cíntia Barenho, Fabíola Papini, Maria do Carmo, Marina Lehmann, Marisa da Silva e Raquel Duarte.
Desejamos um lindo final de ano a todas e que nossas energias estejam renovadas para a luta feminista no ano de 2016!!!


Fórum Social Mundial Temático 15 anos
Paz, Democracia, Direito dos Povos e do Planeta

Plenária de organização FST2016
6 de Janeiro de 2016
17:30h
Sala do Fórum Democrático ALRS (térreo)

PROGRAMAÇÃO - será confirmada após a plenária de organização.

19Janeiro2016
15h
TARDE CAMINHADA PELA PAZ, JUSTIÇA SOCIAL E SOLIDARIEDADEATO OFICIAL DE ABERTURA DO “FSM PORTO ALEGRE 15 ANOS”
Local: Largo Glenio Peres
20Janeiro2016 

MANHÃ – Atividades Político Culturais Autogestionárias de BALANÇOS dos 15 anos de FSM TARDE – Atividades Político Culturais Autogestionárias de Convergência sobre os BALANÇOS dos 15 anos de FSM
Oficina da MMM - “Feminismo e arte – resistência das Mulheres nas cidades” - Local: Câmara de Vereadores (a confirmar) Horário: (a confirmar)
21Janeiro2014 

MANHÃ – Atividades Político Culturais Autogestionárias de discussão dos DESAFIOS conquistados após 15 anos de FSM  TARDE – Atividades Político Culturais Autogestionárias de Convergência sobre os DESAFIOS conquistados após 15 anos de FSM 
Parte da manhã: oficina das mulheres (organizada por diversos movimentos, incluindo a MMM)
22Janeiro2014 

MANHÃ – Atividades Político Culturais Autogestionárias de discussão sobre as PERSPECTIVAS do FSM para o futuro TARDE – Atividades Político Culturais Autogestionárias de Convergência sobre as PERSPECTIVAS do FSM para a futuro 
Oficina da MMM - “Agenda Feminista para enfrentar o conservadorismo” - Local: Câmara de Vereadores (a confirmar) Horário: (a confirmar)

23Janeiro2016 

ASSEMBLÉIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS- SHOW DE ENCERRAMENTO

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!


Fique por dentro:

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

QUERIDO PAI, EU VOU SER CHAMADA DE PUTA.

QUERIDO PAI, EU VOU SER CHAMADA DE PUTA.
21 dezembro

Querido papai… Eu sei que você já se esforçou mais do que o Super-Homem, mas eu preciso te pedir um favor. Atenção: isso é sobre os meninos”.
É assim que o vídeo batizado de Dear Daddy (Querido Papai, em tradução livre), começa.
Criado pela Norwegian Charity Organization CARE, ele é um instrumento que a ONG encontrou para aumentar a conscientização das pessoas sobre violência contra a mulher e mostrar que ela começa desde a infância.
Impactante, o vídeo é narrado pela voz de uma garotinha que faz pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer; ela relata situações envolvendo assédio e diversas outras formas de violência que toda mulher passa pelo menos uma vez na vida e ainda sugere possíveis soluções e atitudes dos homens que podem ajudar a mudar esta realidade.
“Porque eu vou nascer uma garota. O que significa que aos 14 anos, os garotos da minha sala vão me chamar de puta, vadia, vaca, e um monte de outras coisas só por diversão, é claro. Coisas que homens fazem. Então você não vai se preocupar. E eu entendo isso, pois talvez você também tenha feito isso quando jovem, tentando impressionar outros meninos.”
Ao longo de sua vida, uma em cada três mulheres será vítima de violência.

Assista ao vídeo acima e ative as legendas para o português.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Primavera das Mulheres - Preparando a Plenária Estadual

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INFORMATIVO DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS
Primavera das Mulheres - Preparando a Plenária Estadual

Companheiras,

À luz dessa conjuntura que tem nos colocado desafios gigantescos, a Marcha Nacional esteve reunida nos dias 7 e 8 de novembro para fazer o balanço das atividades em todo Brasil em torno da 4ª ação Internacional e para pensar nossas próximas ações.

Avaliamos que diante desse momento de duros ataques é fundamental que a Marcha Mundial das Mulheres, como um movimento feminista organizado, se coloque no dia 25 de novembro – dia de luta contra a violência sexista - expressando nosso acúmulo no tema da violência contra as mulheres e suas muitas expressões em nossas vidas.

Tiramos que é fundamental fazermos atividades de rua em todos os lugares onde estamos presentes, questionando o modelo capitalista que se apoia na superexploração do trabalho das mulheres pobres, e a violência, que é o mecanismo utilizado para manter-nos submetidas ao modelo patriarcal de sociedade.

E no mês de dezembro, nos dias 12 e 13, realizaremos nossa Plenária Estadual da MMM RS, onde teremos dois momentos – formação e organização. Agende-se e já organize encontros de preparação, pois estamos organizando uma dinâmica onde os debates anteriores, nos núcleos ou municípios, serão fundamentais.


Plenária Estadual da MMM RS
Data: 12 e 13 de dezembro
Local: Cpers Sindicato – Rua Alberto Bins, 418 – centro – Porto Alegre (próximo à rodoviária)
Infra-estrutura –
As atividades ocorrerão no Plenário (9º andar).

Alojamentos – contaremos com alojamento para até 20 mulheres, sendo 2 de cada núcleo. As prioridades serão os municípios mais distantes (fora da Metropolitana), onde há necessidade de dormir em Porto Alegre. Se necessitarmos de mais vagas que o número de alojamentos que dispomos, poderemos contar com algumas casas de companheiras de Porto Alegre.

Alimentação - Ofereceremos Água, Frutas e biscoitos, nos dois dias  e o almoço de domingo (que será no formato de lanche no local com frutas e sucos, fornecidos por grupo da economia solidária).
O almoço e jantar de sábado ficarão por conta dos núcleos da MMM se organizarem, sendo que estamos prevendo um custo de aproximadamente  R$ 30,00 por pessoa.

Deslocamento - Para o deslocamento, a MMM RS poderá arcar com até 20 passagens de ônibus, dos municípios mais distantes, não ultrapassando 2 por cidade (10 cidades).

Precisamos que todas nos enviem o mais rápido possível os nomes das companheiras que irão para o alojamento e que receberão o reembolso da passagem de ônibus. Lembrando que os nomes das companheiras deverão ser indicados de espaços coletivos de debate. Por isto, até a data da Plenária, organize um encontro do teu núcleo e envolva novas marchantes. Fundamental ainda a participação nestes encontros, das marchantes que estiveram presentes na 4ª Ação Internacional, em Santana do Livramento.

Materiais da MMM – Solicitamos mais uma vez que, os núcleos que ainda não fizeram a prestação de contas com a Fran, que o façam o mais rápido possível, para que consigamos fechar as contas e com isto contribuir com a realização da Plenária Estadual (franbarenho.gmail.com)


Programação da Plenária Estadual da MMM RS

Sábado – início 9h Credenciamento e dinâmica de integração

Formação Feminista:
Tema 1: Qual o Feminismo da MMM?  Concepções, desafios e articulações
Debates das participantes
Almoço
Tema2 :  Avanços do conservadorismo e ataques aos direitos e autonomia das mulheres

Debates das participantes

Noite de integração

Plenária Estadual – organização da MMM RS

Domingo

Manhão 10h –

1)      Avaliação da 4ª Ação
Metodologia:  Cada núcleo deverá encaminhar as avaliações que fizeram antes da Plenária - síntese da avaliação dos núcleos ou delegações que foram para 4ª Ação, 26 a 28 de setembro.
Abaixo um questionário de avaliação que deverá ser preenchido durante os encontros dos núcleos ou delegações (movimentos) que participaram da 4ª Ação, em Santana do Livramento.

Almoço integração no local

Tarde 13:30
2)      organização da MMM
Grupos de trabalho
núcleos da MMM – como se organizam? como organizar um novo núcleo?
como a gente estimula as mulheres e jovens a se organizar na MMM
quais são os nossos desafios? como a MMM RS pode contribuir na organização?
Metodologia de grupos onde  cada núcleo organizado da MMM contribui com a sua experiência .
3)      Ações para 2016 – desafios (FSM, 8 de março...)
4)       Indicação da nova executiva


Roteiro para avaliação da 4ª Ação Internacional em Santana do Livramento – 26 a 28 de setembro 2015
 1) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a programação de FORMAÇÃO?
- escolha dos temas abordados
- qualidade das mesas;
- qualidade das oficinas;
- quantidade de atividades de formação;
- caderno de textos.
2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a infraestrutura?
- alojamento;
- alimentação;
- estrutura das atividades de formação;
- deslocamento na cidade.
 2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre as atividades culturais?
 3) Como o núcleo/coletivo avalia sua participação e envolvimento na Ação?
- participação nas atividades;
- colaboração com a construção o encontro;
- envolvimento nas tarefas do encontro (sabendo que é um espaço construído pelas próprias militantes)

4) O que o núcleo/coletivo avalia sobre a marcha na cidade, do último dia (28 de setembro)?

5) Qual a avaliação geral do encontro?

_________________________________________________________________

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Fórum Social Mundial

De 19 a 23 de janeiro de 2016 acontecerá o Fórum Social Mundial 15 anos – balanço, desafios, perspectivas na luta por um outro mundo possível.
A Marcha Mundial das Mulheres como tem feito nos últimos anos, não tem participado da organização dos FSMs no Brasil e em várias partes do mundo. No entanto, acreditamos que é um espaço de convergências onde podemos propor alguma atividade nossa, reunindo mulheres de diversas partes do mundo que estiverem no FSM.
Com este espírito que iremos organizar uma Plenária Internacional para reunir as mulheres que estiverem no FSM, colocar nossa banca para oferecer nossos materiais e reforças nossas alianças com nossas parceiras históricas.
Até a Plenária deveremos ter mais informações para passar para as marchantes. Aguardem

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.



SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Violência Contra as Mulheres - acolhimento, enfrentamento e resistências.


Companheiras,

Continuando nossa militância movidas pelas mobilizações e debates, convidamos a todas para o 2º Encontro da Jornada de formação feminista - Violência Contra as Mulheres (entender, acolher e enfrentar)

Voltamosimos da nossa 4a Ação Internacional super empoderadas e querendo mais, por isso deliberamos de continuar a debater, marchar e nos reunir. Para isto a executiva estadual da MMM RS, acatando encaminhamentos propostos em Santana do Livramento, estará organizando a Jornada de Formação Feminista. A ideia é fazermos uma atividade por mês, e resgatarmos os conteúdos das oficinas da Ação, oportunizando que todas possam debater.


A nossa primeira atividade foi Mulheres Negras em Marcha - Pelo direito ao corpo e à Vida das Mulheres, momento que reafirmou nossa luta anti racismo e articulou nossas companheiras que foram a Marcha das Mulheres Negras.

Nesta segunda atividade, escolhemos retomar e aprofundar o tema da Violência Contra as Mulheres - acolhimento, enfrentamento e resistências.
Nossas debatedoras serão as companheiras:
- Gerusa Bittencourt - Enfermeira Residente da Escola de Saúde Pública do RS e militante da MMM
- Loreni Lucas - Promotora Legal Popular, militante pelos direitos das mulheres e Conselheira Distrital de Saúde Rg Humaitá, Ilhas, Navegantes.



- Mediação : Maria do Carmo Bittencourt 



Próxima quinta, 3 de dezembro das 19:00 - 21:00
Local: SINDPETRO Av. Lima E Silva, Porto Alegre


Para iniciar o debate sugerimos que leiam no blog a carta e as matérias da 4a Ação  AQUI

Ajudem a divulgar o nosso debate, compartilhem o evento o Facebook , e-mail e venham ajudar nesta construção em conjunto.

Ajudem a divulgar o nosso debate, compartilhem o evento o Facebook , e-mail e venham ajudar nesta construção em conjunto.todas.



MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.



SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!

Preparando a Plenária Estadual dias 12 e 13 de dezembro

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INFORMATIVO DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS
Primavera das Mulheres - Preparando a Plenária Estadual

Companheiras,

À luz dessa conjuntura que tem nos colocado desafios gigantescos, a Marcha Nacional esteve reunida nos dias 7 e 8 de novembro para fazer o balanço das atividades em todo Brasil em torno da 4ª ação Internacional e para pensar nossas próximas ações.

Avaliamos que diante desse momento de duros ataques é fundamental que a Marcha Mundial das Mulheres, como um movimento feminista organizado, se coloque no dia 25 de novembro – dia de luta contra a violência sexista - expressando nosso acúmulo no tema da violência contra as mulheres e suas muitas expressões em nossas vidas.

Tiramos que é fundamental fazermos atividades de rua em todos os lugares onde estamos presentes, questionando o modelo capitalista que se apoia na superexploração do trabalho das mulheres pobres, e a violência, que é o mecanismo utilizado para manter-nos submetidas ao modelo patriarcal de sociedade.

E no mês de dezembro, nos dias 12 e 13, realizaremos nossa Plenária Estadual da MMM RS, onde teremos dois momentos – formação e organização. Agende-se e já organize encontros de preparação, pois estamos organizando uma dinâmica onde os debates anteriores, nos núcleos ou municípios, serão fundamentais.


Plenária Estadual da MMM RS
Data: 12 e 13 de dezembro
Local: Cpers Sindicato – Rua Alberto Bins, 418 – centro – Porto Alegre (próximo à rodoviária)
Infra-estrutura –
As atividades ocorrerão no Plenário (9º andar).

Alojamentos – contaremos com alojamento para até 20 mulheres, sendo 2 de cada núcleo. As prioridades serão os municípios mais distantes (fora da Metropolitana), onde há necessidade de dormir em Porto Alegre. Se necessitarmos de mais vagas que o número de alojamentos que dispomos, poderemos contar com algumas casas de companheiras de Porto Alegre.

Alimentação - Ofereceremos Água, Frutas e biscoitos, nos dois dias  e o almoço de domingo (que será no formato de lanche no local com frutas e sucos, fornecidos por grupo da economia solidária).
O almoço e jantar de sábado ficarão por conta dos núcleos da MMM se organizarem, sendo que estamos prevendo um custo de aproximadamente  R$ 30,00 por pessoa.

Deslocamento - Para o deslocamento, a MMM RS poderá arcar com até 20 passagens de ônibus, dos municípios mais distantes, não ultrapassando 2 por cidade (10 cidades).

Precisamos que todas nos enviem o mais rápido possível os nomes das companheiras que irão para o alojamento e que receberão o reembolso da passagem de ônibus. Lembrando que os nomes das companheiras deverão ser indicados de espaços coletivos de debate. Por isto, até a data da Plenária, organize um encontro do teu núcleo e envolva novas marchantes. Fundamental ainda a participação nestes encontros, das marchantes que estiveram presentes na 4ª Ação Internacional, em Santana do Livramento.

Materiais da MMM – Solicitamos mais uma vez que, os núcleos que ainda não fizeram a prestação de contas com a Fran, que o façam o mais rápido possível, para que consigamos fechar as contas e com isto contribuir com a realização da Plenária Estadual (franbarenho.gmail.com)


Programação da Plenária Estadual da MMM RS

Sábado – início 9h Credenciamento e dinâmica de integração

Formação Feminista:
Tema 1: Qual o Feminismo da MMM?  Concepções, desafios e articulações
Debates das participantes
Almoço
Tema2 :  Avanços do conservadorismo e ataques aos direitos e autonomia das mulheres

Debates das participantes

Noite de integração

Plenária Estadual – organização da MMM RS

Domingo

Manhão 10h –

1)      Avaliação da 4ª Ação
Metodologia:  Cada núcleo deverá encaminhar as avaliações que fizeram antes da Plenária - síntese da avaliação dos núcleos ou delegações que foram para 4ª Ação, 26 a 28 de setembro.
Abaixo um questionário de avaliação que deverá ser preenchido durante os encontros dos núcleos ou delegações (movimentos) que participaram da 4ª Ação, em Santana do Livramento.

Almoço integração no local

Tarde 13:30
2)      organização da MMM
Grupos de trabalho
núcleos da MMM – como se organizam? como organizar um novo núcleo?
como a gente estimula as mulheres e jovens a se organizar na MMM
quais são os nossos desafios? como a MMM RS pode contribuir na organização?
Metodologia de grupos onde  cada núcleo organizado da MMM contribui com a sua experiência .
3)      Ações para 2016 – desafios (FSM, 8 de março...)
4)       Indicação da nova executiva


Roteiro para avaliação da 4ª Ação Internacional em Santana do Livramento – 26 a 28 de setembro 2015
 1) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a programação de FORMAÇÃO?
- escolha dos temas abordados
- qualidade das mesas;
- qualidade das oficinas;
- quantidade de atividades de formação;
- caderno de textos.
2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a infraestrutura?
- alojamento;
- alimentação;
- estrutura das atividades de formação;
- deslocamento na cidade.
 2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre as atividades culturais?
 3) Como o núcleo/coletivo avalia sua participação e envolvimento na Ação?
- participação nas atividades;
- colaboração com a construção o encontro;
- envolvimento nas tarefas do encontro (sabendo que é um espaço construído pelas próprias militantes)

4) O que o núcleo/coletivo avalia sobre a marcha na cidade, do último dia (28 de setembro)?

5) Qual a avaliação geral do encontro?

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Fórum Social Mundial

De 19 a 23 de janeiro de 2016 acontecerá o Fórum Social Mundial 15 anos – balanço, desafios, perspectivas na luta por um outro mundo possível.
A Marcha Mundial das Mulheres como tem feito nos últimos anos, não tem participado da organização dos FSMs no Brasil e em várias partes do mundo. No entanto, acreditamos que é um espaço de convergências onde podemos propor alguma atividade nossa, reunindo mulheres de diversas partes do mundo que estiverem no FSM.
Com este espírito que iremos organizar uma Plenária Internacional para reunir as mulheres que estiverem no FSM, colocar nossa banca para oferecer nossos materiais e reforças nossas alianças com nossas parceiras históricas.
Até a Plenária deveremos ter mais informações para passar para as marchantes. Aguardem

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Feminismo em marcha construindo um mundo novo!

Por: Thaís Lapa*


Este 25 de novembro, dia de combate à violência contra a mulher, teve um ar diferente. Aconteceu inserido em um contexto no qual a luta feminista está fervendo no país – e quem ainda não percebeu, bom abrir os olhos. As mulheres vêm tomando as ruas e as redes sociais pelo direito a uma vida sem violência, contra as ameaças de retirada de seus direitos duramente conquistados e por sua ampliação. Estão dizendo com todo vigor quem são seus inimigos abertos (Eduardo Cunha, Geraldo Alckmin e outros) e também trazendo à tona práticas machistas de seus “amigos ocultos”. Estão colocando em evidência o que o feminismo sempre foi: uma luta incontornável para quem quer mudar radicalmente (pela raiz) a sociedade. As contradições estão explodindo, as mulheres estão indignadas, dizendo “basta”! É um desabrochar para muitas, que se somam e dão energias à continuidade das lutas feministas historicamente acumuladas, conformando uma primavera de resistências e reivindicações na qual mulheres estão na linha de frente.
Mas se a indignação incontida das mulheres tem se evidenciado de um lado, de outro, persiste para grande parte da população a naturalização do machismo. Portanto, desnaturalizá-lo e afirmar o óbvio, que ele é um problema a ser extirpado das relações, das instituições, da sociedade, é tarefa “para ontem”.
Neste sentido, vejo em certa medida com bons olhos a onda virtual de denúncias e desabafos de mulheres sobre #amigossecretos. Mesmo com seus limites, ajuda a colocar em evidência o que o movimento feminista sempre diz, e muita gente ainda duvida: nenhuma relação, pessoal ou política, pública ou privada, está isenta ou protegida de reproduzir machismo. E o patriarcado está presente também nas instituições: as mulheres não são subjugadas apenas em relações interindividuais. O patriarcado se enraiza nestes espaços institucionais e se manifesta por meio da discriminação, desvalorização, humilhação e mais uma infinidade de formas de violência contra mulheres. Para surpresa de muitos, tais manifestações têm agentes que dela de algum modo se beneficiam, isto é, a violência sexista (de todo tipo) é instrumento de poder. O “poder do macho”, como já dizia Saffioti.
Nosso inimigo declarado é o patriarcado, enovelado com o capitalismo e o racismo, e claro, ele somente se sustenta porque está enraizado e é reproduzido nas relações sociais – por indivíduos, notadamente homens. Alguns, queremos que sejam varridos da política, como Cunha, que está à frente da retirada dos nossos direitos por meio de projetos de lei misóginos (Estatuto do Nascituro, Estatuto da Família, PL 5069 que restringe o atendimento à vitimas de violência sexual, entre outros) – evidenciando que a despatriarcalização do Estado só começa com uma mudança estrutural do sistema político, por meio de uma constituinte. Ou como Alckmin, que queremos “fora” porque piora / corta serviços públicos, como fez com a água que ainda falta em muitas casas (sobrecarregando trabalho de mulheres) e agora com o infame fechamento de escolas estaduais.
Já de certos homens que reproduzem o patriarcado, existe uma expectativa e necessidade sobre os que se colocam como companheiros de luta, de vida: a de mudança de conduta, para que aí então construamos ombro a ombro, mulheres e homens, uma sociedade livre de exploração-opressão. Para que a posição subjugada das mulheres na sociedade seja desconstruída não em um futuro longínquo, mas desde já, mostrando que tipo de sociedade futura queremos construir. Mas de alguns outros homens, que nos tratam como “coisa” não humana que pode ser violentada, não podemos esperar pacientemente apenas uma mudança comportamental: queremos reparação e responsabilização.
A luta contra o patriarcado precisa de uma vez por todas ser entendida como central para revirar as estruturas desta sociedade e construir outra. E para isso é preciso muita reavaliação e mudança de postura/conduta individual por parte dos homens. É preciso muito fortalecimento individual das meninas e mulheres, para reconhecerem e identificarem quando sofrem violências de todo tipo, busquem ajuda e sejam acolhidas (onde é importante a solidariedade das mulheres e sensibilidade dos homens). E quando for o caso, que denunciem seus agressores não somente nas redes sociais. Mas mais do que tudo, é imprescindível que para além das ações individuais, que haja muita luta coletiva, autoorganizada pelas mulheres, em aliança com organizações mistas que de fato se comprometam com o feminismo. Precisamos ser maiores que nossos inimigos, que nossos desafios.
O feminismo tem muito a ensinar para a esquerda. “O pessoal é político” precisa ser de uma vez por todas digerido, assimilado e enfrentado. Essa explosão de denúncias expressa que a subjugação feminina pode parecer individual, mas é coletiva. A resistência também precisa ser. Já tem sido, muitas já se organizam e tomam as ruas na luta feminista. Mas é preciso ser maior, continuar florescendo e render frutos. Precisamos, mulheres, nos fortalecer enquanto sujeito coletivo, e a luta contra a violência sexista faz parte disso (Afinal, que sujeito transformador se constitui de mulheres em frangalhos?). Ajudemo-nos companheiras, juntas andamos melhor. Coletivamente, mudaremos o mundo e a vida das mulheres em um só movimento!
“Pisa ligeiro, pisa ligeiro! Quem não pode com as mulheres não atiça o formigueiro!
Pisa ligeiro, pisa ligeiro! Quem constrói o feminismo muda o país inteiro!”

* Thaís Lapa é militante do Núcleo ABC/SP da Marcha Mundial das Mulheres.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

25 de novembro - Todas na rua contra o Cunha e a violência contra as mulheres!

ato em Porto Alegre

25 de Novembro


Marchantes,

25 de novembro é Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres e nós, mais uma vez, estaremos nas ruas por uma vida livre de violência, pela legalização do aborto, contra o Eduardo Cunha, o PL 5069/13 e o avanço do conservadorismo machista! Diversas ações estão sendo organizadas em todo o país!

Conclamamos todas as mulheres, de todas as cidades do RS para ocuparem as ruas também.

Queremos mostrar a toda sociedade nossa indignação com o Projeto de Lei 5069/13 que tem como um dos autores o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que cria diversos empecilhos para o acesso aos serviços de saúde voltados às vítimas de violência sexual, principalmente, ao serviço de abortamento legal. Esse Projeto é um retrocesso e nós não vamos permitir sua aprovação!!!

O PL 5069/2013 é um dos maiores retrocessos aos direitos conquistados pelas mulheres brasileiras. É uma afronta à nossa autonomia e liberdade. Nós não aceitaremos e não nos calaremos.

Queremos também denunciar a negligencia do Governo do Rio Grande frente a violência contra as mulheres. Ao fechar a SPM, o governo mostra seu descaso com as mulheres e retrocede em importantes políticas já conquistadas.
A violência contra as mulheres e os casos de feminicídio é crescente em nosso estado e no mundo. Precisamos lutar contra o machismo e patriarcado para mudar a vidar das mulheres!

Estamos enviando anexo um material elaborado pelas companheiras do núcleo de Caxias do Sul sobre o #ForaCunha que pode ser panfleteado na ação de rua. Também algumas artes de lambes para realizarem colagens pelas cidades!

Vamos, juntas, gritar bem alto:
A violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer!
Se tem violência contra a mulher, a gente mete a colher!
Entre no evento do FACE: https://www.facebook.com/events/1738677403019794/

domingo, 22 de novembro de 2015

2º ATO FORA CUNHA em Porto Alegre

Ato em Porto Alegre, 23 de novembro
2º ATO FORA CUNHA

Data: 23 de novembro

Local: Prefeitura de Porto Alegre

Hora: 18 horas

EVENTO NO FACE: https://www.facebook.com/events/188313574843963/


AGORA O CUNHA CAI! #ForaCunha

Lutar contra o Cunha, é lutar contra o conservadorismo que domina a política nacional e lutar pela defesa dos nossos direitos! Importante estarmos na rua, pressionar pela saída de Cunha da presidência da Câmara e pela sua prisão! 

Na PRÓXIMA SEGUNDA (23), vamos às ruas de todo o país de novo, porque já não aguentamos o Eduardo Cunha! Em PORTO ALEGRE, em frente à PREFEITURA, temos o PRÉ-ATO a partir das 16H, para ensaiar nossa bateria de LUTA e produzir materiais, como fizemos no dia 13. O ATO está marcado para as 18H! 

Não podemos deixar de dar uma resposta à intolerância, ao preconceito e ao fundamentalismo. Para derrubar o Cunha, negras e negros, mulheres, LGBTs, indivíduos, ativistas, movimentos e coletivos precisam estar na RUA e UNIDOS NUMA SÓ VOZ: Fora Cunha!

Motivos não nos faltam:
#CunhaCorrupto: há muito tempo já se sabe que Eduardo Cunha só chegou a presidência da Câmara, porque intermediou o financiamento de campanha de dezenas de deputados, com esquemas de corrupção. Além de acusado pelo MP, agora está comprovado que Cunha e sua família tem US$ 5 milhões em contas secretas na Suíça.

#CunhaMentiu: o deputado quebrou o decoro parlamentar ao mentir na CPI da Petrobrás, que não tinha contas no exterior. O MP da Suíça apresentou recentemente toda documentação do Deputado.

#CunhaHipócrita: Cunha foi eleito com apoio de setores religiosos, mas não disse aos seus eleitores, que tem uma frota de carros de luxos, incompatível com seus rendimentos declarados, vinculada a empresa “Jesus.com”.

#CunhaHomofobico: Cunha é autor do projeto de lei 1672 que institui o dia do “Orgulho Hétero”, em clara afronta aos movimentos LGBTs, fortalecendo a cultura homofóbica que está disseminada em nosso país.

#CunhaMachista: outro projeto do Eduardo Cunha recentemente aprovado na CCJ é o PL 5069, que proíbe o SUS de oferecer às mulheres vítimas de estupro a pílula do dia seguinte, o que viola um direito básico de evitar uma gravidez indesejada, em casos de violência sexual.

#CunhaInimigodaJuventude: o deputado foi o principal articulador da votação da PEC 171 que institui a redução da maioridade penal para 16 anos. Essa medida poderá afetar a vida de milhares de jovens, em especial a juventude negra, que ao invés de oportunidades, será submetida ao encarceramento.

#CunhaGolpista: como Presidente da Câmara, Cunha se notabilizou por violar o regimento, e pelas manobras nas votações da Câmara. Sempre que perde no plenário, coloca a mesma matéria em votação até atingir seus interesses. Mesmo acusado de corrupção, é ele que tem o poder de detonar o golpe, contra um governo eleito democraticamente.

Por todos esses motivos, e por muitos outros, é que no dia 13 de Novembro vamos empurrar o Cunha pra fora do Congresso. Ajude a organizar os atos em sua cidade, convide seus amigos, leve um cartaz com o seu motivo para derrubar o Cunha.

Se os deputados não têm coragem de enfrentar o Cunha, nós temos! #ForaCunha!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mulheres negras em marcha

Hoje, 18 de novembro, as mulheres negras estão em marcha em Brasília: contra o racismo, a violência e pelo bem viver!

mulheresnegras
O sentido do bem viver para nós: mulheres negras!*
Bem-viver é o que nós, mulheres negras, proporcionamos ao mundo a partir do nosso trabalho, do que construímos de resistência, de identidade, de cultura política. Transformamos miséria em fartura, dores em novas cores, ódio em amor, mortos em deuses. Viemos reinventando o mundo com uma incrível capacidade de produzir síntese entre a ancestralidade e a projeção de novo mundo na luta contra o sistema capitalista, patriarcal e racista. Um mundo mais igualitário, mais equilibrado e mais solidário não será possível sem a assimilação da experiência que nós, mulheres negras, enquanto sujeito histórico, enquanto potência social, significamos.
Limpamos as feridas das chibatadas e organizamos o equilíbrio das senzalas. Carregamos em nossos corpos e nossas práticas a tarefa de manter viva a cultura, a ancestralidade e as sociabilidades usurpadas de África. Chegando ao Brasil, multiplicamos conhecimentos com mulheres de outras etnias, cujos territórios também foram estuprados pelo colonizador racista e patriarcal e continua sendo pelo capitalismo contemporâneo das grandes empreiteiras.
Boa parte de nós continuamos limpando: casas dos outros, nossas casas, ruas, instituições públicas, privadas. Limpamos a barra de nossos maridos, limpamos a barra de nossas famílias. Resolvemos a vida de todos e todas. Continuamos sendo estupradas, extorquidas, secundarizadas. Nossos filhos morrem nas periferias, nossas filhas, na fila do hospital ou no quarto de casa pelo aborto clandestino, pela violência doméstica ou militarizada.
O Mapa da Violência 2015 não traz boa notícia: estamos morrendo; estamos sendo mortas. Em dez anos, aponta a pesquisa, os assassinatos de brasileiras negras cresceram 54%, já as mortes de mulheres brancas caíram 9,8%. Isto significa que o patriarcado avança por dentro do racismo e que não temos conseguido preservar a vida das mulheres em sua diversidade.
O paradoxo é: como, mesmo com tudo isso, conseguimos ser o expoente de uma nova e ancestral sociabilidade de paz e coragem? Como fomos capazes de inventar tamanha tecnologia social de sobrevivência? Como conseguimos entrar nas universidades e, em tão pouco tempo, mudamos a cara do ensino superior? Como conseguimos adentrar as redes sociais e AFROntar toda a sociedade racista e machista com nossos blacks e turbantes de rainha? Como conseguimos nos juntar em milhares nas ruas para dizer que nossa estética é uma enorme ferramenta política? Como conseguimos chegar até aqui vivas e com grandiosas perspectivas de provocar uma revolução mundial?
Nós, mulheres negras da Marcha Mundial das Mulheres, apostamos em uma resposta: conseguimos tudo isso estando com nós mesmas. Estando juntas. Viemos de famílias de mulheres. Nossas sobrevivências foram forjadas em redes de mulheres. Mães, tias, avós, vizinhas, amigas, irmãs, primas. Redes de solidariedade: para o leite, para o emprego, para a cesta básica, para o hospital, para o citotec, para a delegacia, para a mensalidade da faculdade, para as filas, para os exames, para os almoços, para as cozinhas, para os sobrados, os sabores, os saberes. Redes dos amores. Somos muitas, somos tantas. Este é o feminismo construído em nossa vivência.
A auto-organização continuará sendo a estratégia para estarmos mais fortes como mulheres negras, como mulheres feministas e em movimento. Para enfrentarmos os militares, as hidrelétricas, o monopólio midiático, os discursos racistas, o encarceramento, os estupradores, os perseguidores, as especulações, as remoções, os tiros e as bombas de canhão, a solidão. Sim, não há melhor companhia que a nossa. Há uma narrativa sobre nossa solidão estar calcada na rejeição dos homens, mas também acreditamos que os relacionamentos no modelo patriarcal além de não resolver a nossa solidão, pode aprofundá-la ainda mais. Na nossa opinião, o feminismo é a grande ferramenta de superação da solidão.
A nossa unidade e força ancestral provoca o mundo, e provocará a derrubada da PEC 171, contra a redução da maioridade penal, a desmilitarização da vida das mulheres, a luta contra a PL 5069 que legaliza a violência sexual, construindo assim novos caminhos, como uma nova política de drogas no Brasil e no mundo, que não criminalize a nossa população, mas seja construída através dos marcos da valorização da saúde e dos direitos humanos, incluído o povo negro na categoria de humanidade. Autonomia econômica, mudança no sistema político, valorização do nosso conhecimento e reconhecimento do nosso papel na construção desta sociedade que nos subjuga por medo. Medo da nossa potência de transformação e destruição do modelo de sociedade hegemônico.
Somos mulheres negras em marcha, na construção cotidiana de um feminismo anti-racista e anti-capitalista, até que todas sejamos livres!
*Editorial do jornal da Marcha Mundial das Mulheres.