sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Violência Contra as Mulheres - acolhimento, enfrentamento e resistências.


Companheiras,

Continuando nossa militância movidas pelas mobilizações e debates, convidamos a todas para o 2º Encontro da Jornada de formação feminista - Violência Contra as Mulheres (entender, acolher e enfrentar)

Voltamosimos da nossa 4a Ação Internacional super empoderadas e querendo mais, por isso deliberamos de continuar a debater, marchar e nos reunir. Para isto a executiva estadual da MMM RS, acatando encaminhamentos propostos em Santana do Livramento, estará organizando a Jornada de Formação Feminista. A ideia é fazermos uma atividade por mês, e resgatarmos os conteúdos das oficinas da Ação, oportunizando que todas possam debater.


A nossa primeira atividade foi Mulheres Negras em Marcha - Pelo direito ao corpo e à Vida das Mulheres, momento que reafirmou nossa luta anti racismo e articulou nossas companheiras que foram a Marcha das Mulheres Negras.

Nesta segunda atividade, escolhemos retomar e aprofundar o tema da Violência Contra as Mulheres - acolhimento, enfrentamento e resistências.
Nossas debatedoras serão as companheiras:
- Gerusa Bittencourt - Enfermeira Residente da Escola de Saúde Pública do RS e militante da MMM
- Loreni Lucas - Promotora Legal Popular, militante pelos direitos das mulheres e Conselheira Distrital de Saúde Rg Humaitá, Ilhas, Navegantes.



- Mediação : Maria do Carmo Bittencourt 



Próxima quinta, 3 de dezembro das 19:00 - 21:00
Local: SINDPETRO Av. Lima E Silva, Porto Alegre


Para iniciar o debate sugerimos que leiam no blog a carta e as matérias da 4a Ação  AQUI

Ajudem a divulgar o nosso debate, compartilhem o evento o Facebook , e-mail e venham ajudar nesta construção em conjunto.

Ajudem a divulgar o nosso debate, compartilhem o evento o Facebook , e-mail e venham ajudar nesta construção em conjunto.todas.



MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.



SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!

Preparando a Plenária Estadual dias 12 e 13 de dezembro

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INFORMATIVO DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS
Primavera das Mulheres - Preparando a Plenária Estadual

Companheiras,

À luz dessa conjuntura que tem nos colocado desafios gigantescos, a Marcha Nacional esteve reunida nos dias 7 e 8 de novembro para fazer o balanço das atividades em todo Brasil em torno da 4ª ação Internacional e para pensar nossas próximas ações.

Avaliamos que diante desse momento de duros ataques é fundamental que a Marcha Mundial das Mulheres, como um movimento feminista organizado, se coloque no dia 25 de novembro – dia de luta contra a violência sexista - expressando nosso acúmulo no tema da violência contra as mulheres e suas muitas expressões em nossas vidas.

Tiramos que é fundamental fazermos atividades de rua em todos os lugares onde estamos presentes, questionando o modelo capitalista que se apoia na superexploração do trabalho das mulheres pobres, e a violência, que é o mecanismo utilizado para manter-nos submetidas ao modelo patriarcal de sociedade.

E no mês de dezembro, nos dias 12 e 13, realizaremos nossa Plenária Estadual da MMM RS, onde teremos dois momentos – formação e organização. Agende-se e já organize encontros de preparação, pois estamos organizando uma dinâmica onde os debates anteriores, nos núcleos ou municípios, serão fundamentais.


Plenária Estadual da MMM RS
Data: 12 e 13 de dezembro
Local: Cpers Sindicato – Rua Alberto Bins, 418 – centro – Porto Alegre (próximo à rodoviária)
Infra-estrutura –
As atividades ocorrerão no Plenário (9º andar).

Alojamentos – contaremos com alojamento para até 20 mulheres, sendo 2 de cada núcleo. As prioridades serão os municípios mais distantes (fora da Metropolitana), onde há necessidade de dormir em Porto Alegre. Se necessitarmos de mais vagas que o número de alojamentos que dispomos, poderemos contar com algumas casas de companheiras de Porto Alegre.

Alimentação - Ofereceremos Água, Frutas e biscoitos, nos dois dias  e o almoço de domingo (que será no formato de lanche no local com frutas e sucos, fornecidos por grupo da economia solidária).
O almoço e jantar de sábado ficarão por conta dos núcleos da MMM se organizarem, sendo que estamos prevendo um custo de aproximadamente  R$ 30,00 por pessoa.

Deslocamento - Para o deslocamento, a MMM RS poderá arcar com até 20 passagens de ônibus, dos municípios mais distantes, não ultrapassando 2 por cidade (10 cidades).

Precisamos que todas nos enviem o mais rápido possível os nomes das companheiras que irão para o alojamento e que receberão o reembolso da passagem de ônibus. Lembrando que os nomes das companheiras deverão ser indicados de espaços coletivos de debate. Por isto, até a data da Plenária, organize um encontro do teu núcleo e envolva novas marchantes. Fundamental ainda a participação nestes encontros, das marchantes que estiveram presentes na 4ª Ação Internacional, em Santana do Livramento.

Materiais da MMM – Solicitamos mais uma vez que, os núcleos que ainda não fizeram a prestação de contas com a Fran, que o façam o mais rápido possível, para que consigamos fechar as contas e com isto contribuir com a realização da Plenária Estadual (franbarenho.gmail.com)


Programação da Plenária Estadual da MMM RS

Sábado – início 9h Credenciamento e dinâmica de integração

Formação Feminista:
Tema 1: Qual o Feminismo da MMM?  Concepções, desafios e articulações
Debates das participantes
Almoço
Tema2 :  Avanços do conservadorismo e ataques aos direitos e autonomia das mulheres

Debates das participantes

Noite de integração

Plenária Estadual – organização da MMM RS

Domingo

Manhão 10h –

1)      Avaliação da 4ª Ação
Metodologia:  Cada núcleo deverá encaminhar as avaliações que fizeram antes da Plenária - síntese da avaliação dos núcleos ou delegações que foram para 4ª Ação, 26 a 28 de setembro.
Abaixo um questionário de avaliação que deverá ser preenchido durante os encontros dos núcleos ou delegações (movimentos) que participaram da 4ª Ação, em Santana do Livramento.

Almoço integração no local

Tarde 13:30
2)      organização da MMM
Grupos de trabalho
núcleos da MMM – como se organizam? como organizar um novo núcleo?
como a gente estimula as mulheres e jovens a se organizar na MMM
quais são os nossos desafios? como a MMM RS pode contribuir na organização?
Metodologia de grupos onde  cada núcleo organizado da MMM contribui com a sua experiência .
3)      Ações para 2016 – desafios (FSM, 8 de março...)
4)       Indicação da nova executiva


Roteiro para avaliação da 4ª Ação Internacional em Santana do Livramento – 26 a 28 de setembro 2015
 1) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a programação de FORMAÇÃO?
- escolha dos temas abordados
- qualidade das mesas;
- qualidade das oficinas;
- quantidade de atividades de formação;
- caderno de textos.
2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre a infraestrutura?
- alojamento;
- alimentação;
- estrutura das atividades de formação;
- deslocamento na cidade.
 2) Qual a avaliação do núcleo/coletivo sobre as atividades culturais?
 3) Como o núcleo/coletivo avalia sua participação e envolvimento na Ação?
- participação nas atividades;
- colaboração com a construção o encontro;
- envolvimento nas tarefas do encontro (sabendo que é um espaço construído pelas próprias militantes)

4) O que o núcleo/coletivo avalia sobre a marcha na cidade, do último dia (28 de setembro)?

5) Qual a avaliação geral do encontro?

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Fórum Social Mundial

De 19 a 23 de janeiro de 2016 acontecerá o Fórum Social Mundial 15 anos – balanço, desafios, perspectivas na luta por um outro mundo possível.
A Marcha Mundial das Mulheres como tem feito nos últimos anos, não tem participado da organização dos FSMs no Brasil e em várias partes do mundo. No entanto, acreditamos que é um espaço de convergências onde podemos propor alguma atividade nossa, reunindo mulheres de diversas partes do mundo que estiverem no FSM.
Com este espírito que iremos organizar uma Plenária Internacional para reunir as mulheres que estiverem no FSM, colocar nossa banca para oferecer nossos materiais e reforças nossas alianças com nossas parceiras históricas.
Até a Plenária deveremos ter mais informações para passar para as marchantes. Aguardem

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.


SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Feminismo em marcha construindo um mundo novo!

Por: Thaís Lapa*


Este 25 de novembro, dia de combate à violência contra a mulher, teve um ar diferente. Aconteceu inserido em um contexto no qual a luta feminista está fervendo no país – e quem ainda não percebeu, bom abrir os olhos. As mulheres vêm tomando as ruas e as redes sociais pelo direito a uma vida sem violência, contra as ameaças de retirada de seus direitos duramente conquistados e por sua ampliação. Estão dizendo com todo vigor quem são seus inimigos abertos (Eduardo Cunha, Geraldo Alckmin e outros) e também trazendo à tona práticas machistas de seus “amigos ocultos”. Estão colocando em evidência o que o feminismo sempre foi: uma luta incontornável para quem quer mudar radicalmente (pela raiz) a sociedade. As contradições estão explodindo, as mulheres estão indignadas, dizendo “basta”! É um desabrochar para muitas, que se somam e dão energias à continuidade das lutas feministas historicamente acumuladas, conformando uma primavera de resistências e reivindicações na qual mulheres estão na linha de frente.
Mas se a indignação incontida das mulheres tem se evidenciado de um lado, de outro, persiste para grande parte da população a naturalização do machismo. Portanto, desnaturalizá-lo e afirmar o óbvio, que ele é um problema a ser extirpado das relações, das instituições, da sociedade, é tarefa “para ontem”.
Neste sentido, vejo em certa medida com bons olhos a onda virtual de denúncias e desabafos de mulheres sobre #amigossecretos. Mesmo com seus limites, ajuda a colocar em evidência o que o movimento feminista sempre diz, e muita gente ainda duvida: nenhuma relação, pessoal ou política, pública ou privada, está isenta ou protegida de reproduzir machismo. E o patriarcado está presente também nas instituições: as mulheres não são subjugadas apenas em relações interindividuais. O patriarcado se enraiza nestes espaços institucionais e se manifesta por meio da discriminação, desvalorização, humilhação e mais uma infinidade de formas de violência contra mulheres. Para surpresa de muitos, tais manifestações têm agentes que dela de algum modo se beneficiam, isto é, a violência sexista (de todo tipo) é instrumento de poder. O “poder do macho”, como já dizia Saffioti.
Nosso inimigo declarado é o patriarcado, enovelado com o capitalismo e o racismo, e claro, ele somente se sustenta porque está enraizado e é reproduzido nas relações sociais – por indivíduos, notadamente homens. Alguns, queremos que sejam varridos da política, como Cunha, que está à frente da retirada dos nossos direitos por meio de projetos de lei misóginos (Estatuto do Nascituro, Estatuto da Família, PL 5069 que restringe o atendimento à vitimas de violência sexual, entre outros) – evidenciando que a despatriarcalização do Estado só começa com uma mudança estrutural do sistema político, por meio de uma constituinte. Ou como Alckmin, que queremos “fora” porque piora / corta serviços públicos, como fez com a água que ainda falta em muitas casas (sobrecarregando trabalho de mulheres) e agora com o infame fechamento de escolas estaduais.
Já de certos homens que reproduzem o patriarcado, existe uma expectativa e necessidade sobre os que se colocam como companheiros de luta, de vida: a de mudança de conduta, para que aí então construamos ombro a ombro, mulheres e homens, uma sociedade livre de exploração-opressão. Para que a posição subjugada das mulheres na sociedade seja desconstruída não em um futuro longínquo, mas desde já, mostrando que tipo de sociedade futura queremos construir. Mas de alguns outros homens, que nos tratam como “coisa” não humana que pode ser violentada, não podemos esperar pacientemente apenas uma mudança comportamental: queremos reparação e responsabilização.
A luta contra o patriarcado precisa de uma vez por todas ser entendida como central para revirar as estruturas desta sociedade e construir outra. E para isso é preciso muita reavaliação e mudança de postura/conduta individual por parte dos homens. É preciso muito fortalecimento individual das meninas e mulheres, para reconhecerem e identificarem quando sofrem violências de todo tipo, busquem ajuda e sejam acolhidas (onde é importante a solidariedade das mulheres e sensibilidade dos homens). E quando for o caso, que denunciem seus agressores não somente nas redes sociais. Mas mais do que tudo, é imprescindível que para além das ações individuais, que haja muita luta coletiva, autoorganizada pelas mulheres, em aliança com organizações mistas que de fato se comprometam com o feminismo. Precisamos ser maiores que nossos inimigos, que nossos desafios.
O feminismo tem muito a ensinar para a esquerda. “O pessoal é político” precisa ser de uma vez por todas digerido, assimilado e enfrentado. Essa explosão de denúncias expressa que a subjugação feminina pode parecer individual, mas é coletiva. A resistência também precisa ser. Já tem sido, muitas já se organizam e tomam as ruas na luta feminista. Mas é preciso ser maior, continuar florescendo e render frutos. Precisamos, mulheres, nos fortalecer enquanto sujeito coletivo, e a luta contra a violência sexista faz parte disso (Afinal, que sujeito transformador se constitui de mulheres em frangalhos?). Ajudemo-nos companheiras, juntas andamos melhor. Coletivamente, mudaremos o mundo e a vida das mulheres em um só movimento!
“Pisa ligeiro, pisa ligeiro! Quem não pode com as mulheres não atiça o formigueiro!
Pisa ligeiro, pisa ligeiro! Quem constrói o feminismo muda o país inteiro!”

* Thaís Lapa é militante do Núcleo ABC/SP da Marcha Mundial das Mulheres.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

25 de novembro - Todas na rua contra o Cunha e a violência contra as mulheres!

ato em Porto Alegre

25 de Novembro


Marchantes,

25 de novembro é Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres e nós, mais uma vez, estaremos nas ruas por uma vida livre de violência, pela legalização do aborto, contra o Eduardo Cunha, o PL 5069/13 e o avanço do conservadorismo machista! Diversas ações estão sendo organizadas em todo o país!

Conclamamos todas as mulheres, de todas as cidades do RS para ocuparem as ruas também.

Queremos mostrar a toda sociedade nossa indignação com o Projeto de Lei 5069/13 que tem como um dos autores o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que cria diversos empecilhos para o acesso aos serviços de saúde voltados às vítimas de violência sexual, principalmente, ao serviço de abortamento legal. Esse Projeto é um retrocesso e nós não vamos permitir sua aprovação!!!

O PL 5069/2013 é um dos maiores retrocessos aos direitos conquistados pelas mulheres brasileiras. É uma afronta à nossa autonomia e liberdade. Nós não aceitaremos e não nos calaremos.

Queremos também denunciar a negligencia do Governo do Rio Grande frente a violência contra as mulheres. Ao fechar a SPM, o governo mostra seu descaso com as mulheres e retrocede em importantes políticas já conquistadas.
A violência contra as mulheres e os casos de feminicídio é crescente em nosso estado e no mundo. Precisamos lutar contra o machismo e patriarcado para mudar a vidar das mulheres!

Estamos enviando anexo um material elaborado pelas companheiras do núcleo de Caxias do Sul sobre o #ForaCunha que pode ser panfleteado na ação de rua. Também algumas artes de lambes para realizarem colagens pelas cidades!

Vamos, juntas, gritar bem alto:
A violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer!
Se tem violência contra a mulher, a gente mete a colher!
Entre no evento do FACE: https://www.facebook.com/events/1738677403019794/

domingo, 22 de novembro de 2015

2º ATO FORA CUNHA em Porto Alegre

Ato em Porto Alegre, 23 de novembro
2º ATO FORA CUNHA

Data: 23 de novembro

Local: Prefeitura de Porto Alegre

Hora: 18 horas

EVENTO NO FACE: https://www.facebook.com/events/188313574843963/


AGORA O CUNHA CAI! #ForaCunha

Lutar contra o Cunha, é lutar contra o conservadorismo que domina a política nacional e lutar pela defesa dos nossos direitos! Importante estarmos na rua, pressionar pela saída de Cunha da presidência da Câmara e pela sua prisão! 

Na PRÓXIMA SEGUNDA (23), vamos às ruas de todo o país de novo, porque já não aguentamos o Eduardo Cunha! Em PORTO ALEGRE, em frente à PREFEITURA, temos o PRÉ-ATO a partir das 16H, para ensaiar nossa bateria de LUTA e produzir materiais, como fizemos no dia 13. O ATO está marcado para as 18H! 

Não podemos deixar de dar uma resposta à intolerância, ao preconceito e ao fundamentalismo. Para derrubar o Cunha, negras e negros, mulheres, LGBTs, indivíduos, ativistas, movimentos e coletivos precisam estar na RUA e UNIDOS NUMA SÓ VOZ: Fora Cunha!

Motivos não nos faltam:
#CunhaCorrupto: há muito tempo já se sabe que Eduardo Cunha só chegou a presidência da Câmara, porque intermediou o financiamento de campanha de dezenas de deputados, com esquemas de corrupção. Além de acusado pelo MP, agora está comprovado que Cunha e sua família tem US$ 5 milhões em contas secretas na Suíça.

#CunhaMentiu: o deputado quebrou o decoro parlamentar ao mentir na CPI da Petrobrás, que não tinha contas no exterior. O MP da Suíça apresentou recentemente toda documentação do Deputado.

#CunhaHipócrita: Cunha foi eleito com apoio de setores religiosos, mas não disse aos seus eleitores, que tem uma frota de carros de luxos, incompatível com seus rendimentos declarados, vinculada a empresa “Jesus.com”.

#CunhaHomofobico: Cunha é autor do projeto de lei 1672 que institui o dia do “Orgulho Hétero”, em clara afronta aos movimentos LGBTs, fortalecendo a cultura homofóbica que está disseminada em nosso país.

#CunhaMachista: outro projeto do Eduardo Cunha recentemente aprovado na CCJ é o PL 5069, que proíbe o SUS de oferecer às mulheres vítimas de estupro a pílula do dia seguinte, o que viola um direito básico de evitar uma gravidez indesejada, em casos de violência sexual.

#CunhaInimigodaJuventude: o deputado foi o principal articulador da votação da PEC 171 que institui a redução da maioridade penal para 16 anos. Essa medida poderá afetar a vida de milhares de jovens, em especial a juventude negra, que ao invés de oportunidades, será submetida ao encarceramento.

#CunhaGolpista: como Presidente da Câmara, Cunha se notabilizou por violar o regimento, e pelas manobras nas votações da Câmara. Sempre que perde no plenário, coloca a mesma matéria em votação até atingir seus interesses. Mesmo acusado de corrupção, é ele que tem o poder de detonar o golpe, contra um governo eleito democraticamente.

Por todos esses motivos, e por muitos outros, é que no dia 13 de Novembro vamos empurrar o Cunha pra fora do Congresso. Ajude a organizar os atos em sua cidade, convide seus amigos, leve um cartaz com o seu motivo para derrubar o Cunha.

Se os deputados não têm coragem de enfrentar o Cunha, nós temos! #ForaCunha!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mulheres negras em marcha

Hoje, 18 de novembro, as mulheres negras estão em marcha em Brasília: contra o racismo, a violência e pelo bem viver!

mulheresnegras
O sentido do bem viver para nós: mulheres negras!*
Bem-viver é o que nós, mulheres negras, proporcionamos ao mundo a partir do nosso trabalho, do que construímos de resistência, de identidade, de cultura política. Transformamos miséria em fartura, dores em novas cores, ódio em amor, mortos em deuses. Viemos reinventando o mundo com uma incrível capacidade de produzir síntese entre a ancestralidade e a projeção de novo mundo na luta contra o sistema capitalista, patriarcal e racista. Um mundo mais igualitário, mais equilibrado e mais solidário não será possível sem a assimilação da experiência que nós, mulheres negras, enquanto sujeito histórico, enquanto potência social, significamos.
Limpamos as feridas das chibatadas e organizamos o equilíbrio das senzalas. Carregamos em nossos corpos e nossas práticas a tarefa de manter viva a cultura, a ancestralidade e as sociabilidades usurpadas de África. Chegando ao Brasil, multiplicamos conhecimentos com mulheres de outras etnias, cujos territórios também foram estuprados pelo colonizador racista e patriarcal e continua sendo pelo capitalismo contemporâneo das grandes empreiteiras.
Boa parte de nós continuamos limpando: casas dos outros, nossas casas, ruas, instituições públicas, privadas. Limpamos a barra de nossos maridos, limpamos a barra de nossas famílias. Resolvemos a vida de todos e todas. Continuamos sendo estupradas, extorquidas, secundarizadas. Nossos filhos morrem nas periferias, nossas filhas, na fila do hospital ou no quarto de casa pelo aborto clandestino, pela violência doméstica ou militarizada.
O Mapa da Violência 2015 não traz boa notícia: estamos morrendo; estamos sendo mortas. Em dez anos, aponta a pesquisa, os assassinatos de brasileiras negras cresceram 54%, já as mortes de mulheres brancas caíram 9,8%. Isto significa que o patriarcado avança por dentro do racismo e que não temos conseguido preservar a vida das mulheres em sua diversidade.
O paradoxo é: como, mesmo com tudo isso, conseguimos ser o expoente de uma nova e ancestral sociabilidade de paz e coragem? Como fomos capazes de inventar tamanha tecnologia social de sobrevivência? Como conseguimos entrar nas universidades e, em tão pouco tempo, mudamos a cara do ensino superior? Como conseguimos adentrar as redes sociais e AFROntar toda a sociedade racista e machista com nossos blacks e turbantes de rainha? Como conseguimos nos juntar em milhares nas ruas para dizer que nossa estética é uma enorme ferramenta política? Como conseguimos chegar até aqui vivas e com grandiosas perspectivas de provocar uma revolução mundial?
Nós, mulheres negras da Marcha Mundial das Mulheres, apostamos em uma resposta: conseguimos tudo isso estando com nós mesmas. Estando juntas. Viemos de famílias de mulheres. Nossas sobrevivências foram forjadas em redes de mulheres. Mães, tias, avós, vizinhas, amigas, irmãs, primas. Redes de solidariedade: para o leite, para o emprego, para a cesta básica, para o hospital, para o citotec, para a delegacia, para a mensalidade da faculdade, para as filas, para os exames, para os almoços, para as cozinhas, para os sobrados, os sabores, os saberes. Redes dos amores. Somos muitas, somos tantas. Este é o feminismo construído em nossa vivência.
A auto-organização continuará sendo a estratégia para estarmos mais fortes como mulheres negras, como mulheres feministas e em movimento. Para enfrentarmos os militares, as hidrelétricas, o monopólio midiático, os discursos racistas, o encarceramento, os estupradores, os perseguidores, as especulações, as remoções, os tiros e as bombas de canhão, a solidão. Sim, não há melhor companhia que a nossa. Há uma narrativa sobre nossa solidão estar calcada na rejeição dos homens, mas também acreditamos que os relacionamentos no modelo patriarcal além de não resolver a nossa solidão, pode aprofundá-la ainda mais. Na nossa opinião, o feminismo é a grande ferramenta de superação da solidão.
A nossa unidade e força ancestral provoca o mundo, e provocará a derrubada da PEC 171, contra a redução da maioridade penal, a desmilitarização da vida das mulheres, a luta contra a PL 5069 que legaliza a violência sexual, construindo assim novos caminhos, como uma nova política de drogas no Brasil e no mundo, que não criminalize a nossa população, mas seja construída através dos marcos da valorização da saúde e dos direitos humanos, incluído o povo negro na categoria de humanidade. Autonomia econômica, mudança no sistema político, valorização do nosso conhecimento e reconhecimento do nosso papel na construção desta sociedade que nos subjuga por medo. Medo da nossa potência de transformação e destruição do modelo de sociedade hegemônico.
Somos mulheres negras em marcha, na construção cotidiana de um feminismo anti-racista e anti-capitalista, até que todas sejamos livres!
*Editorial do jornal da Marcha Mundial das Mulheres.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A construção da Frente Brasil Popular: por mais direitos e em defesa da democracia

A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) tem como estratégia de construção, dois aspectos fundamentais: o fortalecimento da auto-organização das mulheres e a construção de alianças com outros movimentos sociais, com os quais possui identidade e visão comum sobre o um projeto de mudanças da sociedade. Essa aliança é importante para ampliar a perspectiva feminista nas várias organizações, tanto do ponto de vista da agenda, como do fortalecimento das mulheres. Isso leva a um sentido estratégico no que se refere a construir forças para definir mudanças antisistêmicas e essa convergência contribui para a construção de um projeto político global que transcenda a dimensão no setorial ou apenas reivindicativo. Nesse mesmo sentido compreendemos que em vários momentos da conjuntura exige uma aliança mais ampla que junte o maior número possível de movimentos em fóruns, coordenações, articulações. Sempre no sentido de construção de unidade frente as ofensivas conservadoras e também é com a unidade que se pode avançar processos políticos.
Este tem sido nosso percurso. Participamos ativamente da campanha contra a Alca e OMC, do processo FSM, assembleia dos movimentos sociais em nível internacional. No caso do Brasil, em 2003 fomos parte das organizações que propôs a construção da CMS, partindo da compreensão necessidade de unidade e diálogo critico, autonomia dos movimentos em relação aos governos, mesmo sabendo que isso não ocorre da mesma forma em um governo totalmente impopular e quando é um governo que a candidatura foi apoiada por setores progressistas ou de esquerda. Sabemos que um governo do campo de esquerda altera a forma como se dá a luta de classes e coloca possibilidades de disputar mudanças progressistas, mas também acirra o embate. Por outro lado, a relação dos movimentos com o Estado é marcada por tensões, dado o caráter do Estado e é importante a atuação autônoma dos movimentos sociais para que se estabelecer o debate e poder avançar na organização popular em busca de hegemonia de uma projeto de transformações estruturais.
Somos parte da Assembleia Popular e da Plenária de Movimentos Sociais que articulou a proposta do plebiscito e a luta pela constituinte exclusiva pela reforma política e esse é o campo de alianças definido há vários anos pela MMM.
Conjuntura atual e a construção da Frente:
Desde o fim do segundo turno e as reações pela direita – mostraram que embora o embate se dava contra a presidência evidenciava um acirramento da luta de classes e de ofensiva da direita. Uma demonstração disso foi a composição do congresso, na eleição de Cunha e nas pressões sobre a Dilma que resultou na adoção de políticas de ajuste. Os movimentos se viram no duplo objetivo de defender e criticar. Ao mesmo tempo a compreensão de que exigia unificação de amplos setores para ter capacidade de alterar a correlação de forças. E nesse momento o debate colocou a necessidade que inclusive deveria ser uma frente protagonizada pelos movimentos, mas aberta a participação de partidos de esquerda.
N primeiro semestre algumas iniciativas foram tomadas que não se consolidaram, ao mesmo tempo foi um período de muitas mobilizações algumas organizadas por uma articulação de movimentos (embora não unificando todos) como o 13 de março que os movimentos foram as ruas lutar por mais democracia e nenhum direitos a menos. Nessa mobilização se expressou ao mesmo tempo, a rejeição ao golpismo, mas afirmando as críticas as políticas de ajuste colocadas pela presidenta Dilma. Ainda há que se destacar que houve várias mobilizações que colocou com centralidade a crítica ao PL 4330 que trata do tema da terceirização.
No final de junho houve a reunião com a presença várias organizações, intelectuais, lideranças partidárias que deu inicio à proposta de formação da Frente Brasil Popular.
Posteriormente foram realizadas outras reuniões nacionais, incluindo um debate com vários economistas onde se aprofundou o debate sobre a necessidade de mudanças na atual política econômica e onde se propôs a realização de uma conferência nacional em 5 de setembro na cidade de Belo Horizonte. 
Para a Conferência Nacional se elaborou um manifesto de lançamento da Frente Brasil Popular aborda 4 eixos: a defesa dos direitos dos e das trabalhadoras e dos direitos sociais, Defesa da democracia e por outra política econômica, Soberania nacional e processos de integração latino-americana e reformas estruturais e populares. Foram a partir desses temas que se organizaram os grupos de discussão de onde resultará um documento que consolide essa visão.
Um dos primeiros elementos a destacar na avaliação do processo de construção da Frente Brasil Popular até esse momento é em relação ao programa político que toca os principais pontos em questão no embate vivido hoje no Brasil. Tem como ponto de partida a defesa intransigente da democracia, rechaçando as tentativas golpistas e manipulatória da direita que tenta desestabilizar o processo de mudanças e impor retrocessos a classe trabalhadora. A posição política da Frente identifica as mudanças estruturais necessárias para alterar esse quadro de crise institucional com a defesa da reforma política e outras reformas estruturais, inclusive com a fora de atacar as raízes da corrupção.
O programa também identifica a necessidade urgente de alterar a atual política econômica e interromper a recessão e optar por uma política que promova a estabilização econômica recuperando a capacidade de investimento, o crescimento, distribuição de renda e ampliação de políticas sociais.
No aspecto organizativo um elemento a destacar é que a participação no lançamento superou as expectativas dos organizadores e outro elemento é que em vários estados já há articulações que farão parte da frente. E com isso pode –se ter a expectativa que esse é um processo que rapidamente estará enraizado em todos os estados. Com isso espera-se ampliar a capacidade de mobilizações e ações simultâneas como já apontou a definição de um dia nacional de luta e a data marcada da primeira reunião nacional.
Nesse período pós conferência foi realizada uma reunião nacional com dois representantes de cada movimento nacional e frentes estaduais já constituídas, algumas a partir de processo já existentes anteriormente. Nessa reunião foram trabalhados os conteúdos da sistematização dos grupos na Conferência Nacional e definiu-se uma coordenação operativa com a presença de sete movimentos: CUT, MST, CMP, MMM, UNE, CONEM e CTB e na CUT funcionará a secretaria operativa.
No dia 3 de outubro, data do aniversário da Petrobrás houve a primeira mobilização nacional da Frente Brasil Popular com a realização de atos em 17 estados, onde já se formou um espaço estadual e que mostra o rápido processo de enraizamento.

Informativo da MMM RS - Final da 4ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres

4ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres

Companheiras da MMM RS

Finalizamos mais uma Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres.
Aqui no Rio Grande do Sul, nossa 4ª Ação foi memorável. Depois de um final de semana intenso de atividades de formação, trocas entre mulheres e atividades culturais, voltamos pras nossas cidades encharcadas de muita solidariedade feminista.
Nossa Ação tinha como propósito levar o debate da legalização e despenalização do aborto, trazendo para a público todos os entraves que as mulheres sofrem nos três países (Brasil, Uruguai e Argentina).
 Nossa irreverente Primavera do direito ao corpo e a vida das mulheres, finalizou as atividades com uma marcha pela cidade de Santana do Livramento, no RS e Riveira no Uruguai, onde reuniu cerca de 500 mulheres. Mulheres  que levaram às ruas nossas palavras de ordem em português e espanhol, marcando de forma única  o dia 28 de setembro, Dia Latinoamericano e Caribenho pela Legalização do Aborto, como um dos maiores atos da data já ocorridos no Brasil.
Com muita música e cartazes criativos, as mulheres exigiam uma vida livre, reivindicavam a solidariedade e a autonomia de seus corpos e sexualidades e afirmavam que não irão aceitar mais retrocessos no Brasil. O ato se encerrou no Parque Internacional, onde uma grande ciranda feminista ultrapassou as fronteiras geográficas e reforçou a união latino-americana por um mundo de igualdade e liberdade. Documento final, clique aqui.
Agora que retornamos, e após a finalização da 4ª Ação Internacional, neste final de semana no Ceará e Rio Grande do Norte, precisamos fazer um balanço das nossas ações de 2015 e já nos prepararmos para o próximo ano – 2016 promete! Algumas fotos clique aqui:
Durante nossa participação na 4ª Ação de Santana do Livramento, muitas mulheres novas se aproximaram. Em todos os debates que organizamos, em todos os temas, recebíamos testemunhos e denúncias, de mulheres que como nós, querem ser livres e lutar para que outras mulheres também se somem em nossa luta.
Diante destas denúncias e testemunhos de violência contra a mulher, todas nós sabemos que não podemos nos calar. É por isto que, ao ficarmos indignadas, também queremos cada vez mais estar capacitadas para encaminhar as denúncias e ajudar as mulheres.
Este tema é permanente na Marcha Mundial das Mulheres. Assim, em nossa próxima Plenária Estadual da MMM RS estaremos fazendo um momento de formação feminista, sobre as ofensivas e resistências no enfrentamento a todas as formas de violência. Vamos circular alguns textos sobre o tema e orientar os núcleos da MMM a, durante o mês de novembro, momento em que trazemos à reflexão do dia 25 de novembro – dia de enfrentamento à violência contra as mulheres – a organizarem oficinas sobre o tema. Sabemos que a violência vai além da doméstica, e pode ser urbana, rural ou institucional.
Jornada de formação feminista

Queremos trazer para nossas atividades de formação, todos os debates que participamos na 4ª Ação da MMM. Para isto a executiva estará organizando a Jornada de Formação Feminista, a partir deste mês de outubro. A ideia é fazermos uma atividade por mês, e resgatarmos os conteúdos das oficinas da Ação, oportunizando que todas possam debater.

A nossa primeira atividade de formação será Mulheres Negras em Marcha - Pelo direito ao corpo e à Vida das Mulheres, pois além do conteúdo queremos nos preparar para participar da Marcha Nacional das Mulheres Negras, que acontecerá em novembro, em Brasília.

Organizaremos as atividades de formação feminista com caráter estadual, mas sabemos das dificuldades em todas estarem em Porto Alegre. Neste caso, vamos contribuir com textos para que cada núcleo que quiser também possa organizar sua formação, na própria cidade.

Mulheres Negras em Marcha - Pelo direito ao corpo e à Vida das Mulheres, acontecerá ​dia ​27/10 no ​SINDISERF às 18:30h.
Endereço: Auditório do SINDISERF/RS, na rua: General Bento Martins, 24/9º andar - Conjs. 901/902 - Centro.
Responsável = Cláudia Prates

Marcha das Mulheres Negras – estamos nos preparando  para participar da Marcha das Mulheres Negras que acontecerá dia 18 de novembro em Brasília. Vamos organizar debates em nossos núcleos e participar. É importante que as militantes interessadas procurem os núcleos da Marcha das Mulheres Negras em seu município.
PRÉ-INSCRIÇÃO PARA PARTICIPANTES MARCHA 2015: https://goo.gl/UifWwI
Inscrição para realização de oficinas: https://goo.gl/wPFWmG


Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e a Frente Brasil Popular (FBP) Diante do momento político e econômico que o país tem vivido, o MST, CUT, MTD e outros movimentos sociais, iniciaram movimentos de reação, chamando urgentemente a necessidade do povo ocupar as ruas, avenidas e praças contra o retrocesso, por mais direitos e pelas reformas estruturais. A mobilização chamava ainda  a comemoração aos 62 anos da Petrobrás. Temos assistido ataques à soberania do nosso país, assim como há uma onda de conservadorismo propagado pelos grandes meios de comunicação, em que alguns defendem o impeachment e até ditadura militar para nosso país. E ainda que a sociedade como um todo não aceite retrocessos na vida política e social, e nos direitos sociais e dos trabalhadores e trabalhadoras, conquistados arduamente ao longo de décadas de lutas. Será preciso muita mobilização e povo na rua para defender a democracia e o mandato constitucional da Presidenta Dilma Rousseff.
Nesta conjuntura de ofensiva do conservadorismo e de golpe, e ameaças contra a democracia, algumas militantes da MMM estão participando das reuniões de articulações, chamada por parceiras como a CUT, MST, MTD, MNLM, UNE, UEE livre e Levante da Juventude. No dia 05 /09 ocorreu uma reunião em Porto Alegre, da Frente Brasil Popular  que ​foi ​se articulando por dentro da CMS.

A Marcha Mundial das Mulheres do RS estará organizando uma reunião da MMM RS, até o dia 10 de novembro, para aprofundarmos o debate sobre esta Frente e a participação da MMM em sua articulação e formação/organização.

Em função do machismo presente nesta articulação (e em todas as articulações  mistas), algumas mulheres, incluindo militantes da MMM estão propondo uma reunião de mulheres para se empoderar antes da próxima reunião da FBP, marcada para dia 27 de outubro no Sindipetro, a partir das 19h. Porto Alegre.
  
Prestação de Contas e materiais da lojinha da MMM  - precisamos organizar logo nossa prestação de contas e fazer um planejamento das nossas próximas ações.
Mas precisamos que todos os núcleos que estão com materiais (camisetas, copos etc) façam logo a prestação de contas, lembrando que o ideal é vender tudo o que pegaram e não fazer devolução de materiais, pois ainda temos bastante camisetas do aborto para vender e estamos vendendo agora a 20,00 cada uma.
Se todas que tem materiais fazem suas prestação de contas, podemos fazer outros materiais, diferentes para que todas tenham acesso a mais novidades da Marcha.
Responsável: Francine Barenho (franbarenho@gmail.com) – entre em contato direto com a Fran.

Comunicação da MMM – Estamos concluindo a compilação dos vídeos (são muitas horas de gravação) para fazer um vídeo da nossa Ação, assim como agrupando todas as fotos para disponibilizar a todas, os links de visualização.

Continuaremos disponibilizando nossas informes e convocatórias através das redes sociais como os grupos de e-mails, facebook e o wattsapp para questões mais pontuais e rápidas.

Estamos enviando Carta de agradecimento as/aos apoiadores (as) e parcerias da MMM, tanto pelo apoio financeiro quanto pela parceria de apostar com a MMM na formação de mulheres  no debate do tema do aborto, e de todos os temas que levamos. Nesta carta nos colocando à disposição para contribuir nas atividades de formação das entidades. Cópia em anexo para quem quiser encaminhar para parcerias nos municípios.
Conferências de Políticas Públicas para as Mulheres RS:
Entramos nos aproximando da data da Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, que se realizará dia 7 e 8 de novembro, em Porto Alegre.
A 4ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres “Mais direitos, participação e poder para as Mulheres”  tem como objetivo o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres.
O desafio principal  das  Conferências é traçar estratégias para que as políticas públicas de igualdade para as mulheres sejam efetivas em todo o país.

A 4ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres estabelece quatro eixos centrais:

I. Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios.
II. Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios.
III. Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações.
IV. Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações.

Durante a Plenária Estadual não teremos como dedicar muito tempo para falar dos eixos, como contribuição com os municípios que ainda não realizaram a sua Conferência Municipal. Mas poderemos dar um informe político a partir dos debates que já aconteceram.
A Marcha Mundial das Mulheres atua para que a Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres construa políticas que tenham no seu horizonte a auto-determinação das mulheres, a igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens, negras e brancas, e o fim de toda forma de opressão, discriminação por crença ou religião, orientação sexual  e toda a forma de exploração de seu trabalho.
Neste sentido avaliamos primeiro que:
- Para superar as desigualdades é preciso avançar  com políticas, emancipatórias para as mulheres, onde os homens e o Estado assumam suas responsabilidades e deveres, e não apenas as mulheres  arcarem sozinhas com o trabalho doméstico e o cuidado com filhos e filhas ou pessoas dependentes da família.
- As políticas públicas para as mulheres devem estar  integradas entre as diversas áreas do Estado, além de também serem transversais na linguagem, nos métodos e no tratamento dispensado às mulheres, além de assegurar atendimento a toda a diversidade de mulheres – negras, jovens, idosas, lésbicas, de comunidades tradicionais, camponesas e rurais.
- O Estado não é neutro, tanto em relação às mulheres, do ponto de vista de classe e raça/etnia e deve estar a serviço por ampliar as políticas públicas já conquistadas. Além de colocar em prática políticas já conquistadas em outras Conferências, que fazem parte dos Planos Municipais de Políticas para as Mulheres.




MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS.

Marcha Mundial Mulheres <marchamundialrs@gmail.com>
SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!