terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A quem interessa comparar feministas a nazistas?


Dentro de um movimento social, ou mesmo dentro de pequenos grupos sociais organizados, é possível encontrar grupos ou pessoas com características mais radicais. Na maioria das vezes o termo “radical”, no sentido filosófico, é usado para definir grupos que optam pelo uso de ações extremas, por exemplo, violência física ou verbal, para gerar transformações sociais. Porém, o termo “radicais” pode possuir infinitas interpretações. No caso do feminismo as pessoas gostam de definir como radicais as mulheres que queimam sutiãs em praça pública (você já viu alguma?), as que são incisivamente a favor da legalização do aborto, as que afirmam que o casamento é uma instituição social de aprisionamento da mulher e até as que defendem uma reforma de gênero na língua portuguesa. Porém, há pessoas que afirmam existir um tipo de feminista que quer a extinção dos homens e para compará-las aos nazistas deram-lhe a alcunha absurda de feminazi.
mais:
http://contramachismo.wordpress.com/2010/12/13/a-quem-interessa-comparar-feministas-a-nazistas/

Leia também:

Feminazi, Luis Nassif e a esquerda com atitudes machistas

http://contramachismo.wordpress.com/2010/12/11/feminazi-luis-nassif-e-a-esquerda-com-atitudes-machistas/

Um comentário:

  1. Não se pode exigir nada. O que se reivindica, desde que seja para tirar o homem do seu pedestal, ha-de ser sempre mal recebido e, para isso, usam as mais variadas desculpas.

    Anyway, queimar soutiens não seria, de todo, radical. Também, na chamada queima dos soutiens, em portugal, queimaram livros, legislação, etc.. e não magoou ninguém (dos homens).

    Radical foi a reacção dos homens que decidiram, por isso, agredir as mulheres que se encontravam em protesto e até as que por ali passavam, violando, inclusivamente, algumas delas.

    ainda há muito preconceito por destruir. A nós cabe-nos destrui-lo e não desistir por causa de expressões ou acções anti-feministas.

    (Um à parte, essas "feminazi", parecem-me um pouco extremistas, sim. Isso já não seria exigir a igualdade, mas sim, tomar o lugar do homem no pedestal e fazer ainda pior do que ele. Não me parece correcto que a mulher se queira superiorizar.)

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