sexta-feira, 10 de julho de 2020

Webinário sobre Educação - 25/07, das 14h às 16:30h – online


“Webnário” da Marcha Mundial das Mulheres RS
Por uma educação libertária, não sexista, não racista e não lesbofóbica.
  25/07, das 14h às 16:30h – Plataforma GoogleMeet

      Desde 2016 quando o Congresso aprova uma emenda constitucional de congelamento de investimentos em saúde (SUS) e educação por 20 anos, vemos um ataque direto às instituições de ensino e ao conhecimento libertário, onde assistimos até gestor queimando livros que ele considerava “ideológicos”. Pra completar vemos a possibilidade de extinção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), numa aceleração da privatização da educação, num crescente entreguismo de tudo que é direito público constitucional, expandindo a lógica da financeirização a educação básica.
    E o cenário não para de piorar com o avanço do fascismo, do racismo, feminicídios e da violência institucional. Assistimos a imposição de uma educação militarizada e com forte influência conservadora, com imposição de doutrinas religiosas nas falas de representantes dos Ministérios deste governo, falando em escola sem partido ou ideologia de gênero, educação à distância como única saída, etc. O novo Ministro da Educação de Bolsonaro, Pastor Milton Ribeiro, também demonstra suas ideias obscurantistas acerca dos métodos educacionais, apoia o castigo às crianças e minimizou o feminicídio, alegando que a causa é "paixão".
   Neste contexto de Covide-19, é a população pobre, periférica e negra quem mais sofre em todos os campos. Com a educação que já era difícil para boa parte de estudantes, agora são justamente estudantes pobres quem tem mais dificuldade de acompanhar a possibilidade de ensino à distância num país tão desigual, onde muitas famílias não tem renda suficiente pra comer, imagina para comprar dados móveis das operadoras que são o exemplo do capitalismo mais perverso. Em 2020 comemoramos 30 anos do ECA (Estatuto da Criança e Adolescentes), mas quem está protegendo nossas crianças e jovens?
     E ainda a precarização de profissionais da educação em meio à pandemia, parcelamento dos salários, sobrecarga do trabalho doméstico para muitas mulheres e o fantasma do desemprego com a mercantilização da educação pública.
    Nesta conjuntura a MMM RS, em mais uma atividade da Jornada de Formação Feminista, não poderia deixar de falar na Educação, dentro de uma pedagogia feminista crítica. 

Marcha Mundial de Mulheres: Nenhum direito a menos, nenhuma | Opinião 


Para participar é obrigatório a inscrição pelo formulário:

 https://forms.gle/kiLfAxbVB6fyDK8t8

Plataforma GoogleMeet - será enviado um link, 30 min antes do início, apenas para as inscritas.



Programação:

 Parte I
1) Educação brasileira no contexto anti-democratico
Cheron Moretti - educadora popular e professora universitária; militante feminista da MMM e do Psol
 2) A educação que queremo

Alice Gaier, vice- presidente da UEE RS e educadora popular e 
Jheiny Carolina -Diretora de Mulheres da UEE RS, militante do Enegrecer e estudante de Geografia na UFSM
3) O FUNDEB é nosso! 

Pâmela Layla - Diretora de Mulheres da UBES e Estudante do Instituto Federal do Ceará
  
Debate
Parte II
 4) No contexto da Covide-19 como ficará a vida dos alunos?
Vanessa Gil - educadora, doutoranda em educação pela Unisinos, militante feminista da MMM RS
 5) Educação e as tecnologias no contexto da pandemia
 Regina Brunet 1ª Vice-presidentada UNE, militante da MMM e Estudante de Filosofia da UFRGS

Debate


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