segunda-feira, 12 de abril de 2010

4º Encontro de Comunidades Quilombolas


Pelotas sediará o 4º Encontro de Comunidades Quilombolas


A memória histórica, a inclusão étnica e a diversidade cultural de mais de 40 comunidades remanescentes de antigos quilombos da região sul do Estado vão estar integradas pela primeira vez em Pelotas. A cidade vai sediar, no próximo sábado (17), a 4ª edição do Encontro Regional de Comunidades Quilombolas, promovido pelo Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa) e a comissão das comunidades quilombolas do Território Zona Sul.



As instalações do Colégio Sinodal Alfredo Simon, local onde acontecerá o Encontro, vão receber um público de mais de 800 pessoas esperadas das comunidades de 16 cidades da região. Também participam do evento os angolanos Domingos Fingo economista e Diretor Executivo da Associação Construindo Comunidades (ONG que promove os direitos humanos na cidade de Lubango, na Angola) e Matheus Mifungua líder comunitário no interior da mesma cidade. O educandário que acolhe o evento fica na rua Alfredo Simon, 550, no bairro Cohab Lindóia.


Para a primeira edição em Pelotas o Capa elaborou uma programação que abrange palestras, entrega de certificação pela Fundação Cultural Palmares, intercâmbio, apresentações culturais e prestação de serviços através da Defensoria Pública. Na ocasião, também será lançada a rede de artesanato quilombola.
Todas as atividades tem como propósito estimular a troca de técnicas, conhecimentos, saberes e experiências de vida de cada comunidade a fim de fortalecerem seus laços e suas culturas.


- Este é um momento especial para as comunidades quilombolas, além do encontro e partilha dos abraços e sorrisos, as pessoas e comunidades se reconhecem e reforçam sua organização e caminhada conjunta - ressaltou a coordenadora do Capa, Rita Surita, explicando:


- O encontro vem atualizar a agenda de propostas e lutas dos quilombolas que buscam conquistar seu espaço e ver seus direitos respeitados.


O Capa e eventos passados


Com foco na promoção do etnodesenvolvimento sustentável, o Capa que também atua com agricultores familiares, assentados, indígenas e pescadores, deu início aos primeiros trabalhos junto às comunidades remanescentes dos quilombos em 2002. Com apoio de programas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) esse trabalho foi abrangendo um número cada vez maior de comunidades, com capacitações para a geração de renda, oficinas de artesanato, dança, e organização dos quilombos para auto-sustentação e inserção em políticas públicas.


Para agregar essas comunidades, facilitar o estreitamento de laços, trocas de saberes, tradições e conhecimentos, estimulando a organização e preservação de identidade e manifestações culturais destes grupos, o Capa promoveu o primeiro Encontro em 2004. O segundo, em 2005, foi o maior já realizado, reunindo cerca de 1300 quilombolas. Assim como o último, em 2006, todos os encontros ocorreram em São Lourenço do Sul e agora, pela primeira vez, acontecerá em Pelotas.


Programação
Sábado - 17 de abril


8h30 - Chegada das caravanas e café da manhã
9h - Acolhida com toque dos tambores
9h45 - Mesa de abertura
11h - Palestra: Protagonismo, cidadania e políticas públicas a população quilombola - Defensoria Pública da União (Daniel Mourges Cogoy)
11h45 - Entrega de certidões da Fundação Cultural Palmares a quatro comunidades quilombolas
12h15 - Almoço
14h - Palestra: intercambistas africanos Domingos Fingo e Matheus Mifungua
14h30 - Apresentação mestre Chico (cultura)
15h - Lançamento do catálogo da Rede de Artesanato Quilombola
15h30 - Apresentações culturais
17h - Encerramento com café e despedida


Atividades paralelas


- Mostra Etnofotográfica
- Mostra do Artesanato Quilombola
- Encontrinho Quilombola
- Balcão da Cidadania (Defensoria Pública da União), das 12h às 15h

domingo, 11 de abril de 2010

Argentina celebra primeiro casamento entre lésbicas

Do G1, com agências internacionais

Uruguaia e argentina namoravam havia 30 anos. Elas conseguiram autorização judicial para a união.

Duas mulheres, ambas de 67 anos, se casaram nesta sexta-feira (9) em um cartório em Buenos Aires, no que foi o primeiro casamento entre lésbicas na Argentina.


A argentina Norma Castillo e a uruguaia Ramona Cachita Arévalo, que namoravam havia 30 anos, se casaram depois de conseguir uma autorização judicial concedida pela magistrada Elena Liberatori.

A uruguaia Ramona Arevalo e a argentina Norma Castillo, posam se beijando nesta sexta-feira (9) depois de terem se casado em Buenos Aires. (Foto: AFP)

As duas são ativistas do coletivo 100% Diversidade e Direitos, e Norma é titular do Centro de Aposentados Porta Aberta à Diversidade, organizações que fazem parte da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais.


Este é o terceiro casamento entre pessoa do mesmo sexo realizado na Argentina e o primeiro entre duas mulheres.

http://www.feminismo.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=995:argentina-celebra-primeiro-casamento-entre-lesbicas&catid=95:direito-sexuai-e-reprodutivos

Fonte: Universidade Livre Feminista

www.feminismo.org.br


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Meninas são abusadas por usarem “pulseira do sexo”


Um enfeite criado na Inglaterra tem se espalhado pelo Brasil e está sendo usado para justificar a violência contra as mulheres

As chamadas “pulseiras do sexo” são enfeites coloridos, feitos de silicone e funcionariam como uma espécie de jogo: cada cor teria um significado, a pessoa que arrebentar a pulseira da dona, teria o “direito” de receber dela uma retribuição, correspondente à cor do objeto, o roxo equivaleria a “beijo de língua”, a preta, “sexo”.

O que parecia ser uma brincadeira tem se tornado uma justificativa para o abuso e violência contra mulheres.

No estado do Paraná, na cidade de Londrina, uma menina de 13 anos pode ter sido violentada por usar a pulseira. De acordo com o que divulgou um jornal local, a menina relatou à polícia ter sido violentada por quatro jovens. Outros seis casos de violência sexual envolvendo as pulseiras estão sendo investigados. Em Manaus, capital do Amazonas, duas garotas foram mortas após serem estupradas. Uma delas de 14 anos foi encontrada morta em um quarto de hotel. Com ela estavam seis pulseiras que teriam sido “arrebentadas pelo autor do crime”.

Assim como os conhecidos casos em que o modo de vestir da mulher ou seu comportamento são usados para justificar a violência sexual, as pulseiras estão sendo usadas para alegar, por um lado, que a prática sexual teria sido consentida e, por outro, que a menina que usa é moderna, livre sexualmente etc. E mais uma vez, a vítima se torna culpada.

No País de Gales

Na última semana, foi divulgado pelas autoridades educacionais do País de Gales o caso “de uma menina de seis anos que teria sido submetida a uma série de abusos físicos e sexuais por um grupo de 23 colegas de classe da mesma faixa etária” (BBC Brasil, 1/4/2010).

A mãe da menina foi alertada pela mãe de outra menina que também sofreu abusos na escola. “Todos os dias ela era despida. Ela sofria abusos físicos e sexuais, todos os dias. E todos os dias ela chorava por ajuda, mas ninguém nunca foi ajudá-la”, (idem).

Apenas quando a mãe da menina entrou com uma ação na justiça “autoridades educacionais locais estabeleceram um inquérito para investigar o caso”, mas as medidas previstas se resumem a discursos sobre a dificuldade de reprimir o crime, visto que estariam sendo praticados por outras crianças.

O caso do País de Gales é exemplo de que a situação de inferioridade das mulheres, sua falta de direitos e autonomia, é compreendida desde cedo pelos garotos, que se acham no direito de abusar e violentar as meninas. Que muitas vezes é estimulado pela sociedade, considerado legítimo, ou um mero exercício da masculinidade.

Nos dois casos, a mulher é abusada, e não só nada é feito, como existe um permissividade já que, como a violência é contra uma mulher, isto não seria um caso grave e nem passível de medidas drásticas contrárias.

Pelo fim da opressão e todo tipo de violência contra as mulheres.

fonte: Universidade Livre Feminista

terça-feira, 6 de abril de 2010

Campanha de Saúde para Lésbicas


Campanha de Saúde para Lésbicas é lançada em Porto Alegre no o8 de março!

Em parceria com a Academia, a Prefeitura de Porto Alegre, o Governo Federal e parceiras do movimento social, a LBL lançou no dia 08 de março uma campanha de sensibilização sobre a necessidade de realização de exames ginecólogicos preventivos direcionada a mulheres lésbicas e bissexuais.

Desenvolvida pela Patuá Comunicação Responsável, usando militantes lésbicas como modelos, a campanha também trabalhará o acolhimento destas mulheres com os profissionais de saúde nos postos do SUS:

CLIQUE NO BANNER PARA ACESSAR A ÁREA DA CAMPANHA!

Peças buscam sensibilizar pacientes e médicos

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Recado da Naiara:


Oi gente, tudo bem?

O mês de março, como não poderia deixar de ser, foi bastante agitado: de 08 a 18 de março marchamos entre Campinas e SP, numa grande ação feminista que reuniu mais de 2000 mulheres de todo o Brasil.

Durante os 11 dias que estivemos juntas, além de marcharmos cerca de 15 Km por dia, centralizamos os debates em 04 eixos específicos da III Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Foi 10! Postei fotos (mais de 900!) em ttp://picasaweb.google. com/naiaramalavo lta

Também em março, no dia 08, lançamos (LBL - RS) uma campanha voltada à saúde das mulheres lésbicas. Tem um link no nosso blog www.lblrs.blogspot. com que remete para áreas específicas da campanha, voltadas para médicos e para pacientes lésbicas.
CONFERE lá e aproveita para botar um linquezinho na tua página para este espaço, questão de saúde, ok!?

Bjs e estou on-line novamente!
Naiara

Conar mantém suspensão de campanha da cerveja Devassada