segunda-feira, 16 de julho de 2012
Militantes da Formação Feminista 2012
14 e 15 de julho 2012 - Porto Alegre
Com a participação de 49 militantes da Marcha Mundial das Mulheres representando 17 municípios, fechamos o Seminário Estadual de Formação Feminista da MMM-RS num clima de muita energia e animação. Todas voltaram para seus municípios com garra para fortalecer os núcleos da Marcha no Estado e com a certeza que é da formação e da auto organização que mudaremos o mundo, para mudar a vida das mulheres.
Em breve estaremos divulgando um relato da formação e os encaminhamentos da plenária estadual.
Estamos divulgando uma rifa que atende a politica de finanças, organizada pela MMM-PoA, para contribuir com o caixa da estadual. Faremos um post para divulgar a rifa e falar do prêmio que é muito bacana.
Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!
A Coordenação Executiva RS
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Seminário Estadual de Formação Feminista MMM-RS
Seminário Estadual de Formação Feminista
Dias 14 e 15 de julho de 2012
Local: Adesbam - Rua Dr. Mário Totta, 108 - Tristeza - Porto Alegre - veja mapa aqui
Programação:
dia 14 - Formação Feminista, com Nalu Faria da Coordenação Nacional da Marcha Mundial das Mulheres
8:30 Recepção das militantes e Início das atividades com dinâmica de acolhimento
9:30h Mercantilização da Vida e do Corpo das Mulheres
. instrumentos de controle das mulheres - o patriarcado e o capitalismo; denúncia da MMM à mercantilização do corpo e da vida das mulheres; aborto e autonomia do corpo; liberdade e desafios do feminismo hoje.
Debate e trabalhos em grupos
12:30h almoço
13:30h início da parte da tarde -
Continuação do debate da manhã
16h As políticas públicas e estratégias para o período atual
Debates
18:30h encerramento
19h jantar
20h Confraternização
dia 15, Encaminhamentos e Organização da MMM-RS (Plenária da MMM)
início dos trabalhos as 9h e término previsto para as 16 horas.
17h retorno para os municípios
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Temos até agora 70 inscritas para o Seminário e ficamos muito felizes com a mobilização dos municípios. Vamos fazer uma excelente atividade e sair super empolgadas para nossa luta feminista cotidiana e mostrar nossa grande diferença.
Havíamos solicitado confirmações até quarta, pois precisávamos confirmar para a Adesban nossas demandas.
Todos os pedidos que chegaram depois de quarta, não poderemos garantir hospedagem nem alimentação por nossa conta.
Todas as companheiras de Porto Alegre NÃO terão direito a hospedagem.
Todos os pedidos que chegaram depois de quarta, não poderemos garantir hospedagem nem alimentação por nossa conta.
Todas as companheiras de Porto Alegre NÃO terão direito a hospedagem.
Inscrições: Não há necessidade de preencher ficha de inscrição para participar, mas durante todo o evento iremos solicitar o preenchimento de listas de presenças e formulários, imprescindíveis para nossa organização, pois todas as prestações de contas ficarão condicionadas às listas de presenças. Para tanto, precisaremos do número do CPF e identidade de todas.
As hospedagens estão encerradas, pois tinhamos um limite de 30 vagas.
As hospedagens estão encerradas, pois tinhamos um limite de 30 vagas.
Hospedagem: haverá hospedagem na própria Adesbam, para todas que solicitarem, até o limite de 30 vagas. Exceto para as que moram em Porto Alegre.
Hospedagem II: Os quartos são para 2 ou 4 vagas, com roupas de cama, cobertas e toalhas de banho. Todos os quartos tem banheiro privativo.
translado rodoviária até o local da formação - teremos uma Van (até o limite de 12 lugares) saindo as 8:15h da rodoviária. Mas é preciso avisar a hora da chegada, nome da pessoa e município.
VAN - Só teremos VAN no sábado pela manhã (7:45 às 8:15) e no domingo as 16:30(Adesban - rodoviária). Não haverá transporte na noite de sábado (para o retorno ao centro da cidade), nem no domingo pela manhã. Este transporte foi gentilmente cedido para nossa atividade, apenas nestes horários. Por isto, o horário inicialmente combinado de 8:30 para saída da rodoviária deverá passar para as 8:15.
->A Carina (fone 054 81469019), da coordenação executiva, estará lá para acolher as companheiras que chegarem, mas não poderemos aguardar além deste horário, portanto as que chegarem depois, siga as orientações abaixo:
->Temos 12 vagas na VAN e remanejamos as reservas em função da hora que as compas chegarão na rodoviária: 4 para Esteio, Nilza Sapucaia, Natália de NH, Lisiane e Marcia de Cerro Largo, Carol de Rio Pardo, Juliana de Bagé, Rosmari Coutinho de Eldorado e a Carina.
Para todas as demais:
-> Na Salgado Filho tem as linhas Ponta Grossa, Serraria e Juca Batista que deixam no bairro Tristeza (onde fica a Adesban). Descer na segunda parada após Posto da Brigada Militar e Mc Donald. Volta, pela mesa calçada, até a esquina da Mário Totta e desce em direção ao Guaíba.
-> Tem ainda o Lotação Tristeza - deixa em frente a Adesban ou Ipanema-Guarujá que deixa na Wenceslau Escobar, uma quadra da Adesban. O Serraria passa na rodoviária (veja em anexo um mapa com os horários).
->A Carina (fone 054 81469019), da coordenação executiva, estará lá para acolher as companheiras que chegarem, mas não poderemos aguardar além deste horário, portanto as que chegarem depois, siga as orientações abaixo:
->Temos 12 vagas na VAN e remanejamos as reservas em função da hora que as compas chegarão na rodoviária: 4 para Esteio, Nilza Sapucaia, Natália de NH, Lisiane e Marcia de Cerro Largo, Carol de Rio Pardo, Juliana de Bagé, Rosmari Coutinho de Eldorado e a Carina.
Para todas as demais:

-> Tem ainda o Lotação Tristeza - deixa em frente a Adesban ou Ipanema-Guarujá que deixa na Wenceslau Escobar, uma quadra da Adesban. O Serraria passa na rodoviária (veja em anexo um mapa com os horários).
Deslocamento: poderemos custear a passagem de UMA companheira de cada município, e para isto precisamos o mais urgente possível do nome da companheira e o número da conta bancária (banco e agência) e o valor da passagem de ônibus. Ao entregar o recibo da vinda receberá o valor da volta
Ajuda para as passagens: todas as que contribuímos com o deslocamento, devem entregar os recibos.
Alimentação: custearemos a alimentação de todas as participantes.
Alimentação II: O cardápio será variado e acreditamos que todas poderão fazer as suas alimentações tranquilamente. Caso isto não seja possível, podemos sugerir outros locais, próximos ao evento para almoço.
Vagas: não haverá limite de participação, no entanto não temos como custear mais de uma representante por município.
Festa e Confraternização - a companheira Alessandra está planejando se apresentar cantando em nossa confraternização e estamos aguardando esta confirmação até o final da tarde.Prepararemos quentão para nos esquentar, mas para isto deveremos contar com contribuições das companheiras.
atenção:
1) Contamos com o empenho de todas as militantes da MMM RS e vamos fazer um esforço para mobilizar as formadoras, as marchantes da delegação da MMM na Cúpula dos Povos/Rio +20 e todas as representações dos municípios.
2) É fundamental que os núcleos da MMM façam reuniões, encontros ou oficinas preparatórias a Plenária Estadual e já pensem formas de fortalecimento da organização local da Marcha.
3) A representante do núcleo deverá preferencialmente vir de decisão do coletivo da MMM no município.
Saudações Feministas
Coordenção Executiva da MMM-RS
domingo, 24 de junho de 2012
Movimento de Mulheres elegem representantes da sociedade civil para compor o CEDM
Neste sábado (23), mulheres de diversas
instituições, movimentos, sindicatos e partidos políticos elegeram
representantes da sociedade civil para comporem o Conselho Estadual dos
Direitos da Mulher do RS (CEDM), vinculado à Secretaria de Políticas
para as Mulheres (SPM/RS). As eleições aconteceram em Pinhal, Canoas,
Santa Cruz, Pelotas e Porto Alegre. No último sábado (16), ocorreram
eleições em Canela e Alegrete. O colégio eleitoral foi formado pelas
entidades inscritas e homologadas e o mandato no Conselho é de dois anos.
Emocionada, a integrante da Comissão Eleitoral do
CEDM, Cláudia Prates, ressaltou a importância de todo o processo. "O
movimento impulsionou a criação da Secretaria de Políticas para as
Mulheres do RS, somou-se as suas principais ações e agora reativa o
Conselho. Essa conquista vai nos permitir recuperar o tempo perdido. O
CEDM irá dar voz para muitas mulheres gaúchas. Mais de 50% das
regiões do Estado estão representadas nessa nova gestão e buscaremos o
engajamento de mais e mais mulheres."
A primeira etapa foi cumprida, foram eleitas
entidades em fóruns regionais e para o Fórum Estadual da Mulher. Agora,
os órgãos do Governo do Estado, que têm assento no Conselho conforme
prevê a Lei nº 13.947/2012,
devem indicar suas representantes. A integrante da Comissão Eleitoral
do CEDM, Télia Negrão, enfatizou que a reetruturação do Conselho se deu a
partir de uma Carta Política
elaborada pelas mulheres. "É preciso que a sua implementação seja
assegurada por uma estrutura física e material, para que o Conselho
possa responder ao seu mandato", reforçou Télia.
As entidades eleitas nos fóruns regionais foram:
Associação de Mulheres Viva Maria (Pinhal); Associação de Mulheres
Multiplicar (Canoas); Gesto (Pelotas); Lions Clube de Canela
(Canela); Mulheres em Movimento de Uruguaiana (Uruguaiana); Guayí (Porto
Alegre); Uniforte (Santa Cruz) e respectivas suplentes. As entidades titulares do Fórum Estadual da Mulher são: Movimento
de Mulheres Marlene Martini Carneiro; Central Única dos/as
Trabalhadores/as; Marcha Mundial das Mulheres; Central dos Trabalhadores
e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Unegro; União Brasileira de
Mulheres; Coletivo Feminino Plural; Ação da Mulher Trabalhista. As
suplentes são: Associação Cultural de Mulheres Negras
(Acmun); SINDISAUDE; Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em
Instituições Financeiras do RS (FETRAFI); Federação dos Trabalhadores na
Indústria da Alimentação (FTIA); Federação dos Trabalhadores no
Comércio (FECOSUL); Secretaria de Mulheres do PT; Secretaria de Mulheres
do PSB; Secretaria de Mulheres do PC do B.
Comissão Eleitoral do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
Desde 2011, a comissão provisória do CEDM, instituída pelo Governo do
Estado, desenvolveu ações conjuntas com a Secretaria de Políticas para
as Mulheres, incluindo procedimentos para a reativação do CEDM. "Graças
ao movimento de mulheres que compuseram a comissão provisória do CEDM
foi possível a aprovação da Lei 13.947/2012 e a mobilização de todo o
Estado para a participação das gaúchas nas Conferências de Políticas
para as Mulheres de 2011", enfatiza a secretária Márcia Santana. A Comissão Eleitoral do CEDM foi escolhida pela Comissão Provisória do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, a SPM/RS e o movimento de mulheres em plenária, no auditório do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE), no dia 25 de abril. As integrantes de organizações de mulheres Rejane Muniz Oliveira, Rosangela Goulart, Claudia Prates, Maria Noelci Homero, Télia Negrão, Maria Elaine Tarelli, Marisa da Silva e as representantes governamentais Eleana Iohan, Clara Denise Figueiredo Fernandes, Salete Beatriz Roszkowski e Josiani Arruda Salinos foram nomeadas para comporem a Comissão Eleitoral, conforme publicação no Diário Oficial de 22 de maio de 2012. A Comissão Eleitoral foi responsável pela elaboração do Regimento Eleitoral para Eleições do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio Grande do Sul.
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
Rua Miguel Teixeira, nº 86
Cidade Baixa - Porto Alegre -
CEP 90050-250
55 (51) 3288-6617 - cedm-rs@spm.rs.gov.br
Cidade Baixa - Porto Alegre -
CEP 90050-250
55 (51) 3288-6617 - cedm-rs@spm.rs.gov.br
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS
(CEDM) foi criado em 25 de abril de 1986, através do Decreto Nº 32.227,
alterado pelo Decreto nº 39.669/1999 e instituído pela Lei 12.686/2006.
Em março de 2012, o governador Tarso Genro sancionou a nova Lei do CEDM
(Lei 13.947/2012), uma vez que o Conselho passou a ser vinculado à recém
criada Secretaria de Políticas para as Mulheres do RS (Lei
13.601/2011).
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS é um órgão público
de caráter autônomo, deliberativo, normativo e fiscalizador, responsável
pela interlocução entre a sociedade civil e o Estado nas questões
relativas aos direitos das mulheres, objetivando garantir o pleno
exercício de sua cidadania.O Conselho é composto por 33 conselheiras. São 11 representantes de órgãos do Governo do Estado e 22 entidades da sociedade civil relacionadas com a promoção e defesa dos direitos da mulher, entre elas, oito representantes da sociedade civil eleitas no Fórum Estadual da Mulher e 14 representantes eleitas nos fóruns regionais.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Mulheres na Cúpula dos Povos
Mulheres
em luta contra a mercantilização da natureza e da vida!
Marcha Mundial das
Mulheres
Mulheres
e homens de todo o mundo resistem ao fato de que a natureza seja
considerada como recurso a serviço do lucro de empresas, visto como
inesgotáveis ou como mercadorias mais caras à medida que se
esgotam, pela má utilização. As mulheres em especial são muito
ativas nessas lutas. A experiência que vivenciam de invisibilidade e
desvalorização de seu trabalho de cuidados das pessoas é muito
similar à invisibilidade e desvalorização da natureza. O tempo e a
energia das mulheres em cuidar das pessoas, preparar a comida, os
cuidados e a disponibilidade para a escuta não são visíveis e são
elásticos. As mulheres são as primeiras a se levantar e as últimas
a dormir na maioria das famílias. O tempo e a energia dos processos
de regeneração da natureza são ocultados e tratados como
impedimentos a serem superados para que a máquina de consumo
funcione a todo vapor. As mulheres seguem sendo pressionadas para
ajustar lógicas e tempos opostos – o da vida e o do lucro-
assumindo as tensões geradas. Seu trabalho é instrumentalizado para
amenizar ou ocultar as injustiças promovidas por instituições
multilaterais, governos e empresas.
A sociedade capitalista e patriarcal se estrutura em uma divisão sexual do trabalho que separa o trabalho dos homens e o das mulheres e define que o trabalho dos homens vale mais que o das mulheres. O trabalho dos homens é associado ao produtivo (o que se vende no mercado) e o trabalho das mulheres ao reprodutivo (a produção dos seres humanos e suas relações). As representações do que é masculino e feminino é dual e hierárquica, assim como a associação entre homens e cultura, e mulheres e natureza.
Na Marcha Mundial das Mulheres (MMM) lutamos para superar a divisão sexual do trabalho e, ao mesmo tempo, pelo reconhecimento de que o trabalho reprodutivo está na base da sustentabilidade da vida humana e das relações entre as pessoas na família e na sociedade. Acreditamos que é possível estabelecer (e em alguns casos reestabelecer) uma relação dinâmica e harmoniosa entre as pessoas e a natureza e que as mulheres com sua experiência histórica têm muito para dizer sobre esse tema.
No Rio+20, seguiremos na luta contra o capitalismo verde e afirmaremos as alternativas das mulheres.
Entre os dias 15 e 23 de junho será realizada na cidade do Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental: contra a mercantilização da vida e da natureza e em defesa dos bens comuns. A Cúpula será no Aterro do Flamengo, em paralelo a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, chamada de Rio + 20. A reunião oficial marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou ECO 92).
A Cúpula
é um amplo espaço construído desde a sociedade civil global para
propor uma nova forma de vida no planeta em solidariedade, contra a
mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns. Enquanto a
agenda oficial da Rio + 20 privilegia a chamada “economia verde”,
as instituições globais, movimentos e organizadores da Cúpula dos
Povos – da qual nós da MMM fazemos parte- se posicionam contra
essa nova roupa do mesmo modelo de produção e consumo capitalista,
este sim responsável pela crise atual do planeta. Mais de 30 mil
pessoas são esperadas para estas ações.
Um Comitê
Facilitador da Sociedade Civil Brasileira (CFSC), integrado por
movimentos sociais, organizações não governamentais, coletivos e
redes, se atém a todos os detalhes (metodologia, comunicação,
mobilização, território). O CFSC é coordenado pelo chamado “Grupo
de Articulação”, que reúne muitos movimentos sociais e redes
nacionais como a MMM, a CUT, a Via Campesina, a Rede Brasileira de
Integração dos Povos (Rebrip), movimentos de jovens e
ambientalistas. A partir dos debates nessas instâncias, se chegou ao
seguinte desenho para as atividades da Cúpula:
05: Dia
de Ação Global contra o Capitalismo
15 e 16:
Atividades Autogestionadas de Articulação
17:
Plenárias de convergência pré-assembleia
18:
Mobilizações e Atividades Autogestionadas de Articulação (manhã),
Plenárias de convergência pré-assembleia (tarde)
19:
Mobilizações e Atividades Autogestionadas de Articulação (manhã),
Assembléia dos Povos – Causas estruturais da crise e Falsas
Soluções (tarde)
20: Dia
de Mobilização Nacional/Global. Uma grande manifestação no Rio de
Janeiro e em várias cidades brasileiras para expressar a luta dos
povos contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens
comuns.
21:
Atividades Autogestionadas de Articulação e mobilizações (manhã),
Assembleia dos Povos – Nossas Soluções
22:
Assembleia dos Povos – Agendas de luta e campanhas (manhã), Ato
cultural de encerramento - Ecoar das vozes dos povos
23:
Avaliação
Dentro da
Cúpula, junto a outros movimentos sociais que compartilham nossa
visão anti-capitalista, anti-patriarcal e anti-racista, nós, da
MMM, estamos colocando ênfase na Assembleia Permanente dos Povos
(APP), que é o espaço onde, através dos depoimentos e análises,
dos intercâmbios e da solidariedade, da mobilização e das ações
concretas, teremos o desafio de fortalecer as lutas presentes e
convocar a novas ações e iniciativas, geradoras de novas
plataformas de unidade. A APP se organizará ao redor de três eixos:
-As
causas estruturais da atual crise de civilização, a partir de
exemplos concretos como das crises energética, financeira, alimentar
e ambiental, e denúncia das falsas soluções apresentadas pelo
mercado.
-A
reafirmação das práticas de resistência, os novos paradigmas e
alternativas construídas pelos povos;
-A agenda
política de lutas para o próximo período.
Um grupo
de trabalho de Metodologia está discutindo a melhor forma de
organizar este processo de convergências para a Assembléia dos
Povos, para visibilizar e fazer valer nossos novos paradigmas.
Mais
informações sobre a Cúpula: www.rio2012.org.br
Rio
+20: um olhar sobre o processo oficial
Em
janeiro de 2012, a ONU lançou o rascunho zero do documento
preparatório para as discussões oficiais com o título “O futuro
que queremos”. O documento tem muitos problemas: apresenta a
economia verde e a participação do setor privado como solução
para os problemas que eles mesmo criaram e criam; reafirma a Rodada
de Doha da OMC, a declaração de Paris sobre cooperação
internacional e a COP-17, todos acordos que reforçam o interesse das
corporações. E, ao final, propõe como medidas concretas o
estabelecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Quem
segue o tema chama a atenção de que isso é a repetição o que
foram os Objetivos do Milênio;, ou seja, acordos rebaixados que
colocaram no lixo todos os acordos do ciclo de conferência sociais
das Nações Unidas nos anos de 1990.
Nós da
MMM Brasil nunca vimos com muito entusiasmo os resultados deste ciclo
de conferências. Nos preocupa muito o contrato de acordos amplamente
aceitos que criam as bases para novos negócios, como foi, por
exemplo, o Acordo de Dublin e a posterior expansão da privatização
dos serviços de água.
No
processo oficial da Rio+20, há um Major Group de Mulheres. Elas
apresentaram suas contribuições para o rascunho zero em novembro de
2011. Neste documento há considerações de medidas concretas com as
quais em parte estamos de acordo como, por exemplo, a proposição de
medidas concretas para a rápida redução e eliminação dos
subsídios a energias não sustentáveis como a nuclear; a afirmação
do princípio de precaução; a necessidade de proteção aos
sistemas de conhecimento tradicionais das mulheres indígenas frente
a sua exploração pelas corporações. O grupo é critico do termo
"economia verde", propõe substituí-lo por "economia
equitativa e sustentável" e descreve seus princípios. Além
disso, chamam a atenção sobre os limites do PIB como medida de
bem-estar e propõem indicadores para avaliar os impactos de gênero.
Contudo,
todas essas contribuições não aparecem no rascunho zero da ONU,
que só faz uma referência genérica à desigualdade de gênero,
mencionando que o desenvolvimento sustentável depende da
contribuição das mulheres, que é necessário remover barreiras que
impedem as mesmas de serem participantes integrais na economia e
priorizar medidas que promovam a igualdade de gênero. O rascunho
zero também incorpora a necessidade de desenvolver indicadores que
contemplem de uma só vez o econômico, o ambiental, e o social.
Consideramos
que uma análise restrita aos impactos diferentes de gênero pode se
limitar a uma descrição dos impactos positivos e negativos de uma
maneira fragmentada. Por exemplo, no ápice da globalização
neoliberal, o aumento do trabalho remunerado das mulheres nas
máquillas e a agricultura de exportação eram vistos como efeitos
positivos: as mulheres tinham um rendimento próprio e por isso era
mais provável que tivesse maior autonomia. Porém, havia também
impactos negativos, sobretudo nas condições precárias de trabalho.
Nessa lógica, se propõem medidas que equilibram os aspectos
positivos e negativos. Mas nós priorizamos um olhar que analisa como
o capitalismo faz uso de estruturas patriarcais no seu atual processo
de acumulação e, por isso, construímos uma luta e resistência
feminista e anticapitalista.
A MMM
e os debates sobre a Rio+20
Nós
estamos presentes na construção da Cúpula dos Povos como parte de
um processo global de resistência ao capitalismo, que é patriarcal
e racista e que hoje se expande cada vez mais dentro de todas as
esferas a vida.
Nosso objetivo com a participação neste processo é conseguir, antes mesmo da Cúpula dos Povos, dar visibilidade aos processos de luta contra as falsas soluções e contra o capitalismo verde que estamos envolvidas desde nossos países. E, a partir de uma posição feminista (anti-sistemica e crítica), provocar um debate aberto para desmascarar as intenções das transnacionais e de muitos governos sobre a economia verde, denunciando o entrelaçamento desta proposta com o aumento da opressão das mulheres. Ao mesmo tempo, queremos dar visibilidade às propostas alternativas das mulheres para o bem viver e conviver através de nossa participação ativa e em aliança com os movimentos sociais.
Temos como ponto de partida os debates e ações organizadas ao longo de nossa história como movimento que estão sintetizados em nossos campos de ação, especialmente em “Bens comuns e serviços públicos”:
(http://74.207.232.136/mmm2010/documentos/MMM_Internacional_bens_comuns.pdf/at_download/file)
Posicionamos o feminismo desde o campo da crítica às falsas soluções à crise ambiental e para afirmar que o novo discurso capitalista, que hoje se traduz no termo “economia verde”, é o mesmo modelo de mercado que mercantiliza nossas vidas, nossos corpos e nossos territórios. Dizemos Não! às falsas soluções propostas pelo mercado e seus agentes, como os créditos de carbono, os agrocombustíveis, os mecanismos de REDD e REDD++ e a Geoengenharia. Não aceitamos “soluções” que só geram mais negócios e não mudam o modelo de produção, consumo e reprodução social. Mas, também, afirmamos que as alternativas construídas e propostas pelos povos devem integrar uma dimensão geradora de igualdade, enfatizando que, para que as mesmas sejam alternativas globais verdadeiras, devem contemplar a igualdade entre mulheres e homens, o direito das mulheres a uma vida sem violência e a divisão do trabalho doméstico e de cuidados entre homens e mulheres. Para isso, partimos dos conhecimentos que acumulamos a partir da economia feminista, colocando a sustentabilidade da vida humana como objetivo.
Posicionamos o feminismo desde o campo da crítica às falsas soluções à crise ambiental e para afirmar que o novo discurso capitalista, que hoje se traduz no termo “economia verde”, é o mesmo modelo de mercado que mercantiliza nossas vidas, nossos corpos e nossos territórios. Dizemos Não! às falsas soluções propostas pelo mercado e seus agentes, como os créditos de carbono, os agrocombustíveis, os mecanismos de REDD e REDD++ e a Geoengenharia. Não aceitamos “soluções” que só geram mais negócios e não mudam o modelo de produção, consumo e reprodução social. Mas, também, afirmamos que as alternativas construídas e propostas pelos povos devem integrar uma dimensão geradora de igualdade, enfatizando que, para que as mesmas sejam alternativas globais verdadeiras, devem contemplar a igualdade entre mulheres e homens, o direito das mulheres a uma vida sem violência e a divisão do trabalho doméstico e de cuidados entre homens e mulheres. Para isso, partimos dos conhecimentos que acumulamos a partir da economia feminista, colocando a sustentabilidade da vida humana como objetivo.
Esse
debate de crítica ao capitalismo e ao desenvolvimento de
alternativas não se realiza nos marcos institucionais da ONU ou em
seus espaços de diálogo com a sociedade civil, que muitas vezes se
restringem a adicionar cláusulas de gênero em seus tratados, em uma
lógica similar ao que tem passado nas negociações da Organização
Mundial do Comércio (OMC).
Acreditamos
que o debate sobre alternativas só pode avançar com muito trabalho
de conscientização junto às mulheres e em espaços de aliança com
outros movimentos sociais que também se contrapõem e lutam contra o
capitalismo, patriarcal e racista. Com esta perspectiva, estivemos
presentes em vários espaços dos povos, paralelos às cúpulas
oficiais como a COP (Conferencia das Partes) da Convenção sobre
mudanças climáticas da ONU realizadas em Bali (2008), Copenhaguen
(2009), Cancún (2010) e Durban (2011). Também participamos de
processos construídos junto aos povos, em especial, a Cúpula dos
Povos sobre Mudanças Climáticas e Direitos da Mãe Terra
(Cochabamba, Bolivia, 2010) e no Fórum Social Temático Crises do
Capitalismo justiça ambiental e social (Porto Alegre, Brasil, 2012).
5 de
Junho: dia de mobilização internacional
Conscientes
da necessidade de gerar um processo mais amplo de crítica à
economia verde, durante o Fórum Social Temático "Crise
capitalista, justiça social e ambiental”, realizado em Porto
Alegre (RS), Brasil, de 24 a 29 de Janeiro de 2012, a Assembleia de
Movimentos Sociais definiu a construção de um dia mundial de ação
comum: o 05 de Junho, com o objetivo de mandar uma forte mensagem a
cada um de nossos governos antes da Conferência da ONU (Rio+20).
Nessa data, que coincide com o Dia Internacional do Meio Ambiente,
vamos destacar nossas posições, que são contrárias às políticas
que servem as corporações transnacionais e implicam na
mercantilização da natureza, de nossas vidas e nossos corpos, e
afirmar nossas alternativas.
Como
parte de nossas alianças, reforçamos nossos eixos comuns de lutas,
decididos em 2011, em Dakar: contra as empresas transnacionais, pela
justiça climática e soberania alimentar, contra a violência contra
as mulheres e contra a guerra, o colonialismo, as ocupações e a
militarização de nossos territórios.
Para ler
a declaração da Assembleia de Movimentos Sociais em Porto Alegre
2012, clique aqui:
http://www.marchemondiale.org/alliances_mondialisation/asamblea-movimientos-sociales/declarations/poa-2012/es
http://www.marchemondiale.org/alliances_mondialisation/asamblea-movimientos-sociales/declarations/poa-2012/es
No
Brasil, também, durante os dias da Rio + 20 prepara-se para o 20 de
Junho uma mobilização com forte presença nacional e internacional.
Seguiremos
em marcha até que todas sejamos livres!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
ELEIÇÕES CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA MULHER DO RIO GRANDE DO SUL – ELEIÇÕES 2012
Atenção para algumas informações importantes:
1) O prazo para inscrição encerrará dia 08 de junho (sexta-feira)
De 1º a 08 de junho de 2012 – Inscrições.
De 11 e 12 de junho- análise e prazo para complementação dos documentos.
13 de junho publicação da lista das entidades habilitadas.
14 de junho recursos e impugnação.
De 11 e 12 de junho- análise e prazo para complementação dos documentos.
13 de junho publicação da lista das entidades habilitadas.
14 de junho recursos e impugnação.
Informações, formulário de inscrição, Carta de Princípios e relação dos municípios está no sitio da SPM: http://www.spm.rs.gov.br/,
bem como em formato impresso disponível às interessadas na sede do
Conselho Estadual dos Direitos da Mulher - Rua Miguel Teixeira, no 86 -
Cidade Baixa - Porto Alegre - CEP 90050-250 - 55 (51) 3288-6617, podendo
ainda, ser solicitado por email para o seguinte endereço eletrônico: cedm-rs@spm.rs.gov.br.
2) Todas as entidades representantes da sociedade civil que cumpram os mesmos requisitos,
devendo essas atuar como movimento ou organização de mulheres,
comprovando a realização de atividades, programas e/ou políticas
voltadas às mulheres ou no combate à discriminação de gênero por um
período mínimo de dois anos anterior à data de eleição.
Documentos obrigatórios:
a) Ata da assembleia ou reunião de eleição e posse da mesma, firmada pelas associadas;
b) Apresentação em cópia de comprovantes de sua existência e de sua atuação;
c) Apresentação em originais ou digitalizados de folhetos ou outros materiais de comunicação dos últimos dois anos que demonstrem a atuação da entidade em prol dos direitos da mulher;
d) Carta de Compromisso aprovada na Plenária de 25 de abril de 2012, assinada pela responsável pela entidade que estará disponível no sítio da SPM, através do Linck do CEDM;
e) Requerimento padrão.
a) Ata da assembleia ou reunião de eleição e posse da mesma, firmada pelas associadas;
b) Apresentação em cópia de comprovantes de sua existência e de sua atuação;
c) Apresentação em originais ou digitalizados de folhetos ou outros materiais de comunicação dos últimos dois anos que demonstrem a atuação da entidade em prol dos direitos da mulher;
d) Carta de Compromisso aprovada na Plenária de 25 de abril de 2012, assinada pela responsável pela entidade que estará disponível no sítio da SPM, através do Linck do CEDM;
e) Requerimento padrão.
Escrever no
envelope: “Eleição do CEDM” é: Conselho Estadual dos Direitos da
Mulher - Rua Miguel Teixeira, no 86 - Cidade Baixa - Porto Alegre - CEP
90050-250. É franqueada a entrega em mãos, em envelope fechado, mediante
protocolo, bem como o envio por email, desde que todos os documentos
estejam digitalizados e em formato PDF.
Não serão recebidos documentos por FAX.
3) Cada entidade ou movimento só poderá disputar sua vaga no Fórum de sua preferência, uma só vez, não podendo portanto inscrever-se em mais de um, sob o risco de anulação da inscrição.
I - Poderão votar e ser votadas nas plenárias regionais todas as entidades que obtiverem a qualificação, compondo-se um Colégio Eleitoral por cada região.
II - Poderão votar e ser votadas na plenária do Fórum Estadual as entidades que escolheram esta instância e obtiverem qualificação.
III - Nenhuma entidade qualificada poderá votar ou ser votada em mais de um fórum.
IV - Cada entidade poderá votar em até três candidaturas, sendo eleita as mais votada, por região.
V - O Fórum Estadual da Mulher elegerá suas representantes entre as mais votadas.
I - Poderão votar e ser votadas nas plenárias regionais todas as entidades que obtiverem a qualificação, compondo-se um Colégio Eleitoral por cada região.
II - Poderão votar e ser votadas na plenária do Fórum Estadual as entidades que escolheram esta instância e obtiverem qualificação.
III - Nenhuma entidade qualificada poderá votar ou ser votada em mais de um fórum.
IV - Cada entidade poderá votar em até três candidaturas, sendo eleita as mais votada, por região.
V - O Fórum Estadual da Mulher elegerá suas representantes entre as mais votadas.
4) As eleições ocorrerão nas seguintes cidades:
I – 16 de junho de 2012 - Fóruns regionais
II - 23 de junho de 2012 – Fóruns regionais e Plenária do Fórum Estadual da Mulher, em Porto Alegre.
Passo Fundo 16/06/2012
Santana do Livramento
16/06/2012
Santa Rosa 16/06/2012
Caxias 16/06/2012
Alto da Serra do
Botucaraí. Fontoura Xavier 16/06/2012
Campos de Cima da
Serra. Vacaria 16/06/2012
Palmeira das Missões
16/06/2012
Santiago 16/06/2012
Santa Cruz 23/06/2012
Capão da Canoa
23/06/2012
Paranhana-Encosta da
Serra. Taquara 23/06/2012
Sul e Centro Sul.
Pelotas 23/06/2012
Sapiranga 23/06/2012
Porto Alegre
23/06/2012
I – 16 de junho de 2012 - Fóruns regionais
II - 23 de junho de 2012 – Fóruns regionais e Plenária do Fórum Estadual da Mulher, em Porto Alegre.
5) As inscrições para a eleição no Fórum Estadual serão realizadas, em formulário próprio, durante a primeira hora da reunião, sob forma de chapa constando 8 (oito) titulares de entidades diferentes e 8 (oito) suplentes, presentes ao ato eleitoral e previamente habilitadas, recebendo número de acordo com a ordem de inscrição.
As inscrições para a eleição nos Foruns Regionais das diferentes entidades previamente habilitadas serão feitas no local do pleito, em formulário próprio, durante a primeira hora da reunião, conforme calendário divulgado, sob forma de chapa (titular e suplente), de entidades diferentes, presentes ao ato eleitoral, recebido número de acordo com a ordem de inscrição. É condição indispensável à indicação nominal para o Conselho, a participação presencial na plenária regional ou estadual à qual a organização está se habilitando.
OBS: entre em contato com a coordenação estadual de
sua entidade/organização para saber por qual Fórum fará seu
credenciamento, para não encaminhar documentação em duplicidade e sua
entidade/organização sair prejudicada.
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