quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Chamado Participação: Marcha contra a Mídia Machista


Chamado Participação: Marcha contra a Mídia Machista

Gurias, ultimamente temos visto nas redes sociais muitas mobilizações acerca de propagandas machistas, como do desodorante AXE, da cerveja Nova Schin, preservativo Prudence, etc. Tais propagandas inclusive com forte apologia ao crime, ao estupro, e à violência contra nós mulheres.

Diante disso e um pouco nessa onda das mobilizações via redes sociais, uma marcha contra a mídia machista foi chamada em vários estados. Em POA também vai ocorrer. Por conta disso, nós da MMM POA achamos que devemos estarmos juntas, pautando desde nosso debate já aprofundado, especialmente sobre mercantilizacao do corpo e da vida das mulheres.

Assim dia 01/09 às 14hs nos arcos da Redenção/Parque Farroupilha, nós da MMM estaremos concentradas pra a Marcha contra a Mídia Machista!

Seria legal termos a batucada, mas como nossa realidade em POA não é de uma batucada tão organizada, estaremos lá com nossos materiais, pirulitos e bandeiras, e claro, nossas palavras de ordem e canções.

Para quem tem facebook, pode conferir sobre o evento: http://www.facebook.com/events/215712008554295/


Núcleo da MMM-PoA

terça-feira, 14 de agosto de 2012

I Seminário Missioneiro de Acesso à Saúde: demandas e necessidades em debate



Santo Ângelo-RS, 04 de setembro de 2012

HORÁRIO: 13h 30 min
PAINEL: “Acesso à Saúde: necessidades e demandas em debate”
LOCAL: Auditório do Prédio 13 - Campus da URI/Santo Ângelo
PANELISTAS:
  • Profa. Dra. Ligia Bahia – Médica Sanitarista. Doutora em saúde Pública pela FIOCRUZ. Professora da UFRJ. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Pós Graduação em saúde Coletiva. 
  • Dr. Martin Schulze - Juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, membro do Comitê Executivo Nacional do Fórum Nacional da Saúde do Conselho Nacional de Justiça/CNJ. Integrante do Comitê Executivo do Estado do RS no Fórum Nacional da Saúde.

HORÁRIO: 19h 30 min
PAINEL: “Desafios e perspectivas no acesso a saúde: uma visão ampliada”
LOCAL: Auditório do Prédio 13 - Campus da URI/Santo Ângelo
PAINELISTAS:
  • Profa. Dra. Fabiana Breitenbach – Médica especialista em medicina de família e comunidade. Preceptora e coordenadora do programa de residência multiprofissional em saúde UNIJUÍ/FUMMSAR.
  • Profa. Dra. Liane Righi – Enfermeira Sanitarista. Doutora em Saúde Pública pela UNICAMP. Professora da UFSM/Campus de Palmeira das Missões.
·        Irene Porto Prazeres – Farmacêutica. Especialista em Saúde Pública pela ESP/RS. Diretora da Política Estadual de Assistência Farmacêutica da SES/RS.
·        Dra. Denise Dias de C. Bins – Juiza Federal da 1ª Vara Federal da Subseção judiciária de Santo Angelo (TRF 4ª Região).

PROMOÇÃO: 12ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, (NURESC), Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões (URI), Campus Santo Ângelo-RS, através dos Cursos de Enfermagem, Farmácia, Psicologia, Educação Física, Direito e Mestrado em Direito e Prefeitura Municipal de Santo Ângelo-RS.

APOIO: Marcha Mundial de Mulheres (setorial das Missões), Poder Judiciário (Santo Ângelo), Promotoria de Justiça (Santo Ângelo), Defensoria Pública de Santo Ângelo, OAB Subseção de Santo Ângelo, Controle Social (Conselhos), Marcha Mundial de Mulheres e Associação Regional de Secretários de Saúde.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"LBL 10 anos: Lesbianidades, Transexualidades, Combate ao Racismo e Feminismos"

Companheiras da Marcha Mundial das Mulheres RS,

Como todas já receberam pelo email e está em nosso blog, no dia 29 de agosto é o Dia da Visibilidade Lésbica e estaremos no centro de Porto Alegre, numa atividade que começa as 12h e  vai até as 20h.


O mote da 4a. JORNADA LÉSBICA FEMINISTA: "LBL 10 anos: Lesbianidades, Transexualidades, Combate ao Racismo e Feminismos" 

Gostaríamos que todos os núcleos da MMM-RS fizessem debates com o tema da lesbianidade e feminismo, e além disto, gostaríamos também que as companheiras do interior possam estar participando da nossa atividade em Porto Alegre, onde estaremos com uma banca com nossos materiais.

Programação completa:

24 de Agosto - na Marcílio Dias, 660 (todas as atividades no mesmo local e com entrada FRANCA!)

17h - Entrega da Carta Política do Movimento LGBT aos Candidatos a Prefeitura e proporcionais

18h - RODA DE DIÁLOGOS: "LBL 10 anos: Lesbianidades, Transexualidades, Combate ao Racismo e Feminismos" 
  facilitadorxs:
- Dayana Brunetto - LBL - PR
- Kátia Souto - Ministérios da Saúde
- Leo Manera - Transexual masculino - PE
- Marina Reidel - Transexual feminina - RS
Dentre outros de Diversos Movimentos Sociais, feministas, movimento negras e negros, operadores de direito, LGBTs

- 21h - Coquetel e preparação para a festa

- 22h - festa SINTA A LIGA!

29 de Agosto - 12 às 20h - LARGO GLÊNIO PERES: Dia da Visbilidade Lésbica - 6a. Marcha Lésbica de POA
- Bancas de Entidades com tema de Direitos Humanos
- Panfleteação no Largo
- 16h30 - 6a. Marcha Lésbica de POA (pelas ruas do centro)
- 17h30 - Início da Manifestação Política (falas dos MOVIMENTOS SOCIAIS)
TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS!

D I V U L G U E !  P A R T I C I P E ! - MAIORIRES INFORMAÇÃOES: WWW.6MARCHALESBICADEPOA.BLOGSPOT.COM.BR

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Violência contra a mulher: uma realidade caxiense


Raquel Duarte e Paula Grassi*

Hoje, 07 de agosto, comemoramos seis anos da vigência da Lei Maria da Penha, lei considerada um marco na luta pelo fim da violência contra a mulher no Brasil, ao tornar crime todo o ato violento seja ele físico, moral, psicológico e sexual contra as mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares.

...
Nesta data, queremos propor uma reflexão. Que tal pararmos por um instante e nos perguntarmos: Qual o índice de violência contra a mulher na nossa cidade? Quais medidas protetivas o poder público oferece? Como funciona o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar em Caxias do Sul?

Agressões e ameaças contra mulheres são freqüentes em Caxias do Sul: Nos cinco primeiros meses deste ano, 1.072 mulheres pediram proteção judicial contra agressores, segundo matéria do Jornal Pioneiro, em 19/05/2012. Em apenas um final de semana, três crimes contra mulheres por parte de seus maridos/namorados chocaram a cidade: No primeiro, uma mulher foi agredida e teve seu corpo queimado; no segundo, um homem matou sua mulher e seu o filho com um tiro e em seguida tentou se suicidar; e no terceiro crime, um rapaz matou sua namorada, uma jovem de 16 anos, grávida de oito meses e jogou seu corpo numa represa da cidade.

Fatos como esses chamam a atenção da população e revelam uma realidade brutal vivenciada por 1 a cada 5 mulheres em todo o Brasil, como aponta a Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado, realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo. Fruto das relações desiguais de gênero, advindo da sociedade patriarcal, a violência doméstica tem como principais autores os próprios namorados, maridos, amigos e tantos outros próximos das vítimas.

Criada para frear as milhares de mortes e agressões diárias vivenciadas pelas mulheres, a Lei Maria da Penha prevê uma série de medidas protetivas. Todavia, somente elas não se mostram suficientes para impedir que essa triste realidade continue presente em nossas vidas.

Apesar da criação da Lei e das políticas nacionais da Secretaria de Política para as Mulheres do Governo Federal, é necessário que os municípios estejam conectados e implementem medidas de prevenção, proteção e conscientização.

Atualmente, Caxias do Sul conta com uma Rede de Proteção e com uma Delegacia Especializada para as Mulheres. Todavia, o atendimento se mostra insuficiente para alcançar toda a demanda. O atendimento funciona apenas com agendamento de horário, o que pode vir a desmotivar a denúncia pretendida. Ademais é inadmissível que uma cidade com quase 500 mil habitantes e com altos índices de violência, após seis anos de Lei Maria da Penha, ainda não tenha uma Vara Especializada, com equipe multidisciplinar, como prevê a Lei.

O combate à violência doméstica e sexual não se encerra com o marco jurídico da Lei Maria da Penha. Cabe ao Estado, na agenda de enfrentamento à violência contra a mulher, integrar e fomentar políticas públicas. Gerar autonomia econômica, garantir escolas de educação infantil são alguns dos passos fundamentais para que o Estado cumpra o seu papel na ampliação dos direitos das mulheres e no fim da divisão sexual do trabalho. Cabe à sociedade no geral assumir a manifestação pública de combate às desigualdades de gênero e de defesa dos direitos e autonomia das mulheres.
A violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer!

*Raquel D., militante da Marcha Mundial das Mulheres/RS. Paula Grassi, militante e estudante de História da Universidade de Caxias do Sul.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Reunião da MMM-Porto Alegre



Agendem-se para Reunião do núcleo da MMM Porto Alegre
Data: 1º/08         Hora: 18h - 20h

Local: Sindicato dos Bancários (Rua General Câmara, 424-Centro).
Pauta:
- Seminário de Formação Feminista (14 e 14/07) - tarefas e articulações
- articulação regional com a Metropolitana
- 7 de agosto - mobilização contra feminicídio - 
    e 6 anos da Lei Maria da Penha
- 24 e 29 de agosto -  Jornada Lésbica Feminista
- agendas para o próximo período
- informes

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Militantes da Formação Feminista 2012


14 e 15 de julho 2012 - Porto Alegre


Com a participação de 49 militantes da Marcha Mundial das Mulheres representando 17 municípios, fechamos o Seminário Estadual de Formação Feminista da MMM-RS num clima de muita energia e animação. Todas voltaram para seus municípios com garra para fortalecer os núcleos da Marcha no Estado e com a certeza que é da formação e da auto organização que mudaremos o mundo, para mudar a vida das mulheres.
Em breve estaremos divulgando um relato da formação e os encaminhamentos da plenária estadual.
Estamos divulgando uma rifa que atende a politica de finanças, organizada pela MMM-PoA, para contribuir com o caixa da estadual. Faremos um post para divulgar a rifa e falar do prêmio que é muito bacana. 

Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!

A Coordenação Executiva RS