terça-feira, 25 de setembro de 2012

MMM participa de seminário de formação rumo ao Fórum Social Mundial Palestina Livre




Porto Alegre - A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) participou nesta segunda-feira, 24 de setembro, do seminário de formação promovido pela Coordenação de Movimentos Sociais de preparação rumo ao Fórum Social Mundial Palestina Livre, que contou com a participação da professora Analucia Pereira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e da deputada Haneen Zoabi, deputada palestina no Knesset (parlamento israelense).

Analucia recuperou como a intervenção imperialista européia na região do Oriente Médio, promovida principalmente pela Grã-Bretanha e a França, levou à situação atual. Alguns marcos nessa história foram o acordo Sykes-Picot, em 1916, e a criação da organização sionista mundial, em 1897, com objetivo de criar um estado judeu. “O sionismo começou tímido porque os judeus estavam espalhados por vários países da Europa, mas conquistou apoio importante dos banqueiros e estabeleceu um fundo nacional judaico, que permitiu compra de terras na Palestina. A combinação entre os interesses britânicos e os do movimento sionista se aprofundou e, em 1948, logo após a 2ª Guerra Mundial, resultou na partilha do território para a criação de dois estados, na qual se previa que 57% das terras seriam destinadas aos judeus e o restante para os palestinos, cuja população era infinitamente maior, além do estabelecimento das nações árabes como se conhece hoje”.
Formado já em 1948, o Estado de Israel inicia nesse mesmo ano uma série de guerras que avançaram sobre a área destinada ao estado Palestino (não reconhecido até hoje). A partir da Nakba (como é reconhecido esse primeiro período de limpeza étnica promovida pelos sionistas), os palestinos se viram envolvidos em um abraço mortal por parte de Israel que continuou a avançar com várias guerras, como a Guerra dos 6 dias, em 1967, a guerra do Yom Kipur, em 1973, e a guerra do Líbano, em 1982 (quando ocorreu o massacre de palestinos nos campos de Shabra e Shatila – clique para ver imagens em: http://www.youtube.com/watch?v=XXab_tNjj4I)
A Palestina saiu da pauta das grandes discussões internacionais mas a partir da maturação do movimento político dos palestinos, com a criação da OLP – Organização pela Libertação da Palestina, as intifadas (revoltas populares na Cisjordania e em Gaza) e em função da primavera árabe, palestinos tomaram iniciativa de retomar a criação do Estado Palestino, tema que estará novamente na agenda da ONU na assembléia que se realiza a partir do dia 25 de setembro.

Unir esforços para denunciar o estado racista de Israel
“Mais terras para os judeus e menos palestinos”: assim a deputada Haneen Zoabi sintetiza o que é a política racista e colonialista promovida pelo estado de Israel em relação aos palestinos, seja em Israel, seja nos territórios ocupados. Ela faz parte da geração de palestinos que nasceu no território ocupado em 1948 e chama atenção que só será possível acabar com a impunidade trazendo a público os detalhes de como Israel se organiza em termos legais essa contínua opressão.
“Israel se autoafirma como um estado democrático e diz que promove a ocupação e constrói um muro para isolar a Palestina do restante de Israel por questões de auto-defesa”. A realidade, no entanto, é bem diferente. Há um conjunto de 33 leis que regulam todos os aspectos da vida – educação, planejamento urbano, legislação, partidos políticos etc. – que excluem, ignoram e discriminam os cidadãos de origem palestina e que caracterizam o racismo praticado pelo estado de Israel. Para conhecê-las visite o site www.adalah.org (somente em inglês e árabe).
Tais leis proíbem, por exemplo, que as crianças palestinas que estudam em escolas árabes conheçam sua história e o que acontecia antes de 1948; que qualquer oganização ou entidade que receba recursos públicos fale sobre a ocupação da Palestina; e retira a cidadania de israelenses que casem com palestinos que vivem fora de Israel, por exemplo na Cisjordânia, Brasil ou qualquer outra parte do mundo. “Israel quer nos apagar da história, e para isso renomeia cidades palestinas com nomes judeus e nos identifica como árabes-israelenses, muçulmanos ou não-judeus, nunca como palestinos, buscando desconectar-nos de nossa história”. Além disso, Israel impede nosso acesso ao mercado de trabalho: somos 18% da população em Israel, mas pouco mais de 7% no funcionalismo público e apenas 1% no setor privado”. Ela destacou que o bom árabe frente ao estado israelense é aquele que perdeu sua identidade, esqueceu sua história e dá legitimidade ao estado judeu.
Haneen criticou os acordos assinados em Oslo, em 2000, que desconsideram os direitos dos palestinos que vivem nos territórios ocupados em 1948. Ela fez um chamado para que se unifique a luta em solidariedade aos palestinos, não apenas em torno ao fim da ocupação como também em relação ao direito de retorno dos palestinos. Destacou que o mundo inteiro se uniu para derrubar o apartheid na África do Sul com boicotes ao país africano, traduzidos em impedimentos de participação em eventos internacionais e rompimentos diplomáticos e comerciais. Ela destacou que Israel busca legitimar suas políticas pressionando para que a ONU o reconheça como estado judeu, e afirmou que essa é uma estratégia para legitimar sua política racista.
A deputada ressaltou que antes de lutar pelos direitos palestinos, os movimentos sociais brasileiros devem lutar pelo seu próprio direito à informação e pela democratização dos meios de comunicação como a Rede Globo, que é controlada pelo lobby sionista e impede a sociedade de ter acesso a esse conjunto de informações. Por fim, Haneen chamou atenção para os acordos militares e comerciais assinados entre o governo brasileiro e o governo de Israel: “se somos a favor dos palestinos, é preciso dizer não a tais acordos. Sua assinatura apenas dificulta ainda mais a luta palestina”.

A luta das mulheres palestinas
A Marcha Mundial das Mulheres é integrante ativa do Comitê de Organização do FSMPL e também da secretaria nacional. Perguntamos à deputada qual a participação das mulheres na luta de resistência palestina e ela nos explicou que, em que pese sua maior escolarização, as mulheres vêem seu espaço reduzido pois têm que lidar com a sobrecarga de trabalho diário,  resultado da completa destruição da infra estrutura em decorrência das ocupações promovidas por Israel. Pessoalmente, por ser mulher, ela sente que sua opinião é menos escutada em seu partido e no parlamento. “Como em vários outros países do mundo, as mulheres participam das lutas, mas não as lideram”. Por isso, "A luta pela emancipação do povo palestino não é separada da luta feminista", completa a Haneen.

Tarso Genro afirma compromisso do governo brasileiro com direitos do povo palestino
Em coletiva de imprensa realizada na manhã do dia 24, o governo do estado do Rio Grande do Sul ressaltou que o governo brasileiro defende o direito de existência de um estado palestino nos patamares mínimos instituídos a partir dos acordos de Oslo. “A luta é muito dura, contra determinações econômicas, financeiras, globais. O povo brasileiro também não é estranho a essas pressões. À medida em que começamos a mudar o modelo de desenvolvimento e nos libertamos da tutela do capital financeiro internacional, recebemos da mídia vinculada a esse sistema toda sorte de ataques. Estamos formando uma nação democrática e soberana, e esse é um processo muito difícil. Felizmente, graças à sabedoria do povo brasileiro de saber escolher seus dirigentes, está em implementação uma revolução democrática hoje em nosso país, social, dentro de estado de direito. Que o povo palestino recupere seu estado, instaure plenitude do direito democrático.Mais informações:

O Fórum Social Mundial Palestina Livre acontece de 28 de novembro a 1º de dezembro de 2012, Porto Alegre - RS (Brasil)

Os organizadores:
O comitê preparatório no Brasil constitui-se de uma grande coalizão de 36 movimentos, sindicatos, ONGs e etc., além de comunidades palestinas no Brasil. A CUT e a Marcha Mundial de Mulheres atuam como secretaria e ponto de contato do evento.
O Comitê Nacional Palestino une forças políticas da Palestina, em sua maioria da sociedade civil. É formado por palestinos na Faixa de Gaza e da Cisjordânia, cidadãos e cidadãs palestinos (as) em Israel e refugiados (as).
O Comitê Internacional foi articulado no Conselho Internacional do FSM. Reúne organizações de varias regiões do mundo e é responsável pela mobilização internacional para o evento.
Site: www.wsfpalestine.net



Fonte: Marcha Mundial das Mulheres - RS

sábado, 22 de setembro de 2012

Legalizar o Aborto, um direito de todas as mulheres!


Neste 28 de setembro, mais uma vez estaremos nas ruas, para afirmar nossa luta em defesa dos direitos das mulheres decidirem sobre seu corpo e suas vidas.
Todos os dias, dezenas de mulheres são perseguidas, humilhadas e maltratadas por recorrerem ao aborto. Por termos uma legislação do século passado – de 1940 – que criminaliza a mulher e quem a ajudar - a mulher é  presa e condenada.
O aborto não é crime em muitos países, como nos Estados Unidos, Canadá, Tunísia, Cuba,  e países da Europa como Portugal, França, Inglaterra e Espanha
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Mas os rigores da nossa legislação não impede que os abortos sejam realizados clandestinamente.

Por isto estamos convocando a todas as militantes da Marcha Mundial das Mulheres a estarem nas ruas neste dia. Vamos levar nossa batucada, nossas bandeiras, vestidas com nossas camisetas e nossa energia. Estaremos panfleteando nossos materiais pelo fim da criminalização das mulheres e pela defesa da legalização do aborto no Brasil e na América Latina.

Em Porto Alegre, estaremos mobilizadas no dia 30 de setembro, das 10 às 13h  no Brique da Redenção para marcar o Dia Internacional pela Descriminalização do Aborto.

Trata-se de uma Ação impulsionada pela Rede Feminista de Saúde em parceria com a Marcha Mundial de Mulheres e outros movimentos que estão se somando. Será muito importante a adesão do maior número possível de mulheres de todas as organizações, entidades e centrais sindicais, partidos políticos.

 

Nenhuma mulher deve ser perseguida, humilhada, condenada ou presa pela prática do aborto.

 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Não, a culpa não é delas!


“A leitura – mãe e filha”, pintura de George Dunlop-Leslie.
por: Raquel Duarte*
Chama a atenção como nos espaços de discussão de gênero, frequentemente aparecem falas de responsabilização das mulheres pela reprodução do machismo. Falas do tipo “se o homem não ajuda em casa, a culpa é da mãe que não o educou para isso” ou “são as mulheres que criam os futuros machistas”, são muito comuns.
Está intrínseco no pensamento das próprias mulheres que se os meninos crescem machistas, a culpa é das mães, afinal, são elas as responsáveis pela educação das crianças.
É importantíssimo analisar dois elementos dessa afirmação. O primeiro refere-se à tarefa do cuidado, pois ao afirmarmos que as mães são as responsáveis por seus filhos se tornarem machistas, estamos reafirmando também a divisão sexual do trabalho que imputa a responsabilidade do cuidado e da educação unicamente às mulheres. É preciso desconstruir esse pensamento e afirmar cada vez mais, que a responsabilidade pelo cuidado e pela educação não é só das mães, mas também de toda a família e do Estado.
É responsabilidade do Estado uma vez que este deve garantir que todas as crianças tenham acesso à escola de educação infantil e aos demais níveis de ensino. Também é dever do Estado garantir que este ensino seja público e de qualidade, baseado numa educação inclusiva, não-sexista, não-homofóbica, não-lesbofóbica e anti-racista, livre de qualquer forma de preconceito.
Então, não podemos esquecer: a tarefa do cuidado e da educação deve ser compartilhada. Compartilhada entre as mães, os pais, a família, a sociedade e o Estado. O segundo elemento que deve ser analisado é referente ao próprio ato de culpar as mulheres. Ato este, aliás, que sempre carregamos nas costas. A culpa é da Eva, na mitologia bíblica sobre a criação do universo; a culpa são das bruxas, que não se adequavam aos ditames da sociedade; a culpa é dela que estava com uma roupa curta de demais; a culpa é dela que mereceu apanhar do marido; se ela aceita as que as coisas sejam assim, o problema é dela…
Nós, mulheres, não podemos aceitar essa culpabilização eterna. Não podemos reproduzir esse pensamento formado pela sociedade patriarcal. Sabemos que não é fácil despertar para toda a opressão que existe na nossa sociedade. E também não é simples para as mulheres se desprenderem das obrigações que historicamente lhe foram atribuídas. Nesse sentido, é preciso lembrar a conhecida frase da feminista Rosa Luxemburgo: “quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.
É mais ou menos como o ciclo da violência: uma criança que foi violentada ou que conviveu toda a sua infância com a violência doméstica e familiar, tem grandes chances de reproduzir essa violência quando crescer. Mas esse ciclo pode ser rompido!
Da mesma forma acontece com as mulheres em relação ao machismo. Uma vez que elas despertam para opressão que sofrem, dificilmente continuarão a aceitá-la em suas vidas. Então vamos ajudar as mulheres a enxergarem o machismo e todas as formas de opressão que as cercam.
Não podemos apontar o dedo e dizer que a culpa é das mulheres. Não, a culpa não é delas! Vamos abraçá-las e dizer com toda nossa força: “Companheira me ajude que eu não posso andar só, eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor!
*Raquel Pereira Duarte – advogada e militante da Marcha Mundial das Mulheres/RS

sábado, 15 de setembro de 2012

Mulheres camponesas


Esther Vivas*

Nos países do Sul, as mulheres são as principais produtoras de comida, as encarregadas de trabalhar a terra, manter as sementes, coletar os frutos, conseguir água... Entre 60 e 80% da produção de alimentos nesses países recai sobre as mulheres; 50% em âmbito mundial.

Elas são as principais produtoras de cultivos básicos, como o arroz, o trigo e o milho, que alimentam as populações mais empobrecidas do Sul global. Porém, apesar de seu papel chave na agricultura e na alimentação, elas são, juntamente com as crianças, as mais atingidas pela fome.

As mulheres camponesas, durante séculos, têm se responsabilizado pelas tarefas domésticas, pelo cuidado das pessoas, pela alimentação de suas famílias, pelo cultivo para o autoconsumo e para a comercialização de alguns excedentes de suas hortas, arcando com o trabalho reprodutivo, produtivo e comunitário e ocupando uma esfera privada e invisível. Em troca, as principais transações econômicas agrícolas estão, tradicionalmente, executadas pelos homens, nas feiras, com a compra e venda de animais, com a comercialização de grandes quantidades de cereais etc.; ocupando a esfera pública camponesa.

Essa divisão de papeis destina às mulheres o cuidado da casa, da saúde, da educação e de suas famílias e outorga aos homens o manejo da terra e da maquinaria e mantém intactos os papeis designados como masculinos e femininos, e que durante séculos, e ainda hoje, perduram em nossas sociedades.

No entanto, em muitas regiões do Sul global, na América Latina, na África subsaariana e no sul da Ásia, existe uma notável "feminização” do trabalho agrícola assalariado. Entre 1994 e 2000, as mulheres ocuparam 83% dos novos empregos no setor da exportação agrícola não tradicional. Porém, essa dinâmica vai acompanhada de uma marcada divisão de gênero: nas plantações as mulheres realizam tarefas não qualificadas, como coletar e empacotar, enquanto que os homens fazem a colheita e a plantação.

Essa incorporação da mulher ao âmbito laboral remunerado implica em dupla carga de trabalho para elas, que continuam realizando tarefas relativas ao cuidado de seus familiares ao mesmo tempo em que trabalham para obter renda extra, majoritariamente, em empregos precários. Elas contam com condições de trabalho piores que a de seus companheiros, recebendo uma remuneração econômica inferior pelas mesmas tarefas e tendo que trabalhar por mais tempo para receber o mesmo pagamento.

Outra dificuldade é o acesso à terra. Em vários países do Sul, as leis lhes proíbem esse direito e naqueles onde legalmente o têm, as tradições e as práticas lhes impedem de usufruí-las. Porém, essa problemática não acontece somente no sul global. Na Europa, muitas camponesas não têm seus direitos reconhecidos, apesar de trabalhar tal qual seus companheiros, a titularidade da terra, o pagamento da previdência social etc., é concentrado nos homens. Como consequência, ao chegar na hora de sua aposentadoria, não contam com nenhuma pensão; não têm direitos a ajudas, quotas etc.

Frente a esse modelo agrícola neoliberal, intensivo e insustentável, que tem se mostrado totalmente incapaz de satisfazer as necessidades alimentares das pessoas e o respeito à natureza, e que é especialmente virulento para com as mulheres, propõe-se o paradigma alternativo da soberania alimentar. Trata-se de recuperar nosso direito a decidir sobre o quê, como e onde se produz aquilo que comemos; que a terra, a água, as sementes estejam em mãos das/os camponeses; de combater o monopólio ao longo da cadeia agroalimentar.

E é necessário que essa soberania alimentar seja profundamente feminista, já que sua consecução somente será possível a partir da plena igualdade entre homens e mulheres e do livre acesso aos meios de produção, distribuição e consumo de alimentos. Temos que reivindicar o papel das camponesas na produção agrícola e alimentar e reconhecer o papel das "mulheres do milho”, aquelas que trabalham a terra.

*Esther Vivas é co-autora de ‘El campo al plato. Los circuitos de producción y distribución de alimentos’ (Icaria ed., 2009), entre outras publicações; é membro do Centro de Estudios sobre Movimientos Sociales da UPF. Tradução: ADITAL
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+info: http://esthervivas.com/portugues

*Esther Vivas @esthervivas | facebook.com/esthervivas | http://www.esthervivas.com/ 

domingo, 9 de setembro de 2012

2º Encontro Latino Americano e Carine das Mulheres

HOTEL RITTER
(em frente da Estação Rodoviária)
PORTO ALEGRE
RS
BRASIL

PROGRAMAÇÃO
Dia 13 de setembro | quinta-feira
16:00 Acolhida e Abertura com musical de Nanci e Eduardo
     Abertura oficial com Ministras, Governador, Secretários de Estado, representações nacionais e internacionais.
17:30 Peça de teatro: Pois é Vizinha de Deborah Finocchiaro
Dia 14 de setembro | sexta-feira
08:30 Palestra da Representante da Federação de Mulheres de Cuba sobre a realidade das Mulheres, políticas públicas,
         participação e espaços de representação.
09:30 Metodologia - as mulheres se reúnem por setor produtivo e debatem, seguindo três pontos fundamentais:
       - condição de vida e trabalho neste setor produtivo;
        - formas de organização e gestão, especialmente associada e cooperada;
          - proposta de políticas públicas.
13:30 Apresentação da síntese da discussão de cada grupo, debate sobre os trabalhos apresentados e redação da carta.
15:30 Leitura e aprovação da carta das Mulheres da Economia Solidaria.
16:00 Música com Antonio Gringo e Regina.
16:30 Grande caminhada das Mulheres da Economia Solidária até o Palácio para entrega da carta ao Governador.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Grito do/as Excluído/as

O Grito do/as Excluído/as  18º edição
 07 de Setembro.

- 9 h: concentração na Praça Pão dos Pobres e organização de equipes para divulgar a mensagem do Grito junto à população presente ao desfile militar.

- 10 h: Ato e mística na Praça Pão dos Pobres.

- Logo após o desfile militar: A Marcha do 18º Grito, que se encerra no monumento do Expedicionário, onde também fará memória dos que tombaram na luta pela democracia.