domingo, 1 de junho de 2014

Chamado a ação Semana de ação pelo fim da prostituição! Em defesa da liberdade das mulheres!

Chamado a ação
Semana de ação pelo fim da prostituição! Em defesa da liberdade das mulheres!

A semana de 4 a 11 de junho será marcada por ações feministas em defesa da liberdade das mulheres, pelo fim da prostituição.
A Marcha Mundial das Mulheres convoca todas as suas militantes a realizar ações públicas em cada local em que estamos organizadas (no final desta mensagem, enviamos sugestões de ação).
A semana de ação foi definida em nossa última reunião nacional, quando avaliamos coletivamente que a véspera da Copa do Mundo da FIFA é o momento para denunciar a indústria do sexo que gera lucros para empresários e prazer para os homens, as custas do corpo e da sexualidade das mulheres.
Queremos denunciar os circuitos estabelecidos da prostituição, nas cidades sede da Copa mas em todos os cantos do Brasil: nas cidades, nas estradas, nos canteiros das grandes obras.
Queremos propor um diálogo na sociedade sobre o papel estruturante da prostituição no patriarcado, nas relações econômicas e nas hierarquias entre as mulheres, marcadas no Brasil pela desigualdade racial. Queremos denunciar publicamente o papel dos homens, do Estado e do capital no controle do corpo das mulheres.

Nesta semana de ação, estaremos nas ruas para:
- Denunciar a prostituição como parte do atual modelo: Vemos no território brasileiro um grande aumento da prostituição nas áreas de mineração, da construção de usinas hidrelétricas ou nas obras da Copa do Mundo, como no Itaquerão (SP) ou no Castelão (CE). Em uma lógica desenvolvimentista que reduz o desenvolvimento ao crescimento ilimitado, o corpo das mulheres amortece os impactos da superexploração do trabalho e da destruição do território.
Denunciar o turismo sexual: queremos explicitar que o funcionamento do turismo no Brasil tem a prostituição como um pressuposto e uma base de movimentação de bilhões de reais. Queremos dar visibilidade a como funciona o turismo sexual em cada cidade, seja nas cidades do litoral como em várias praias do Ceará ou Santa Catarina, seja nas cidades que recebem os executivos e incluem a prostituição em pacotes de entretenimento ou nas cidade sede da copa.
Dar visibilidade à realidade e essência da prostituição: maior parte das pessoas prostituídas são mulheres, na grande maioria são as mais pobres, as que são expulsas de suas terras, as que são vendidas por suas famílias, as que são prostituídas junto aos canteiros das grandes obras, das mineradoras, das madeireiras, das empresas do agronegócio. Além de serem os homens que demandam a compra de sexo, a grande maioria de quem lucra com a prostituição é composta por homens, que controlam boa parte do que as mulheres prostituídas recebem.
Explicitar quem se beneficia com a regulamentação da prostituição: As casas de prostituição, mesmo sendo proibidas pela legislação brasileira, anunciam seus serviços em outdoors em Fortaleza e em São Paulo, nos jornais em Florianópolis e em toda a internet. Oscar Maroni, o conhecido (e já condenado) dono de uma das principais casas de prostituição de São Paulo, se apressou em deixar claro qual é sua “jogada de marketing” para o evento: esconder o rosto da mulher prostituída e do cliente que financia a exploração, promovendo sua casa e seu lucro. Nas ruas iremos denunciar a hipocrisia do atual projeto de lei que, ao contrário de promover os direitos e a autonomia econômica das mulheres, o visa suprir uma necessidade da indústria sexual, que juntamente com as grandes corporações, buscam utilizar o corpo das mulheres para faturar altos montantes em grandes eventos como a Copa do Mundo.
- Lutar pela superação dos preconceitos, da marginalização e da estigmatização das mulheres prostituídas. São necessárias ações efetivas do Estado para garantir os direitos das mulheres em situação de prostituição, para por fim à violência e discriminação das mulheres prostituídas quando vão a consultas médicas, ou quando tentam denunciar nas delegacias alguma violência que sofrem. É urgente a garantia de aposentadoria como parte de uma política de seguridade social universal. Assim como são necessárias políticas de ação afirmativa seja no campo econômico ou de direitos sociais. Ou seja, o Estado tem que ser demandado e precisa assumir um papel ativo na transformação da vida das mulheres prostituídas.
- Afirmar a defesa da liberdade das mulheres: Queremos questionar o discurso liberal sobre a prostituição que justifica a banalização da sexualidade e a imposição de novos modelos para a mesma subordinação das mulheres. Esta semana de ação é parte da nossa luta por transformações estruturais na sociedade, inserido na luta para garantir uma vida sem qualquer tipo de violência para todas as mulheres, em que o exercício da nossa sexualidade esteja livre do estigma da mercantilização dos nossos corpos e também do cerceamento e moralismo religioso.Esta perspectiva é, portanto, radicalmente distinta do individualismo liberal que defende a liberdade de cada mulher para fazer o que quiser com seu corpo, sem uma crítica e rompimento com as práticas patriarcais. Reforçamos a vinculação entre liberdade, igualdade e autonomia, buscando realmente decidir sobre nossa vida e sexualidade, sem a indução pela vontade dos outros.

Sugestões de ação:
Além de rodas de conversa e atividades de formação, é preciso aproveitar o momento político que vivemos na véspera da Copa do Mundo da FIFA para sair as ruas em ações públicas. Nas cidades-sede da Copa, ou com um intenso turismo sexual, esse pode ser o mote das ações. É importante que a ação dialogue com a realidade da prostituição em cada local.
Em cada lugar que a Marcha está organizada, sugerimos:
- Intervenções urbanas, como colagem de lambe-lambe. Pode ser legal mapear o circuito do turismo sexual em sua cidade e usar estes locais (hoteis, casas, etc) como espaço de intervenção.
- Manifestações com a batucada feminista
- Panfletagens
- Exibição pública do vídeo “Nosso corpo nos pertence?”. É possível fazer contato com cine-clubes, cine-bairro, coletivos de cultura que possam contribuir para projeção do vídeo em locais públicos.
- Debates abertos com os movimentos sociais aliados em nossa luta.
Até a semana de 4 a 11 de junho, iremos circular mais textos no blog da MMM e é importante que as militantes de vários estados contribuam com textos!
Não esqueçam de enviar informações sobre o que estão planejando em cada lugar!

Estamos em marcha até que todas as mulheres sejam livres!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Programação SENALE

Posted: 26 May 2014 04:56 PM PDT

8º. SENALE
TEMA GERAL DO SEMINÁRIO
Lesbianidades e Feminismos: Enfrentado o Machismo, o Racismo e a Lesbofobia
29 a 31 de maio e 01 de junho de 2014
Colonia A da APCEF – Rua Coronel marcos, 627
PRÉ-PROGRAMAÇÃO (poderá sofrer ajustes)

DIA 29 DE maio
Primeiro dia
08h: Café da manhã e Início do Credenciamento
09h: Instalação e Acolhimento (atividade cultura)
10h: Conferencia de Abertura do 8º. SENALE: Lesbianidades e Feminismos: Enfrentando o Machismo, o Racismo e a Lesbofobia
12h: Aprovação do Regimento Interno do VIII SENALE
13h: Almoço

A TARDE
14h às 16h30: GTs e Atividades Autogestionadas (Oficinas)
Objetivo: Discutir noções e princípios dos feminismos e das lesbianidades como lutas políticas para o empoderamento e o enfrentamento ao machismo, sexismo, racismo e as lesbo-bi e transbifobias

Grupos de Trabalho (com caráter Indicativo para a Plenária)
GT1 - Feminismos e Lesbianidades: enlaces teóricos – políticos
GT2 – Lesbianidades/bissexualidades Feministas e o movimento LGBT e demais Movimentos Sociais
GT3 – Racismo, Lesbofobia e outras faces da violência de gênero: enfrentamento e superação
GT4 - Intersexualidades e Transexualidades no movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
GT5 - Racializar as Lesbianidades e os Feminismos é preciso: não somos todas iguais
GT6 - Impacto do racismo, da Lesbofobia e da bi-fobia na saúde de mulheres bissexuais e de lésbica
GT7 –Assédio Moral relacionado à Orientação Sexual e Identidade de Gênero no ambiente de Trabalho

OFICINAS:
OF01 - Reconstituição coletiva das memórias lésbicas, introdução às principais correntes do pensamento lésbico e reflexão sobre nossas identidades políticas lésbicas
OF02 - Pequenas cidades em movimento
OF3 - Mulheres Lésbicas Negras nas Décadas de 1970/1980
OF04 (cultural)
OF05 (cultural)

16h30min – Deslocamento para Marcha Lésbica Nacional no Centro da Cidade
17h30min – Marcha Lésbica Nacional

A NOITE
Cerimonia de Abertura e Confraternização
18h30min: Cerimonia de Abertura do 8º. SENALE – Fórum da Democracia A. Legislativa do Estado
19h: Mesa de Acolhimento com Parceiros, Governos e Movimentos Sociais
20h: Retorno para APCEF, Janta
22h: Apresentação Cultural
DIA 30
Segundo dia
8h Café Da Manhã Visual.
9:30h Painel: Enfrentando o Racismo e analisando estratégias para combatê-lo
Objetivos: Discutir o impacto do racismo, cruzado com o sexismo e a lesbofobia e as estratégias de enfrentamento a este triplo preconceito

A TARDE
14h às 17h Grupos de Trabalho e Oficinas
Grupos de Trabalhos
GT1 - Enfrentando a violência entre Lésbicas
GT2 – Os desafios geracional e do capacitismo entre lésbicas e bissexuais
GT3 - Saúde da Mulher Lésbica e Bissexual
GT4 – Políticas públicas para mulheres o que é isto e como monitorar! (SPMs)
GT5 - Como fazer o enfrentamento ao racismo? Para além do antirracismo.
GT6 - Lesbianidades e Gerações: a poética do amor entre iguais na velhice

OFICINAS:
OF01 - Prevenção de Violência entre lésbicas, consenso e consentimento Afetivo e Sexual entre Lésbicas
OF02 – Roda de Conversa: Plano Nacional de Saúde Integral de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
OF03 - Liberdades Laicas: Direitos Sexuais e Reprodutivos em um Estado Laico
OF04 (cultural)
17h – Plenária Deliberativa – Análise das propostas dos GTs e Oficinas do primeiro e segundo dias
A NOITE
Visibilidade dos talentos artísticos e Culturais
19h - Janta
20h30 SARAU
Propósito: Integração das participantes

DIA 31
Terceiro dia
8h Café Da Manhã Literário.
9:30h Painel: Lesbianidades e Feminismos: Mulheres na politica, no trabalho e no poder.
Objetivos: Discutir as políticas públicas específicas para mulheres lésbicas e bissexuais, pensando nas melhores formas de monitoramento e difusão, além das formas de cobranças de efetividades dessas políticas no cotidiano das lésbicas e bissexuais.

A TARDE
Grupos de Trabalhos
14h Grupos de Trabalho
GT1 - O que é sexismo e o que é machismo, quando os dois se embolam? Onde está a lesbofobia, a bifobia e a transfobia?
GT2- Lesbianidades e Gerações: a poética do amor entre iguais na velhice
GT3 - O que Formação Politica tem a ver com ser lésbica ou bi?
GT4 - Estado Laico, Raça, Gênero e Lesbianidade
GT5 - Arte, Cultura e lesbianidades.
GT6- ...

OFICINAS:
OF01 - Feminismo Antiproibicionista - Lésbicas X Universo das Drogas
OF02 - Lésbicas e a Ditadura Militar
OF03 – Relações entre lesbianidade e veganismo
OF04 -Somos da Educação e não Toleramos Violências
17h – Plenária Deliberativa – Análise das propostas dos GTs e do Terceiro dia

A NOITE
Atividade Cultural
19h30 - Janta
20h30 Festa de Encerramento
Propósito: Integração das participantes

DIA 01
Quarto dia
8h Café Da Manhã musical.
9:30h às 13h PLENÁRIA FINAL
9h30min - Apresentação das Resoluções Sistematizadas
11h – Aprovação de Calendário de Atividades Conjuntas para o biênio 2014/2016
12h – Eleição localidade para realização do 9º. SENALE e indicação das entidades responsáveis
12h30min - Aprovação da Carta de Porto Alegre e Encerramento Oficial do 8º. SENALE
Objetivos: Apresentar as propostas retiradas nos espaços de debate sobre as políticas públicas especifica para mulheres lésbicas e bissexuais, pensando nas especificidades de cada grupo, além das formas de cobranças de efetividades dessas políticas no cotidiano das lésbicas e bissexuais.

13h – Apresentação Cultural e Churrasco de despedida.

15h - Passeio nos territórios quilombolas de POA - ônibus turístico Pref-POA (sem custo)
LBL-RS - Liga Brasileira de Lésbicas - RS lbl.rs@brturbo.com.br

domingo, 25 de maio de 2014

8o. SENALE – Seminário Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais

 Entre os dias 29/05 e 01/06 na sede da Colônia A da APCEF-RS






8o. SENALE – Seminário Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
Trata-se do maior evento deliberativo desta população que, nesta 8a. Edição reunirá cerca de 250 mulheres de TODOS os estados Brasileiros (à exceção do AMAPÁ).
A organização local, responsável pela estrutura, alojamento e alimentação, é da Liga Brasileira de Lésbicas - LBL que compõe, também, a Coordenação Nacional do evento, junto com a Articulação Brasileira de Lésbicas – ABL, Coletivo de mulheres da Associação Brasileira de Lésbicas Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, Rede Afro, SAPATÁ, CNDACE, Marcha Mundial de Mulheres e lésbias independentes.
221 Mulheres já estão confirmadas até o momento (ainda falta emissão de algumas passagens norte nordeste).
Alimentação e estadia foram garantidas através de parcerias locais com governos e movimentos sociais (ver lista de apoiadores abaixo). Passagens foram responsabilidade dos Estados e foram disponibilizadas por organizações de cada região e alguns Ministérios Federais (SPM, SDH, Seppir, SNJ e CNS).
O perfil das participantes é bastante diverso e representa bem o segmento a nível nacional:
GERACIONAL:
a Maioria tem entre 21 e 50 anos (183)
- 10 mulheres com mais de 60 anos
- 12 mulheres com até 20 anos
RAÇA/ETNIA/
- 85 Brancas
- 74 Negras, Pretas ou Afrodescentes
- 52 Pardas
- 10 Amarelas, Índias, Misturadas e RRmoma
     - 09 Deficientes (cegueira, cadeirantes, paralisias, etc.)
No final do primeiro dia do evento, dia 29/05, teremos uma MARCHA LÉSBICA NACIONAL, que concentrará no largo Glênio Peres a partir das 17h e, depois de caminhar por algumas ruas do centro, chegará no espaço do Fórum da Democracia, no Térreo da Assembléia Legislativa, com uma mesa oficial de abertura do 8o. SENALE (previsto para as 18h30), reunindo autoridades locais, apoiadores de governos e movimentos sociais.
A agenda (anexa) prevê quatro dias de debates intensos sobre os principais temas que transversalizam ou são transversalizados pelo tema da Lesbianidade e da Bissexualidade feminina e terá as mesas (sempre pela manhã) de formação transmitidas via Web para que possam ser seguidas pelas que não chegaram ao evento.
Informações:
Ana NAIARA Malavolta – LBL-RS e Coordenação Local do 8o. SENALE2014 - 51-99720886
ROSELAINE Dias da Silva – LBL-RS e CNDM – Coordenação Nacional do 8o. SENALE2014 - 51-98446408

Mulheres:

Como todas já devem saber, a LBL, junto com outras redes nacionais de lésbicas e mulheres bissexuais, dentre elas a MMM, estará realizando em Porto Alegre, entre os dias 29/05 e 01 de Junho o 8o. SENALE - Seminário nacional de Lésbicas.

Trata-se do maior espaço deliberativo de lésbicas e mulheres bissexuais e TODAS as grandes redes Nacionais estarão aqui.

Recebemos 390 Inscrições e devem se efetivar quase 250 confirmações para o evento.

Estamos precisando de um apoio de 3 ou 4 companheiras no primeiro dia do evento para nos ajudarem durante o CREDENCIAMENTO, a partir das 08hs da manhã na sede da APCEF (cedida, com todo apoio da Marchante Claudinha Santos, para realizarmos o encontro).

Estaremos extremanente envolvidas nos espaços, debates e no deslocamento das compas que estiverem chegando.

Assim, o ideal seria contarmos com companheiras que NÃO ESTEJAM INSCRITAS para o SENALE e que dominem os meios eletrônicos (pois terão de atualizar planilhas).

Quem puder ajudar mande um e-mail.

CONVIDAMOS a todas as Marchantes do RS para que se organizem e estejam conosco durante a MARCHA LÉSBICA NACIONAL que faremos no primeiro dia, dia 29, com concentração a partir das 17h no Largo Glênio Peres. marcharemos por algumas ruas do centro e depois iremos para a Assembléia Legislativa no Espaço do Fórum Democrático, no térreo, onde faremos a abertura oficial do SENALE.

CONTAMOS COM TODAS!

Ps.: Sábado, agora, teremos um galeto (com opção de risoto vegetariano) da Liga e Brechó da MMM acontecendo junto.
Inscrições pelo link abaixo:
http://senale.wordpress.com/

sexta-feira, 23 de maio de 2014

BRECHÓ FEMINISTA, dia 24/05 a partir das 18h


Estamos organizando mais um Brechó Feminista. O objetivo deste é contribuir com o SENALE. É importantíssimo que todo mundo colabore. Quem também quiser fazer doações para o brechó poderá levar diretamente no local.
Todas as peças que sobrarem serão doadas a uma instituição que atende pessoas carentes e moradores de rua.

O nosso brechó acontece junto com o GALETO da LBL,
GALETO contra a LESBOFOBIA e BRECHÓ DO SENALE
dia 24/05/2014 - a partir das 19hs - Rua Marcílio Dias, 660 - Salão Alê Junqueira
R$ 20,00 (por pessoa, Galeto - ou risoto vegetariano - + salda verde + massa ao alho e óleo + polenta + refrigerantes)
Cevas a parte!
SE VAIS PARTICIPAR DO GALETO NÃO ESQUECE DE AVISAR:
http://migre.me/ji0P6

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Nota de Repúdio aos acordos com empresas israelenses, no Rio Grande do Sul





A Marcha Mundial de Mulheres expressa repúdio ao acordo firmado entre as universidades gaúchas (UFRGS, PUC, UNISINOS, UFSM), o Governo do Estado e a Elbit/AEL para criação de um pólo tecnológico aeroespacial no Rio Grande do Sul com financiamento público. Tal acordo  tornará o RS cúmplice de crimes de guerra, colocando o Brasil como responsável pela expansão de uma empresa que destrói a vida de pessoas cotidianamente. Em guerras e territórios militarizados as mulheres são as mais afetadas! 

O conhecimento gerado pelas universidades, com muito mais ênfase nas públicas, deve servir ao bem comum e a construção de uma sociedade justa. É inadmissível que os recursos públicos investidos em educação sejam destinados ao desenvolvimento de tecnologias de guerra. 

A ideologia imperialista, racista, militar e patriarcal de Israel impede a liberdade e destrói a vida de homens, crianças e mulheres palestinas. Por isso, com ainda mais força repudiamos essa parceria com as universidades que aprofunda a privatização, a mercantilização do conhecimento e a militarização da sociedade a serviço de empresas criminosas de guerra. 

A Elbit/AEL, empresa responsável por crimes de guerra, símbolo da ocupação e do apartheid israelense, lucra com o muro que isola as comunidades palestinas fora do Brasil. Repudiamos também as relações militares de segurança e inteligência firmados com o Governo brasileiro, dentre eles a intensificação da importação de armas no período que antecede a Copa do Mundo de futebol, assim como o conceito de "cidade segura" que se sustenta na difusão do controle de territórios com experiência israelense em políticas de extermínio, repressão, ocupação e apartheid contra o povo palestino.  

Exigimos o fim imediato das relações militares entre Brasil e Israel e que o governo adote o apelo de boicote à Elbit proclamado na assembléia geral da ONU. Apoiamos o chamado palestino ao Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS) e denunciamos os acordos firmados entre Brasil e Israel que fomentam a indústria de guerra e cobramos as instituições brasileiras que respeitarem suas obrigações legais frente aos crimes israelenses. O #15M contra a Copa é também o de solidariedade ao povo palestino.


Seguiremos em marcha por mulheres livres e povos soberanos! Até que a Palestina seja livre!
A Palestina e as Palestinas sejam livres!
#ForaElbit #PalestinaLivre #15M


-- 
Mudar o Mundo para Mudar a Vida das Mulheres
Email da Executiva RS: marchamundialrs@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/MarchaMundialRS
Twitter: @MMMRS