domingo, 20 de setembro de 2009

Dia internacional de luta contra as monoculturas de árvores.



O vídeo com os testemunhos, do Seminário Mulheres em Luta por Soberania Alimentar e Energética de agosto de 2008 está com uma versão em baixa resolução disponível nos links:

http://www.youtube.com/watch?v=J8L-ig5lfkU – parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=d2QGvftfnwQ – parte 2



O FUTURO DOS ALIMENTOS

Veja em http://sustentabilidadesemapi.blogspot.com/


o vídeo "O Futuro dos Alimentos" que ... oferece uma investigação aprofundada à verdade perturbadora que se encontra por detrás dos alimentos geneticamente modificados, patenteados e não rotulados, que, de forma silenciosa têm enchido as prateleiras das lojas dos Estados Unidos durante os últimos 10 anos...

-------------------

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E eu pergunto com que roupa...

Um senhor chamado Nelcir Tessaro, vereador do PTB em Porto Alegre, resolveu propor à Câmara de Vereadores da cidade que defina de que forma os parlamentares devem se vestir para comparecer às sessões. Mais do que uma idéia brilhante produto de dias e até meses de reflexão, mais do que uma incomum generalidade, o vereador tem dois alvos: suas colegas Sofia Cavedon (PT) e Fernanda Melchionna (PSOL).

Ao que tudo indica, ele se incomoda que as mulheres não se vistam em trajes “formais”, em tailleur, de salto alto, vestido longo. Ele se incomoda profundamente com a pouca formalidade que percebe nas vestimentas das duas vereadoras. Ele se incomoda especialmente com camisetas que trazem dizeres políticos.

Ora, vejamos. Proibir dizeres políticos em camisetas de pessoas que são pagas exatamente pra fazer política é meio estranho. O que se espera de um parlamentar é que tenha posição e que a defenda. Que a exponha. Eu, particularmente, gosto de quem expõe sua opinião na simplicidade enfática de uma camiseta.

Porque qualquer pessoa pode usar uma camiseta para exibir o que pensa sobre algum assunto. Não é privilégio de quem detém um mandato, ou conta com microfones e holofotes para poder falar. Um parlamentar – ou no caso, UMA parlamentar – que usa esse meio para explicitar a opinião que está representando, pra mim, demonstra sua sintonia com a idéia em questão e com aqueles e aquelas que lhe delegaram o mandato.

Outra nuance da discussão é aquela clássica: o machismo que continua orientando algumas ações e discursos no parlamento. Lastimável que venha um cidadão querer definir como as mulheres devem se vestir, se comportar, falar, se expressar para serem respeitadas na política. Isso não tem outro nome, se não machismo.

Juntando as duas coisas, é como no título do artigo escrito pela vereadora Fernanda: a política não tem que ser só pra engravatados.

Acho que vou dar de presente à vereadora Sofia, de quem, felizmente, sou companheira de corrente, uma camiseta com os dizeres: “Machismo, aqui, não”. Pra ela usar na sessão da Câmara que, semana que vem, vai apreciar o projeto de Tessaro – sim, o projeto existe, este artigo não é uma pegadinha.

***
Ou nas palavras do grande Chico: “Quero perder de vez tua cabeça / Minha cabeça perder teu juízo”.
Postado por Alessandra Terribili às 00:04 0 pitacos
Tipo assim: Câmara Municipal, mulheres, Porto Alegre

http://terribili.blogspot.com/2009/09/e-eu-pergunto-com-que-roupa.html

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Grito das Excluídas aconteceu dia 04 de setembro

04/09/2009 | 13:17

Grito dos Excluídos

Movimentos sociais do campo e da cidade pedem o fora Yeda e punição aos corruptos

A corrupção que exala do Palácio Piratini espalha pobreza pelo Rio Grande afora. A fim de reverter esse cenário negativo, trabalhadores do campo e da cidade uniram-se, na manhã desta sexta-feira (4), durante o Grito dos Excluídos para exigir o impeachment da governadora Yeda Crusius e punição aos culpados. Essa manifestação popular acontece na semana da pátria em todo pais. Em Porto Alegre, os ativistas postaram-se em frente ao Palácio Piratini. Da sede do governo estadual, rumaram para a Esquina Democrática. Antes, porém, protestaram diante do Ministério Público Estadual e do Palácio da Justiça, condenando a omissão dos órgãos em apurar as denúncias que pesam sobre a gestão tucana e por silenciar diante da violência do governo contra os movimentos sociais.

“O povo excluído está nas ruas exigindo os seus direitos e moralidade nos gastos do dinheiro público”, disse o deputado Dionilso Marcon (PT), ao ressaltar a importância do ato que coloca a vida em primeiro lugar e adverte que corrupção gera corrupção. “É um momento importante para a juventude. Somos o setor mais atingido pelo governo Yeda em função da falta de emprego e de educação, pela violência e pela inexistência de políticas públicas voltadas à juventude”, acrescentou Pedro Sérgio da Silveira, do DCE da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da diretoria dos Movimentos Sociais da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Já o presidente da CUT/RS, Celso Woyciechowski, salientou que além de denunciar o assassinato do sem-terra Elton Brum da Silva, ocorrido durante a desocupação da Fazenda Southall, em São Gabriel, a manifestação também condena a corrupção e cobra punição aos agentes políticos da gestão tucana, que desviaram cerca de R$ 350 mil dos cofres públicos.

Claudia Prates, da Marcha Mundial das Mulheres, também brada pelo fora Yeda, contra a criminalização dos movimentos sociais e defende transparência nas investigações da CPI da Corrupção. “Todos querem o fim desse governo corrupto”, frisou. De cima do carro de som, a presidente do Cpers-sindicato, Rejane de Oliveira, disse que o dinheiro desviado para a compra da mansão da governadora faz falta para a saúde e para a educação. Por fim, o professor Nei Sena disse ser fundamental que os movimentos populares, sindical e estudantil do campo e da cidade se agreguem pelo fora Yeda e pelo impeachment já.

Em todo o país, essa manifestação visa a denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social. Os ativistas defendem caminhos alternativos ao modelo neoliberal capazes de desenvolver uma política de inclusão social com a participação de todos os cidadãos.

Por Stella Máris Valenzuela.



Acontece nesta sexta-feira (4), em Porto Alegre, a 15ª edição do Grito dos Excluídos. A manifestação, organizada por pastorais e movimentos sociais, ocorre todos os anos no feriado de 7 de Setembro. O objetivo é contrapor, de forma crítica, as festas, o nacionalismo e a independência lembrados no feriado. Neste ano, o tema é a crise financeira mundial e, no Rio Grande do Sul, o protesto também aborda a questão da corrupção no governo estadual. A concentração será às 10h da manhã em frente ao Palácio Piratini, na capita

O 15º Grito dos Excluídos terá como lema: “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”.

O que é o Grito

O Grito dos Excluídos é uma grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão e assinalar as possíveis saídas e alternativas. Acontece normalmente no dia sete de setembro (no Brasil) e no dia 12 de outubro em toda a América, há 11 anos, mobiliza milhões de pessoas sob o lema “Por Trabajo, Justicia y Vida”.

Eixos orientadores

• Superação da exclusão social;

• Luta pelo não pagamento da Dívida externa;

• Resgate das dívidas sociais;

• Luta contra o modelo neoliberal;

• Luta contra todas as formas de migração forçada, xenofobia e racismo.

• Continuar apoiando a luta contra a ALCA/Livre Comércio, OMC e FMI;

• Luta contra a Militarização Estadunidense na América Latina e Caribe.

• Luta pela paz e contra a guerra.

Maiores informações:

http://www.gritodosexcluidos.org

gritors2009.blogspot.com
Por Agência Chasque.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

29 de Agosto, Dia da Visibilidade Lésbica



Quem Sabe...

Por Silvana Conti

Às vezes grito, empurro a porta com força, choro baixinho e bem alto, mas não me conformo, continuo...

Tantas perguntas que não querem calar!

Meu peito, meus pensamentos, meus sonhos, se misturam pelo ar.

Racismo mata e machuca!

Machismo destrói e inculca que somos mercadorias, objetos, abjetas, reféns da hipocrisia, da sociedade e do capital.

Porque não posso amar outra mulher?

Eu posso!

Nós podemos!

A opressão de classe continua implacável, injusta, abominável marca que divide os ?bons? e os ?maus?.

Qual a medida da dignidade?

Porque uns tem palácios e muitos(as) não tem pão?

Binarismo selvagem que tira a dignidade, o chão, mata os sonhos e as vontades, capitalismo cruel.

Racismo disfarçado...

Lesbofobia velada, que encaixota, suspende, prende mentes e corações dentro de armários, dentro de prisões.

Tantas perguntas, tantas mentiras, tantas misérias, tantas histórias mau contadas.

Os navios negreiros não transportaram escravos, e sim um povo cheio de ciência, cultura, criatividade que foi arrancado, roubado do seu continente,e escravizado.

O ministério da igualdade de oportunidades adverte:

Os direitos sexuais e reprodutivos fazem bem à saúde.

?Respeitem meus cabelos, brancos?.

O armário traz sofrimento, mas quem está lá também precisa ser respeitado(a) .

Quem é racista: Assuma! Reveja seus conceitos e ações.

Machistas de plantão: Sempre é tempo de se recuperar desta doença terminal.

Dignidade é bom, e todo mundo gosta. A propósito, não só alguns, mas a grande maioria deste país .

Por fim, ou pra começar:

Vamos jogar os preconceitos fora!

Vamos unir nossas bandeiras!

Vamos ampliar nossas fronteiras!

Quem sabe, cantamos a mesma música?

Quem sabe, damos um grito de liberdade?

Quem sabe a luta pelo socialismo se torna a nossa unidade!

Quem a gente tenta ser feliz...

Quem sabe...

Porto Alegre, 29 de Agosto de 2009.

Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.

1Silvana Conti- Educadora da Rede Municipal de Educação, Coordenadora do Fórum de Mulheres de Porto Alegre, Articuladora Nacional da Liga Brasileira de Lésbicas, Membro da Comissão Nacional dos Movimentos Sociais do PCdoB.
________________________________________________________
emails que vieram das gurias:

Camaradas:
Foi muito importante a construção das atividades que envolveram o mês da visilibilidade lésbica, e principalmente fecharmos com chave lilás nossas atividades, como foi o dia de ontem (domingo).

Durante todo o dia estávamos num coletivo só LBL e MMM, convocando as pessoas que passavam nas bancas, preparando o cenário para as outras atividades que aconteceram na parte da tarde e construindo alianças na luta contra a lesbofobia e o machismo.

Como tarefa assumida na Plenária da Marcha, colocamos uma banca com os materiais da MMM (camisetas, paninhos, canecas) para a politica de arrecadação financeira par a Ação 2010, e a receptividade foi muito boa, e avaliamos que foi muito positivo termos investido naqueles materiais.

A Fuzarca Feminista deu um show a parte e achamos que toda a construção da batucada, as oficinas de pandeiro, e o entrosamento de outros grupos (como o Tucurutá) foi muito legal. A energia contagiou a todas.

E por fim, as gurias da Marcha que vieram de vários municípios (Caxias, Gravataí, Montenegro, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Tramandaí....) para a Marcha Lésbica Feminista, demonstrou que de fato NA LUTA, SOMOS TODAS LÉSBICAS FEMINISTAS!

Estamos todas de parabéns!

Obs: algumas fotos já estão no

http://picasaweb.google.com/MarchaMundialdasMulheresRS

outras fotos estão chegando e vamos incluindo na sequência......
*-*-
outro...
A propósito, gostaria de agradecer a todas as companheiras da MMM que estiveram junto conosco da LBL-RS na rua ontem, contruindo a maior marcha Lésbica que esta cidade já viu.
Foi maravilhoso contar com vocês.
Estou mandando fotos anexa (batidas pelo Caio Gonçalves)

Super beijo

*-*-
outro...

___________________________________

A Construção da Ação 2010 da Marcha Mundial das Mulheres exige que nós, militantes da Marcha, estejamos articuladas e prontas a responder às demandas de todos os seguimentos de mulheres nas nossas cidades.

Em função disso, mas sobretudo pelo fato de entendemos a Livre Orientação Sexual, como um direito de qualquer ser humano, e a lesbianidade como uma prática que deve ser vivida e exercida livremente pelas mulheres que assim se identifiquem, é que nos somamos à Liga Brasileira de Lésbicas na construção da 1a. Jornada Lésbica Feminista, que está ocorrendo em Porto Alegre desde o dia 01 de agosto.

Foram diversas atividades de formação, construção de identidade, com filmes, oficinas e debates por toda a cidade.

Todas estas atividades visavam fortalecer a identidade lésbica feministas, retomando de forma fraterna e solidária, a discussão da lesbianidade no movimento feminista e articulando as mulheres para uma ação de rua na finalização da jornada.

A opressão, o sofrimento, a segregação e a discriminação contra as mulheres lésbicas, assim como ocorre com as demais diversidades sexuais (gays, travestis, transexuais, bi-sexuais e intersexuais) tem de cessar e nós, mulheres libertárias, temos de fazer parte de forma atuante deste processo.

Assim, no sábado, dia 29/08, estaremos com a Fuzarca Feminista construindo uma oficina de instrumento musicais que serão usados durante a Marcha Lésbica Feminista que ocorrérá no próximo domingo, dia 30, fechando a 1a. Jornada Lésbica Feminista.

As integrantes da MMM estão sendo convocadas a pegar suas bandeiras, suas camisetas e sua disposição militante para participar destas duas atividades.

Vamos contruir na prática a inclusão e a justiça pela qual temos lutado durante todos estes anos.

O Mote da Marcha Lésbica é: "Mulheres lésbicas na rua contra todo o tipo de violência e opressão. Em cada Beijo uma revolução!"

O que: Oficina para Criação de Instrumentos para a Fuzarca Feminista

Onde: Nos arcos da Redenção

Quando: Sábado, dia 29/08, 15hs

O que: III Marcha Lésbica Feminista de POA e I Marcha Lésbia do RS

Onde: No Espelho dágua da Redenção

Quando: Domingo dia 30/08, Concentração a partir das 13hs - marcha por volta de 15hs

Desde as 10h já estaremos com uma banca da MMM com nossos materiais.

Veja a programação no link ao lado