segunda-feira, 7 de maio de 2018

CIRCULAR MAIO_2018



Marcha Mundial das Mulheres - RS


FORMAÇÕES E PLENÁRIA ESTADUAL

CIRCULAR

Maio/2018

Prezadas marchantes do estado do Rio Grande do Sul,Esta circular tem como objetivo alinhar as datas e conteúdos das nossas próximas atividades. A construção do Congresso do Povo já está acontecendo e vamos realizar em todos os núcleos do estado formações para estarmos alinhadas como MMM, assim como, com a atual conjuntura que vivemos e os ataques que ainda estarão por vir, precisamos estarmos fortes e mobilizadas. A agenda é grande e extensa. Além do congresso do povo, há encontros nacionais por vir, a luta por Lula Livre, campanhas eleitorais e etc…

A executiva ampliada, em sua última reunião dia 20/04/2018, em Porto Alegre, decidiu que cada região deverá realizar sua formação, antes da plenária estadual, com temas que acham mais necessários trabalhar, conforme localidade. As regiões devem ter essa autonomia quanto aos EIXOS que irão escolher para as formações. As companheiras da executiva estão à disposição para conversar sobre esses eixos em caso de dúvidas.
Segue abaixo as orientações, datas, e exemplos dos eixos possíveis:
- Formações Regionais: devem ser realizadas ATÉ 10 de JUNHO
As regiões (ex: Metropolitana, Serra, Centro, Litoral, Campanha) devem ser autônomas quanto o eixo que irão escolher para a formação, visto a necessidade de cada local.
Exemplo de eixos: Mulheres lésbicas e o direito ao corpo e a sexualidade, Enalesbi (encontro nacional de lésbicas e bissexuais), congresso do povo, aborto, apresentação da marcha para novas mulheres…
Em Porto Alegre:
- DIA 19/05/18 acolhimento da Marcha para novas meninas, no Parque da Redenção com roda de chimarrão, dinâmica e ciranda. (Gabriela).
- DIA 26/05/18, Sábado à tarde, os eixos serão: Conjuntura / Mulheres lésbicas e o direito ao corpo e a sexualidade (Nessa e Naiara);
- Plenária Estadual: 16 e 17 de JUNHO, em Porto Alegre
Como fechamento dos encontros regionais, faremos nossa plenária estadual antes dos Seminários do Congresso do Povo Estadual (julho) e Nacional (agosto) . É a nossa intenção nos prepararmos para contribuir com a análise feminista neste processo.
Orientamos a articulação dentro da FBP nas regiões, com reuniões de mulheres para virem aos congressos municipais e estaduais com a pauta da mulheres.
Link da Cartilha do Congresso do Povo:
Haverá inscrições e a possibilidade de algumas passagens para as companheiras de longe virem até a capital. Isso ainda está em aberto, precisamos saber quais, da onde vem, e a nossa viabilidade financeira.
IMPORTANTE:
Deverá ser encaminhado um e-mail para a executiva com as seguintes informações sobre as FORMAÇÕES REGIONAIS: Quando? Onde? Qual companheira será referência? Quais os eixos e quais serão as companheiras dispostas a atuar em cada eixo?
Faremos o esforço de pelo menos uma companheira da executiva estar acompanhando as formações, por isso é tão importante sabermos essas informações.
Curtam a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/MarchaMundialRS/
Aguardamos o contato de vocês!
            (51)984614906 - Gabriela
            (51)93619985 - Maria do Carmo


SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!




Lésbicas e Mulheres Bissexuais e nossa atuação dentro da MMM

Importante lembrarmos que o feminismo da Marcha Mundial das Mulheres unifica a luta de todas as mulheres.
Não somos uma organização identitária, mas isso não afasta a organização dentro das especificidades que compõem os diversos grupos de mulheres que compõem a Marcha. Por isso, apoiamos e incentivamos a participação de nossas militantes na Marcha das Mulheres Negras em 2015, na Marcha das Margaridas em cada uma de suas edições e nas ações locais e nacionais de lésbicas e mulheres Bissexuais, como a Marcha Lésbica de SP, de Porto Alegre e de outros espaços.
Em 2010, durante a 4a. Ação Internacional da MMM, quando caminhávamos entre Campinas e São Paulo nossa articulação enquanto lésbicas e bissexuais foi muito importante para enfrentarmos ações de rechaço ocorridas por parte, em especial, de mulheres rurais, às nossas expressões de sexualidade e afetividade naquela ação. Juntas, conseguimos promover, em sintonia com a coordenação nacional da Marcha, ações de formação que possibilitaram a aproximação com aquelas mulheres durante a caminhada, no sentido de compartilharmos nossas pautas e nossa visão de mundo, ampliando não apenas a compreensão de nossa sexualidade, mas a empatia necessária para que elas adotassem, a partir daquele momento, nossa luta como sendo também sua.
No ano de 2012, durante a realização do 8o. SENALESBI, em Porto Alegre, participamos pela primeira vez de forma mais articulada no Seminário Nacional de Lésbicas, como uma forma de compreendermos a dinâmica nacional dos diversos grupos e levarmos nosso feminismo também para este campo de ação. No entanto estávamos desarticuladas e a participação da MMM foi tímida. Em Teresina, em 2016, no 9o. SENALESBI haviam diversas companheiras da MMM de todo o Brasil, mas mais uma vez atuamos de forma isolada, a partir de nossas articulações e grupos identitários locais.
Entendemos que essa forma de participação não é suficiente para dar conta do feminismo da Marcha e da influência que este pode ter nos rumos dos SENALES, como forma de organizarmos e trazermos outras mulheres lésbicas e bissexuais para a atuação feminista dentro da MMM, entendendo-se como lés-bi, mas essencialmente como lésbicas e mulheres bissexuais feministas.
Compreendendo isso, durante a ação no Uruguai, em 2017, surgiu a ideia de um Encontro Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da MMM, o I ENALESBI, que articulamos agora.
Não pretendemos com isso, de forma nenhuma, segmentar a luta feminista da MMM, pois reconhecemos que a ação conjunta de nossas pautas é a única forma de avançarmos no feminismo. O que esperamos e chegarmos articuladas, afinadas e com encaminhamentos tirados a partir da base e de discussões nos nossos estados para o 10o. SENALESBI, que ocorrerá em Agosto na Bahia.
Consideramos que esses debates e discussões podem jogar luz sobre a invisibilidade e o apagamento das nossas identidades sexuais no movimento feminista como um todo e que podemos disputar com o nosso feminismo as mentes destas mulheres, ajudando nossa ação nos estados e reafirmando o feminismo includente, ativo e participativo da MMM Nacional e Internacionalmente."

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