sexta-feira, 28 de agosto de 2020

LIVE DA VISIBILIDADE E RESISTÊNCIA LÉSBICA E FEMINISTA





No dia 28 de agosto, sexta-feira, às 18h, a Marcha Mundial das Mulheres fará uma transmissão ao vivo com a presença de lésbicas marchantes de várias partes do Brasil. Será um espaço de debate sobre as lutas das mulheres lésbicas, feministas, anticapitalistas e antirracistas para combater a política de morte, o conservadorismo e o neoliberalismo. Além do bate-papo, a live contará com intervenções artísticas. Anota na agenda!

A transmissão acontecerá no YouTube e no Facebook da Marcha Mundial das Mulheres:

Durante toda a semana, estamos divulgando vídeos e materiais com a tag #LésbicasContraBolsonaro. Compartilhem, divulguem, postem e usem a tag!
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Se você ainda não recebe notícias da Marcha Mundial das Mulheres no WhatsApp, clique no link https://wa.me/5511943409562 e diga "olá, quero participar da lista de transmissão da Marcha"

domingo, 23 de agosto de 2020

NOTA DA FRENTE NACIONAL CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES E PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO




Quanto mais sofrimento e morte falta para nossa gente perceber que a criminalização do aborto é expressão da violência racista e sexista no Brasil? ❓❔❓

A Frente Nacional Contra a Criminalização das mulheres e Pela Legalização do Aborto, lança essa nota nesse momento em que a sociedade brasileira está impactada pelas falhas na proteção de uma criança de 10 anos, vítima de repetidos estupros por quase metade de sua vida, e ainda a negação do direito que essa menina negra, pobre, do litoral do Espírito Santo, encontrou até a realização do procedimento assegurado por lei e determinado em decisão judicial, é inadiável falar de aborto e violência racista contra meninas e mulheres.

#pelavidadasmulheres
#legalizaçãodoaborto
#abortolegalseguroegratuito


Leia a nota completa em: https://cutt.ly/jfiHbfL

Quanto mais sofrimento e morte falta para nossa gente perceber que a criminalização do aborto é expressão da violência racista e sexista no Brasil?







Quanto mais sofrimento e morte falta para nossa gente perceber que a criminalização do aborto é expressão da violência racista e sexista no Brasil? ❓❔❓

A Frente Nacional Contra a Criminalização das mulheres e Pela Legalização do Aborto, lança essa nota nesse momento em que a sociedade brasileira está impactada pelas falhas na proteção de uma criança de 10 anos, vítima de repetidos estupros por quase metade de sua vida, e ainda a negação do direito que essa menina negra, pobre, do litoral do Espírito Santo, encontrou até a realização do procedimento assegurado por lei e determinado em decisão judicial, é inadiável falar de aborto e violência racista contra meninas e mulheres.

#pelavidadasmulheres
#legalizaçãodoaborto
#abortolegalseguroegratuito

Leia a nota completa em: https://cutt.ly/jfiHbfL



Petition online:

 
This is a petition to support the Centro Integral de Saúde Amaury Medeiros (CIAM), which is part of the Brazilian Unified Health System (SUS). CIAM' s professionals have guaranteed compliance with the right established by law for a ten-year-old girl with a pregnancy resulting from rape to a safe abortion.
They did this under immense pressure from the reactionary and misogynistic Brazilian right wing, which called for supporters in front of the hospital, where doctors and the girl were threatened and called "murderers". We support the CIAM team and all the SUS professionals who guarantee the right of many girls and adolescents raped in Brazil to preserve their life and health.
We ask the companions to also sign, in support of the feminist struggle for the decriminalization and legalization of abortion and the maintenance of the rights already won in the country, where the interruption of pregnancy is allowed and cases of rape, risk of the woman's life, or anencephaly.
We resist to live, we march to transform!
 
o/
Esta es una petición para apoyar al Centro Integral de Saúde Amaury Medeiros (CIAM), que forma parte del Sistema Único de Salud de Brasil (SUS).
Los profesionales del CIAM han garantizado el cumplimiento del derecho establecido por la ley para que una niña de diez años con un embarazo producto de una violación pudiera tener un aborto seguro. Lo hicieron bajo una inmensa presión de la reaccionaria y misógina derecha brasileña, que llamó a sus partidarios frente al hospital, donde los médicos y la niña fueron amenazados y llamados "asesinos". Esta reacción contó con el apoyo de diputados y personas del gobierno Bolsonaro.
Apoyamos al equipo del CIAM y a todos los profesionales del SUS que garantizan el derecho de muchas niñas y adolescentes violadas en Brasil a preservar su vida y su salud.
Pedimos a las compañeras que también firmen, en apoyo a la lucha feminista por la despenalización y legalización del aborto y el mantenimiento de los derechos ya conquistados en el país, donde se permite la interrupción del embarazo y los casos de violación, riesgo de la vida de la mujer o anencefalia.
Resistimos para vivir, marchamos para transformar!
o/
Il s'agit d'une demande de soutien au Centro Integral de Saúde Amaury Medeiros (CIAM), qui fait partie du système de santé unifié du Brésil (SUS).
Les professionnels du CIAM ont garanti le respect du droit établi par la loi pour une fillette de dix ans ayant une grossesse résultant d'un viol d'avoir un avortement sans risque. Ils l'ont fait sous l'immense pression de la droite brésilienne réactionnaire et misogyne, qui a appelé ses partisans devant l'hôpital, où les médecins et la jeune fille ont été menacés et traités de "meurtriers". Cette réaction a été soutenue par députés et personnes du gouvernement Bolsonaro.
Nous soutenons l'équipe du CIAM et tous les professionnelles et professionnels du SUS qui garantissent le droit de nombreuses filles et adolescentes violées au Brésil à préserver leur vie et leur santé.
Nous invitons à nos compagnes de signer également, en soutien à la lutte féministe pour la dépénalisation et la légalisation de l'avortement et le maintien des droits déjà conquis dans le pays, où l'interruption de grossesse et les cas de viol, de risque pour la vie de la femme ou d'anencéphalie sont autorisés.
Nous résistons pour vivre, nous marchons pour transformer !

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Webinário Mulheres no Mundo do Trabalho no Brasil Atual


A Marcha Mundial de Mulheres RS preocupada com os rumos que o mundo do trabalho está tomando, e com as consequências mutiladoras para as mulheres, vem somar sua voz e convocar todas as mulheres trabalhadoras, desempregadas, autônomas, artesãs, estudantes, da cidade, do campo, quilombolas, indígenas, para juntas resistirmos ao ataque do capital, do patriarcado, do machismo, do racismo, sexismo, homofobia e da xenofobia. Lutamos pela valorização do trabalho de cuidados essencial para reprodução da vida e por trabalhos dignos para todas, por isso precisamos estar juntas, atentas e fortes. Para tanto se faz necessário compreender a nossa realidade, buscarmos a empatia e exercitarmos a nossa solidariedade.
 Vimos que:
 _*50%* das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia._
_*40%* das mulheres afirmaram que a pandemia e a situação de isolamento social colocaram a sustentação da casa em risco._
_*41%* das mulheres que seguiram trabalhando durante a pandemia com manutenção de salários afirmaram trabalhar mais na quarentena._

Esses e outros dados são resultado da pesquisa *SEM PARAR: O TRABALHO E A VIDA DAS MULHERES NA PANDEMIA*, realizada pela SOF Sempreviva Organização Feminista e pela Gênero e Número, sobre o trabalho e a vida das mulheres na pandemia. Com dados e relatos anônimos coletados de mais de 2.600 mulheres, a pesquisa *"Sem parar..."* mostra impactos do contexto de isolamento social na crise da saúde para a vida das mulheres, considerando desigualdades de raça e área de residência.

*Acesse agora o site exclusivo da pesquisa:* http://mulheresnapandemia.sof.org.br/



Contamos com todas para que nosso webnário seja transformador.
Esta é mais uma atividade da Jornada de Formação Feminista da MMM RS.



Data: 14/08, das 19h as 21hs.
Mediadora : Deise Menezes

Convidadas:
Valdete Solto Severo, Doutora em Direito do Trabalho pela USP/SP e Juíza do trabalho no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região.

Alice Guarani - Liderança indígena do Centro de Referência Afroindigena do RS; 
Coordenadora do Levante Indígena Urbano do RS e da Rede Indígena PoA.
Acadêmica de Pedagogia.
 
Cinthia Cristina da Rosa Vilas Boas, formada pela Universidade São Francisco - USF (Itatiba), atuação como Psicóloga Clínica. Educadora Social com experiência na Política do SUAS, média e alta complexidade. Conselheira no Conselho Municipal de Direitos Humanos na gestão 2013 - 2015, militante do movimento negro e de juventude de Campinas. Colaboradora da Subsede do conselho regional de psicologia de Campinas desde 2011 nas temáticas de direitos humanos, relações raciais, povos tradicionais e laicidade. Atualmente vice presidente do SINPSI.

Lucia Garcia – Possui graduação em Ciência Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1993) e mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1999). Atualmente é Técnico III - Supervisor do SPED do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos e Professor da ESCOLA CIÊNCIAS DO TRABALHO - DIEESE. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos Quantitativos em Economia. Coordenadora do Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

ECONOMIA FEMINISTA E AÇÕES DE SOLIDARIEDADE - OFICINA DE SABÃO



ECONOMIA FEMINISTA E AÇÕES DE SOLIDARIEDADE - OFICINA DE SABÃO

No dia 1 de agosto de 2020 foi realizada oficina de sabão com mulheres de diferentes territórios urbanos da cidade de Porto Alegre e de Esteio. através da parceria entre a Marcha Mundial das Mulheres RS, Sabão da Terra, Quilombo do Sopapo, Ocupação Zumbi dos Palmares, Coletivo Ouça Mulher e Mães de Periferia.

Foi garantido o distanciamento social das participantes e fornecido equipamentos de segurança para manuseio de produtos químicos e para prevenção e combate ao Covid-19, como máscaras, álcool em gel e óculos.

A oficina foi pensada dentro das ações de solidariedade organizadas como enfrentamento a pandemia que expos ainda mais as injustiças sociais. As e os responsáveis pelo empreendimento Sabão da Terra compartilharam seus conhecimentos de como fabricar sabão artesanal a partir de óleo de cozinha, oportunizando as mulheres de diferentes territórios produzirem produtos para geração de renda, autonomia financeira, reciclagem, higienização, combate a transmissão do vírus e, desse modo, construindo uma outra economia baseada nos valores do feminismo e da solidariedade

Sobre as organizações envolvidas:
Marcha Mundial das Mulheres RS: núcleo estadual da MMM, movimento de mulheres internacional que desde 2000 atua para mudar o mundo e mudar a vida das mulheres em um só movimento.
Sabão da Terra: empreendimento solidário e ecológico de produção de sabão com óleo de cozinha reciclado e ervas.
Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo: espaço comunitário que há 12 anos busca incentivar e desenvolver ações comunitárias que integrem arte, cultura, cidadania e economia solidária.
Ocupação Zumbi dos Palmares: localizada no bairro Humaitá em POA a ocupação foi iniciada, organizada e, até hoje, liderada por mulheres em luta por moradia e liberdade.
Mães de Periferia: coletivo de mulheres na cidade de Esteio, mães solo que trabalham em rede solidária, a partir dos princípios do movimento da Marcha Mundial das Mulheres, atuante no município desde 2010.
Coletivo Ouça Mulher: grupo de mulheres do Morro da Cruz - POA que nasceu em meio a pandemia, conectando mulheres na periferia e organizando ações de solidariedade.

O livro "Economia feminista e ecológica: resistências e retomadas de corpos e territórios" recém lançado pela Sempreviva Organização Feminista aborda a importância do diálogo entre essas duas economias, as críticas ao modelo hegemônico vigente que não considera o trabalho de cuidados como base da economia, entre outras discussões, a partir de histórias de parceria dos movimentos feministas e sociais. <https://www.sof.org.br/economia-feminista-e-ecologica-resistencias-e-retomadas-de-corpos-e-territorios/>