segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Democracia Real, já! Ato dia 15 de outubro

Acampamento em Porto Alegre participará de movimento mundial por Democracia Real

No próximo dia 15 de outubro, jovens do mundo inteiro pretendem acampar nas praças de suas cidades exigindo Democracia Real. A inspiração vem dos acampamentos no Egito, na Espanha e, mais recentemente, em Nova York, com o movimento Ocupa Wall Street. Agora, os espanhóis do movimento Democracia Real Ya estão convocando pessoas do mundo inteiro para participar do Dia Mundial de Acampamentos em Praças, em 15 de outubro. Em Porto Alegre, o chamado foi atendido pelo movimento juntos que, em parceria com outras entidades, já está trabalhando na organização de um acampamento na Praça da Matriz (foto), no centro da cidade. O movimento é uma iniciativa do PSOL, mas é aberto a qualquer pessoa que quiser participar, independentemente de filiação partidária.

Segundo os organizadores da atividade em Porto Alegre, todos que quiserem participar do acampamento devem se encontrar no Monumento do Expedicionário (Parque da Redenção), às 13 horas. De lá, todos sairão em caminhada até a praça da Matriz, onde será montado o acampamento. Durante o dia está programada uma intensa programação cultural, com oficinas, debates e pocket shows. No domingo pela manhã, o movimento voltará em passeata para a Redenção, onde será encerrado o ato.

15 de outubro:
Porto Alegre por Mudanças Globais


http://softwarelivre.org/branco/blog/15-de-outubro-porto-alegre-por-mudancas-globais

No dia 15 de outubro, pessoas do mundo todo tomarão as ruas e as praças. Do continente americano à Ásia, da Africa à Europa, as pessoas estão se levantando para reclamar os seus direitos e pedir uma autêntica democracia, uma democracia real. Agora é o momento unirmos todos em um protesto não violento em escala global.

Com o mesmo espírito de unidade que construímos o Fórum Social Mundial como referência mundial aqui em Porto Alegre e a rica experiência de democracia direta do orçamento participativo, estamos sintonizad@s com a energia das novas dinâmicas sociais em rede que tem mobilizado milhões de pessoas no mundo todo. Convocamos tod@s @s gaúch@s para ocuparem as praças no próximo sábado dia 15 de outubro.

Nos levantamos também pela volta do Fórum Social Mundial para Porto Alegre.

Nos levantamos contra o atual sistema financeiro global, responsável pela crise que assola o planeta, queremos uma economia a serviço das pessoas. Nos levantamos por mais democracia e por participação popular direta nas decisões dos governos. Nos levantamos contra a corrupção, pelo afastamento e punição dos corruptos e dos corruptores. Reconhecemos os avanços econômicos e sociais que conquistamos no Brasil e nos levantamos para defendê-los e ampliá-los. Nos levantamos pela democratização da comunicação, pela liberdade de expressão e por uma novo marco regulatório para a mídia no Brasil. Nos levantamos por uma internet livre, com neutralidade e na defesa do Marco Civil da Internet. Nos levantamos em apoio as lutas em andamento de tod@s @s categorias profissionais. Nos levantamos pela defesa de um sistema de saúde pública gratuito, de acesso universal e de qualidade. Nos levantamos contra qualquer discriminação, preconceito, racismo, homofobia, sexismo, machismo. Nos levantamos na defesa do meio ambiente, contra a mercantilização da natureza.



Dia 15 de outubro, sábado, nos encontraremos ás 13 horas no Brique da Redenção e caminharemos até a Praça da Matriz para uma marcha pela mudança global que queremos. A manifestação será pacífica, debateremos e nos organizaremos até alcançarmos.

É hora de unir-nos. É hora sermos ouvid@s.

Veja o mapa mundial do 15 de outubro

Criamos também o twitter e identi.ca para divulgar a atividade : @15opoa Sigam lá e divulguém.
Usaremos as hashtags; #15opoa #15o #globalchange #ows #globalrevolution (na ordem de prioridade)

Ainda não temos o domínio do nosso blog funcionando, mas estaremos aqui: http://www.15opoa.net/


Escola de Educação Infantil - ato em Caxias

Creche: um direito da criança, uma política para as mulheres, um dever do município!

Cerca de 50 pessoas reuniram-se neste último sábado (15/10) no centro de Caxias do Sul para reinvindicar mais vagas em escolas de educação infantil no município.

Caxias do Sul está em 357º no ranking da educação infantil feito pelo TCE/RS e, segundo o levantamento feito pelo Tribunal, faltam cerca de 10 mil vagas. (http://www2.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/repos_docs/pdf/radiografia_educacao_infantil.pdf)

Sob o grito de ordem “Mulheres querem trabalhar, e dos filhos quem vai cuidar?” o movimento subiu a Avenida Júlio de Castilhos, de São Pelegrino até a Praça Dante Aliguieri, distribuindo panfletos e chamando atenção da sociedade para o tema.

O movimento organizado pela Marcha Mundial das Mulheres, União das Associações de Bairro, Diretório Central de Estudantes da UCS, Economia Solidária e Movimento Mães do Mariani, não vai parar por aí. Este foi apenas a primeira ação, muitas outras ainda estão por vir.

A luta por creches é uma luta histórica do movimento feminista, afinal, quem acaba sofrendo as conseqüências pela ineficiência desta política pública são as mulheres, que se vêem obrigadas a abandonar seus empregos, deixar de estudar ou até mesmo dos horários de lazer para cuidar das crianças no horário em que estas deveriam estar iniciando sua educação básica.

Não vamos nos calar! Nossa luta esta apenas começando!

OccupyWallStreet:

#OccupyWallStreet: Primeiro Comunicado Oficial do Ocupar Wall Street

Publicado em 4 de outubro de 2011 por Tatiane Pires

20111004-occupy-wall-street

Este comunicado foi votado unanimemente pelos membros do Ocupar Wall Street, por volta das 20:00 do dia 29 de setembro. É nosso primeiro documento oficial. Temos outros três em preparação, que provavelmente serão lançados nos próximos dias: 1) uma declaração de demandas do movimento; 2) princípios de solidariedade; 3) documentação sobre como formar o seu próprio Grupo de Ocupação de Democracia Direta.

Este é um documento vivo. Você pode receber uma cópia oficial da última versão pelo e-mail c2anycga@gmail.com.

domingo, 9 de outubro de 2011

ConferenciasEstadual de Politicas para as Mulheres


As Conferências Municipais de Políticas para as Mulheres foram preparatórias para a IV Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres do RS, que elegerá as/os delegadas/os para a III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.
Fizemos uma boa participação nas municipais/regionais e agora, queremos realizar uma das melhores conferências de mulheres que o Rio Grande do Sul já teve.














Sitio da Conferência:

www.conferenciadasmulheres.com.br, da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, a ser realizada de 12 a 15 de dezembro, em Brasília, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM).
Trata-se de uma ferramenta eletrônica com informações das conferências estaduais e municipais, documentos, notícias, com conferências de rádio e tv, entre outras seções.

Conferencia Estadual LGBT RS



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A publicidade e o machismo nosso de todo dia


Alessandra Terribili *
A publicidade nunca se notabilizou por ter qualquer capacidade de contribuir para transformar relações de desigualdade e intolerância, corrigir distorções, superar contradições. Muito antes pelo contrário. Na maioria esmagadora das vezes, ela se vale justamente de esteriótipos preconceituosos, do medo, de constrangimentos, para vender seus produtos com
"eficiência".
Para as mulheres, a mensagem dirigida, muitas vezes, é: "para não ser feia, encalhada, indesejada, você deve usar este cosméstico". Ou ainda: "para dar conta de trabalhar, cuidar dos filhos, do marido, da casa, e ainda ser gostosa, você deve usar este produto de limpeza". Isso não é a exceção. Difícil é fugir desse padrão.
E mesmo estando habituadas a sermos tratadas dessa forma, ainda nos espanta quando esse reacionarismo todo atinge níveis elevados, como aconteceu com a tal peça da Hope na TV, com Gisele Bundchen estrelando. Uma das mulheres mais poderosas e midiáticas do país coloca-se em posição de plena submissão e ensina que não se devem dar "más notícias" vestida.
Ora vejamos: as más notícias a que ela se refere são episódios como acidente de carro e limite de cartão de créditoestourado. Nada de novo. Nada mais batido, senso comum e esteriotipado que acusar as mulheres de serem más motoristas e boas gastadoras. Nada mais senso comum, também, que afirmar que uma mulher só é respeitada por seu "sexappeal".
O problema é que a gente não precisa, não pode e não deve se acostumar a ser vista e exibida dessa forma. Sempre quepossível, é preciso sim denunciar o machismo contido nesse tipo de abordagem, porque se a gente não fala nada, quem vai falar? E se ninguém falar, nunca essa baixaria toda vai parar. E vai se fortalecer e continuar alimentando o conjunto da desigualdade que encontramos na nossa sociedade, e que se expressa, com mais visibilidade, em tantos casos de violênciadoméstica, sexual, discriminação no mercado de trabalho e etc. Tem uma bitola nos olhos quem não vê que tudo isso está tremendamente relacionado.
Hoje, boa parte dos que mais se autodeclaram temerários à censura estiveram do lado de lá quando ela foi aplicada em regime de exceção no Brasil. Quando havia censura à arte, à informação, à livre circulação de ideias, à liberdade de expressar opiniões.
É uma nítida demonstração de retórica da amaeaça, na proposição de Albert Hirschman, sugerir que a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal não possa cobrar um posicionamento do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), porque isso seria "censura". Nada pode ser mais infantil que corroborar com essa afirmação. A SPM está cumprindo seu papel, e deve fazê-lo. Por que a gente precisa aceitar?
Esse pessoal que adora temer a "censura" faz parte do seleto grupo de proprietários da mídia, seus financiadores e apoiadores, que censura impiedosamente qualquer tentativa de debate (eu disse: de debate) sobre a democratização da comunicação e sobre o combate dos excessos cometidos diariamente pelos veículos de mídia. Essa retórica toda é só pra, mais uma vez, tentar nos disciplinar. Mas uma ordem que me subjulgue, não quero não, obrigada.
Portanto, um viva à liberdade de criticar o que nos oprime, e a liberdade de expressar nosso desconforto, e de disputar para que seja diferente. Porque de mau uso e de subversão da liberdade de expressão, o mundo já tá saturado.
* Alessandra Terribili, jornalista, mestranda em Ciência Política pela UFRGS, integrante da Secretaria Nacional de Mulheres do PT.

http://terribili.blogspot.com/2011/10/publicidade-e-o-machismo-nosso-de-todo.html.