quarta-feira, 4 de março de 2020

Panfleto para 8 de março - MMM



8 de março 2020, em Porto Alegre

                                  vamos para às ruas:
                                     Pela vida das mulheres. Contra as violências.
                                     Por empregos, educação, saúde e aposentadorias.
                                     Fora Bolsonaro, Eduardo Leite e Marchezan.




                        PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

08/03 - 10H
ATIVIDADES CULTURAIS
Onde: Orla do Guaíba

09/03 - 14H
ATIVIDADES CULTURAIS
Onde: Largo Glênio Peres

09/03 - 17H30
GRANDE ATO DO DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES
Onde: ESQUINA DEMOCRÁTICA O dia 8 de Março é DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES, tendo origem nos levantes de trabalhadoras, que defenderam com luta e mobilização suas vidas e seus direitos em períodos decisivos da história.

Enfrentamos um momento de retrocesso violentos e retirada de direitos. O governo Bolsonaro, alinhado ao fascismo e ao conservadorismo, assim como Eduardo Leite, Marchezan e diversos outros governos no mundo, implementam o que há de mais cruel no capitalismo, aprofundando o desmonte do Brasil, destruindo nossos direitos e nossa qualidade de vida. Nesta situação precária e de aprofundamento da desigualdade social, somos nós, MULHERES, as mais atingidas, e novamente a história pede que estejamos à frente das lutas.

Nós, mulheres, já somos as que têm os menores salários e estamos nos trabalhos mais insalubres, gerenciamos sozinhas, na maior parte das vezes por falta de opção, mais da metade das famílias do país, cumprimos duplas e triplas jornadas, sofremos violência obstétrica, violência doméstica, assédio e temos medo de andar nas ruas. Morremos aos milhares, vítimas de abortos ilegais e sem acesso a atendimento médico.

Com as Reformas Previdenciária e Trabalhista, a Lei de Terceirização e a PEC da Morte (EC95) fomos jogadas em um caos ainda maior. Há falta e precarização de escolas, creches, hospitais, faculdades, transporte e iluminação públicos. O serviços públicos que nos atende estão sendo exterminados, os salários dos professores e de diversas outras categorias parcelados, as empresas públicas sendo vendidas a preço de banana, não há remédios no SUS, e provavelmente você vai morrer sem conseguir se aposentar. A comida está mais cara e conseguir um emprego está cada vez mais difícil. Eles pedem para que nos sacrifiquemos, mas os grandes empresários nunca receberam tanta isenção de impostos e os banqueiros lucram como nunca, principalmente com os juros da dívida pública.

Tentam nos desanimar, convencer que estamos sozinhas e de que não podemos fazer nada para mudar essa realidade. Muitas vezes nos sentimos impotentes. mas isso é mentira! A força das mulheres unidas e organizadas já mudou a história diversas vezes. Esse é o momento da nossa geração. Nossa resposta deve ser coletiva e proporcional aos ataques realizados! É preciso construir a Luta Internacional de Mulheres! É fundamental tomarmos as ruas no mês de março!

O revólver que atira em Chica, não atira em Francisco!
Pela vida das mulheres, na defesa da democracia e contra a violência como política de estado

Bolsonaro e seus comparsas implementaram uma política autoritária, antidemocrática, violenta e de terror. Justificam sua truculência com a promessa de que mais armas e mais policiais aumentariam a segurança dos “cidadãos de bem”. Mas as políticas deste (des)governo, que tira a assistência do povo para dar dinheiro aos bancos, instiga a violência entre civis, militariza a polícia, dissemina discursos de ódio contra mulheres, LGBTQI+, negros, indígenas, deficientes e movimentos sociais, só aumentou a violência.

O último ano foi marcado por um crescimento escandaloso do número de homicídios em conflitos no campo, assassinato de indígenas, de participantes de movimentos sociais e de jovens negros e negras em ações policiais, como no caso da menina Agatha, de apenas 8 anos. Além de que, triplicou em janeiro de 2020 o número de Feminicídios, em relação ao mesmo mês do ano anterior. TRÊS VEZES MAIS MULHERES MORTAS por seus ex ou atuais namorados, companheiros ou maridos! Apesar disso, Bolsonaro e sua ministra Damares Alves ZERARAM o orçamento para a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência.

Além de tudo isso, esses governos são uma catástrofe ambiental. Desde que foi eleito, Bolsonaro liberou diversos agrotóxicos que são proibidos no mundo inteiro e envenenam a comida que vai para nossas famílias, a Amazônia foi abandonada em chamas, as pessoas tiveram que tirar com as próprias mãos o óleo que devastou nossas praias e diversos projetos prometem acelerar a destruição do nosso planeta. Aqui em Charqueadas e Eldorado, ao lado de Porto Alegre, assim como em outros municípios Brasileiros, estamos sendo ameaçadas por projetos de mega mineradoras, que seguem o modelo que causou as tragédias de Mariana e Brumadinho.

Não é mais possível manter esta sociedade machista e capitalista, que só nos explora. Não podemos ficar de braços cruzados, assistindo Bolsonaro, Eduardo Leite e Marchezan terminarem seus mandatos e acabarem com nossos direitos, nossas vidas, o município, o estado, o país e o planeta! Queremos ter direito a decidir sobre nossos corpos, ter acesso a lazer, saúde, educação, emprego, aposentadoria. Pela suspensão das reformas que aprofundam o desmonte o Brasil. Os empresários e banqueiros que paguem suas contas!

VEM COM A GENTE PRA RUA
NESTE 9 DE MARÇO!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Chamado à 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres

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A cada cinco anos, uma Ação Internacional da MMM conecta nossos processos organizativos e lutas a nível local com a força mundial do feminismo em movimento. Em 2020, a Marcha Mundial das Mulheres realizará sua 5ª Ação Internacional, com o lema “Resistimos para viver, marchamos para transformar”. Com esta Ação, continuaremos avançando na construção de um movimento permanente e em luta: feminista, anticapitalista e antirracista. Nossa resistência está conectada com propostas e construções concretas de uma sociedade baseada em igualdade, justiça, liberdade, paz e solidariedade.
Nosso calendário para esse ano será intenso! De 08 de março a 17 de outubro, estamos com uma intensa agenda de lutas no Brasil e no mundo.
8 de março
Lançamento da 5ª Ação
24 de abril
24 horas de solidariedade feminista contra o poder das transnacionais
30 de março
Ação das mulheres pela autodeterminação dos povos no Dia da Terra Palestina
28 a 31 de maio
Ação da MMM/Brasil em Natal (RN), em adesão à Semana de Ação Anti-imperialista
17 de outubro
Encerramento internacional da Ação 2020
Leia abaixo o Chamado à Ação Internacional. O documento também está disponível neste link.
No 20º aniversário do lançamento da Marcha Mundial das Mulheres, chamamos as mulheres em movimento de todo o mundo para se unir à nossa 5ª Ação Internacional, de 08 de março a 17 de outubro de 2020.
Ancoradas em nossa experiência feminista de luta e rebeldia, enfrentamos a escalada autoritária e reacionária do capital: Resistimos para viver! Desde nossas práticas, utopias e esperança, marchamos para transformar!
Resistimos à destruição da vida pelo capital. Enfrentamos o poder das empresas transnacionais, agentes diretos do capital, aliadas às elites que, nos Estados, avançam sobre os territórios, acaparam, controlam e privatizam a terra, transformam a natureza em mercadoria, contaminam a água, os alimentos e nossos corpos. Resistimos aos tratados de livre comércio e investimento, que remodelam legislações para manter a impunidade do poder corporativo e desmantelar os direitos trabalhistas e sociais. Resistimos à financeirização e precarização da vida e apostamos no fortalecimento da economia real. Marchamos para transformar as formas de organização dos trabalhos que produzem a vida, com base na igualdade, em direitos e na dignidade.
Resistimos à violência contra as mulheres em todas as suas dimensões, patriarcal, racista e colonialista; à agressão e espoliação dos territórios, corpos e comunidades, ao tráfico de pessoas, à exploração sexual e aos feminicídios. Resistimos contra a aliança do conservadorismo – religioso ou não – com o neoliberalismo, que orienta políticas de forças de direita em todo o mundo. Resistimos à imposição e exaltação da maternidade como único destino das mulheres, e ao reforço de um modelo heteropatriarcal de família, baseado na invisibilidade de nosso trabalho doméstico e de cuidados – este trabalho que sustenta a vida em um sistema que nos trata como mercadoria. Resistimos à perseguição das sexualidades dissidentes e à criminalização do aborto. Marchamos por nossa autonomia e liberdade, que só se realizam com justiça social.
Resistimos ao capitalismo patriarcal e racista que nos impõe fronteiras e muros, ataca grandes contingentes de pessoas, as expulsa de seus territórios e as nega direitos básicos de moradia, movimento, alimentação e manifestação, enquanto fomenta todo o tipo de guerra. Resistimos à guerra, à militarização e aos exércitos transnacionais, ferramentas de terror, de violação e de assassinato sistemáticos dos povos e de lutadoras e lutadores sociais. Resistimos aos nacionalismos racistas, construindo a soberania e a integração dos povos. Marchamos pela paz em aliança com os movimentos sociais, para construir no dia a dia a solidariedade internacionalista necessária neste período de resistência. Somente nossa ação comum pode deter os ataques do capital contra a vida!
Marchamos para transformar nossas vidas e mudar o mundo! Propomos e construímos outras formas de organizar a economia, com a sustentabilidade da vida como centro. Desde nossas práticas, construímos a agroecologia feminista, articulada com as lutas por justiça climática e soberania alimentar.
Marchamos para transformar a organização do poder, construindo, pelas bases, o questionamento das hierarquias e autoritarismos de Estados a serviço das elites. Apostamos na construção de uma comunicação contra hegemônica e popular, em tecnologias livres e seguras que enfrentem o controle, a manipulação e a vigilância do capital e de suas corporações. Marchamos para despatriarcalizar o poder, ampliar o sentido público do Estado, por democracias populares em que a igualdade seja um princípio e uma realidade.
Marchamos contra o racismo, por uma sociedade sem muros e pela autodeterminação dos povos, construindo diariamente um feminismo internacionalista, popular e militante. Seguimos aprendendo com os povos indígenas e com a negritude formas de pensar e de sentir o mundo que sustentam a vida em comunidade e cultivam a alegria na resistência.
Marchamos com nossos corpos, vozes, ritmos e criatividade, subvertendo as imposições neoliberais sobre nossas subjetividades e modos de viver. Somente a partir da luta e do comum, poderemos construir relações de liberdade e igualdade.
Esta 5ª Ação Internacional marca o 20º aniversário da Marcha Mundial das Mulheres, um movimento feminista anticapitalista, antirracista e anticolonialista, auto organizado desde a base por mulheres de todo o mundo. Reafirmamos os valores de igualdade, liberdade, justiça, paz e solidariedade, pilares da sociedade que lutamos para construir. Reforçamos nosso compromisso de avançar juntas até que todas sejamos livres.
Em tempos de autoritarismo racista e patriarcal, transformamos nossa indignação em luta, convencidas de que ampliar nossa auto organização permanente é a estratégia através da qual onde encontraremos respostas e caminhos para dar fim ao capitalismo e transformar a sociedade em uma onde a vida esteja no centro.

Resistimos para viver, marchamos para transformar!


Marcha Mundial das Mulheres
Janeiro de 2020

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Preparando a Plenária Estadual







Informe da MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES RS
Porto Alegre, 14 e 15 de dezembro 2019
CPERS

Estamos vivendo de forma estrutural sobre o capitalismo e a crise e sabemos que precisamos avançar. O acirramento do conflito capital-vida, a partir das políticas de ultradireita, conservadoras e antidemocráticas, nos exige pensar o que significa a crise do capital e este momento do capitalismo, sem desconectarmos a luta pela democracia da luta contra as políticas austericidas, de morte. O tema democrático implica fazermos uma reflexão sobre qual democracia disputamos. Isso impacta nosso debate da Ação 2020. Nalu nos alerta que precisamos conectar as coisas que estão acontecendo, povos resistindo em seus territórios, e que nos dão novos elementos sobre o que deve ser a resistência popular. Somos quantas hoje? Quantos espaços organizativos temos? Quantas queremos ser? Quais ações permanentes queremos fazer para sermos referência organizativa nos territórios?
(Retirado do relatório da reunião nacional da MMM)

Pauta da Plenária:
Dia 14 de dezembro – momento de formação feminista e diálogos
- Retrospectiva das Ações da MMM  (2000, 2005, 2010, 2015) – nossas pautas sempre atuais.
- Mudar o mundo para mudar o clima – quais são os riscos e os desafios para nós hoje?
- Ação 2020 – 20 anos de história! “Resistimos para viver, marchamos para transformar”.
-  24 Horas de Solidariedade Feminista
Teremos atividades em grupo, vídeo/filme, e uma confraternização a noite.

Dia 15 de dezembro –
- Auto organização da MMM RS
·         Rodada da organização dos núcleos
·         Agendas para 2020
·         Formação feminista
·         Auto financiamento
·         Comunicação
·         Recomposição da Executiva Estadual



Sobre a organização da plenária:
Deslocamento para Porto Alegre – como temos temos feito vamos contribuir com UMA passagem de ônibus (ou equivalente para combustível caso resolvam se cotizar em um carro). Para isto solicitamos às marchantes que indiquem quais os núcleos que irão precisar de tal apoio.

Alimentação – Estamos buscando espaços com preços bem acessíveis, mas cada núcleo deve arcar com as despesas de alimentação de cada marchante que vier.

Hospedagem – teremos hospedagem solidária em Porto Alegre, e no Cpers, então precisamos saber quem irá precisar para que possamos organizar tudo.

Ciranda – caso a marchante que vier precise trazer seu filho/filha nos informe pois estamos buscando construir um espaço de acolhimento. Lembrando que não temos estrutura de cuidados para bebês de colo, mas faremos de tudo para que a marchante possa participar de todas as atividades.

Sobre a indicação das representantes dos núcleos: a executiva orienta para que todos os núcleos façam reunião antes da Plenária Estadual, avaliem suas ações de 2019, assim como tirem o nome que representará o núcleo/cidade desta reunião e nos informe o mais breve possível para que possamos nos organizar.

Faça sua inscrição - https://forms.gle/szM1iArpjVyxZAhL8


domingo, 24 de novembro de 2019

NOTA DE PESAR E APELO À JUSTIÇA 

O Movimento de Mulheres Camponesas e Marcha Mundial de Mulheres lamenta muito a perda da companheira Cleonice Cardoso Gonçalves brutalmente assassinada na noite do dia 21 de novembro em sua residência no município de Encruzilhada do Sul. As causas da morte ainda não foram esclarecidas, portanto, pedimos justiça e ligeireza na apuração dos fatos. A violência em nosso município tem dados alarmantes, e as mulheres têm sido alvo fácil, são vítimas de ações criminosas em que muitas vezes não se faz justiça. Por isso viemos demostrar nossa indignação com mais esse caso de morte violenta. A Cleonice sempre foi uma foi uma lutadora social e protetora dos animais, nunca teve medo de enfrentar as situações e até mesmo fazer denúncias sobre as injustiças. Por isso reafirmamos queremos a que justiça seja feita. Basta de violência contra as mulheres.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Escritores negrxs, por que não?

No mês da Consciência Negra, uma reflexão sobre a literatura afro-brasileira

Por Jeanice Dias Ramos

Com a promulgação da Lei N. 10.639, em 2003, que tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, muitos diziam que não existia bibliografia suficiente para açambarcar necessidades. Bebendo de fontes como os Estados Unidos, onde Angela Davis, ativista, pensadora, com suas obras: Mulheres, Raça e Classe; Mulheres, Cultura e Política; e A Liberdade é Uma Luta Constante, trilogia que é tratada como bíblia entre as feministas negras. Ela afirma: “Se não tivermos medo de adotar uma postura revolucionária – se desejarmos, de fato, ser radicais em nossa busca por mudança, precisaremos atingir a raiz da nossa opressão. Afinal, radical significa simplesmente compreender as coisas desde a raiz. Nossa pauta de empoderamento das mulheres deve, portanto, ser inequívoca na contestação do capitalismo monopolista como o maior obstáculo para a conquista da igualdade”.
Já a escritora Bell Hooks, em sua obra Olhares Negros – Raça e Representação, registra: “Se destinam a desafiar, inquietar, subverter e ser disruptivos”. Essas e outras ativistas tornaram-se referências para o movimento negro, mesmo que suas obras tenham chegado com mais de 30 anos de atraso. Na época, existia pouco autor negro brasileiro publicado.
Pois bem, atualmente, desde a literatura, com Conceição Evaristo, que marca o espectro da escritora brasileira com seu romance Ponciá Vicêncio e Olhos D’Água, entre outros achados, aborda temas como a discriminação racial, de gênero e de classe.
Elisa Lucinda, rica na poesia, desenvolveu uma obra de fôlego, o romance Fernando Pessoa, O Cavaleiro de Nada. Reinventando-se, recria a biografia de Fernando Pessoa através de um personagem-narrador, criatura moldada pela poeta.
A mestre em Filosofia e feminista, Djamila Ribeiro, se posicionando, reage com a seguinte fala: “Queremos e reivindicamos que a história sobre a escravidão no Brasil seja contada por nossa perspectiva também e não somente pela perspectiva de quem venceu”.
Uma das maiores intelectuais do Brasil, Sueli Carneiro, filósofa, é ativista e uma das principais autoras do feminismo negro no Brasil, fundadora e atual diretora do Geledés – Instituto da Mulher Negra. É ela quem afirma em sua obra Escritos de Uma Vida: “A mulher negra é a síntese de duas opressões, de duas contradições essenciais; a opressão de gênero e a da raça. Ser mulher negra é experimentar essa condição de asfixia social”.
E para que não deixemos de citar um escritor negro, aí vai, Akins Kintê. Possui várias obras eróticas como InCorPoros – Nuances de Libido, em co-autoria com Nina Silva. Publicou o projeto 4° Escuro – cartões eróticos; organizou em parceria com o escritor Cuti a antologia Pretumel de chama e Gozo – Antologia da poesia erótica negro-brasileira.
Podemos citar ainda o Falange Gaúcha, livro-reportagem de Renato Dornelles que trata sobre o Presídio Central e a História do Crime Organizado no Rio Grande do Sul.
Todas as obras citadas são referência para uma leitura instigante e verdadeira. Os autores negros estão aí, presentes, pulsantes, instigantes. Leia-os!