terça-feira, 18 de agosto de 2020
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Webinário Mulheres no Mundo do Trabalho no Brasil Atual
A Marcha Mundial de Mulheres RS preocupada com os rumos que o mundo do trabalho está tomando, e com as consequências mutiladoras para as mulheres, vem somar sua voz e convocar todas as mulheres trabalhadoras, desempregadas, autônomas, artesãs, estudantes, da cidade, do campo, quilombolas, indígenas, para juntas resistirmos ao ataque do capital, do patriarcado, do machismo, do racismo, sexismo, homofobia e da xenofobia. Lutamos pela valorização do trabalho de cuidados essencial para reprodução da vida e por trabalhos dignos para todas, por isso precisamos estar juntas, atentas e fortes. Para tanto se faz necessário compreender a nossa realidade, buscarmos a empatia e exercitarmos a nossa solidariedade.
Vimos que:
_*50%* das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia._
Contamos com todas para que nosso webnário seja transformador.
Esta é mais uma atividade da Jornada de Formação Feminista da MMM RS.
Coordenadora do Levante Indígena Urbano do RS e da Rede Indígena PoA.
Acadêmica de Pedagogia.
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
ECONOMIA FEMINISTA E AÇÕES DE SOLIDARIEDADE - OFICINA DE SABÃO
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Crítica feminista ao poder corporativo: acesse o livro e as animações

Neste mês de agosto, entram no ar o livro virtual e a série de vídeos Crítica feminista ao poder corporativo. O material é resultado do processo de elaboração feminista para a 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que tem a denúncia das empresas transnacionais como um eixo central. “Resistimos para viver, marchamos para transformar” é o lema desta 5ª Ação, combinando a luta pela sustentabilidade da vida e a resistência nos territórios à proposta de alternativas e à urgência de uma transformação radical da sociedade. A organização e produção dos materiais contou com o aporte de companheiras da Marcha Mundial das Mulheres do Brasil, da SOF Sempreviva Organização Feminista e de integrantes do Comitê Internacional da MMM, além das contribuições organizadas em debate regional das Américas.
O livro Crítica feminista ao poder corporativo reúne artigos de Nalu Faria, Marianna Fernandes, Tica Moreno, Natália Lobo e Taís Viudes. Os textos se debruçam sobre a atuação das empresas transnacionais na precarização e digitalização do trabalho, na intensificação da divisão internacional, sexual e racial do trabalho, na exploração da natureza e na mercantilização do feminismo (pela chamada “maquiagem lilás”). Lançamos o livro, inicialmente, em português e espanhol, disponível gratuitamente para baixar.
Enfrentar o poder das transnacionais é enfrentar o capitalismo racista e patriarcal. Esses materiais tem como objetivo fortalecer o feminismo anticapitalista e antirracista, construído pelas mulheres que, em movimento, resistem para viver, e marcham para transformar.
Crítica feminista ao poder corporativo - livro virtual e série de animações
Está no ar Crítica feminista ao poder corporativo | livro virtual e série de animações
O material faz parte do processo da 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que tem a denúncia das empresas transnacionais como um eixo central. A organização e produção dos materiais contou com o aporte de companheiras da Marcha Mundial das Mulheres do Brasil, da SOF Sempreviva Organização Feminista e de integrantes do Comitê Internacional da MMM, além das contribuições organizadas em debate regional das Américas.
O livro reúne artigos sobre a precarização e digitalização do trabalho, a exploração da natureza e a mercantilização do feminismo. Os artigos são de Nalu Faria, Marianna Fernandes, Tica Moreno, Natália Lobo e Taís Viudes. O livro está disponível para baixar em português e em espanhol.
As animações introduzem o funcionamento do poder corporativo a partir de três setores (a indústria têxtil, a alimentação e o digital), e colocam também as nossas propostas feministas alternativas. Estão disponíveis no Youtube em português, espanhol, inglês e francês.
Esses materiais tem como objetivo fortalecer o feminismo anticapitalista e antirracista, construído pelas mulheres que, em movimento, resistem para viver, e marcham para transformar. Leia, assista, compartilhe!
Para saber mais, acesse também a notícia que elaboramos para divulgar o material.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
14 anos da Lei Maria da Penha! Onde estão os direitos das mulheres?
A situação de violência contra as mulheres no nosso país, se agravou ainda mais durante o período de isolamento social, quando muitas mulheres se vêem isoladas em casa com seus agressores.
Diante disso, O Projeto de Lei 95/2020 - de autoria do Deputado Jeferson Fernandes do PT - que visa garantir abrigamento às vítimas de violência doméstica na pandemia, está fazendo três meses e não se consegue que seja votado, pois está parado na CCJ ( Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa.
Neste dia 07 de Agosto que a Lei Maria da Penha , completa 14 anos, queremos denunciar
o Governo Eduardo Leite do PSDB, usa artimanhas misoginia, para não aprovar o projeto, total descaso com a proteção da vida das Mulheres gaúchas.
Pedimos o seu apoio para o andamento deste PL URGENTEMENTE! #votaPLdoabrigamentoALRS #votaPL95_2020ALRS
#PELAVIDADASMULHERES
Ariane Leitão- Advogada e
Coordenadora da Força Tarefa no combate ao enfrentamento ao feminicídios
Leia também:
https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2020/08/14-anos-da-lei-maria-da-penha-porque-nossas-vidas-continuam-em-risco-por-ariane-leitao/
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Acesse o resultado da pesquisa sobre o trabalho e a vida das mulheres brasileiras na pandemia

Sem Parar: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia mostra, em dados e relatos, impactos do contexto de isolamento social na crise da saúde para a vida das mulheres, considerando desigualdades de raça. Estudo foi realizado por Gênero e Número e SOF Sempreviva Organização Feminista.
O cuidado está no centro da sustentabilidade da vida. As tarefas de cuidado e trabalho se sobrepõem de forma mais intensa na pandemia. Não há a possibilidade de discutir o mundo pós-pandemia sem levar em consideração o quanto isso se tornou evidente no momento de crise global, que também nos fala sobre uma “crise do cuidado”. Para identificar e revelar os efeitos da pandemia sobre o trabalho, a renda das mulheres e a sustentação financeira da casa, a Gênero e Número e a SOF Sempreviva Organização Feminista realizaram uma pesquisa de percepção com mais de 2.600 mulheres brasileiras. As respostas foram coletadas, por formulário online, entre abril e maio. O resultado se encontra em um site exclusivo e um relatório, que organizam e debatem as informações coletadas.
As dinâmicas de vida e trabalho das mulheres se contrapõem ao discurso de que “a economia não pode parar”, mobilizado para se opor às recomendações de isolamento social. Os trabalhos necessários para a sustentabilidade da vida não pararam – não podem parar. Pelo contrário, foram intensificados na pandemia. A economia só funciona porque o trabalho das mulheres, quase sempre invisibilizado e precarizado, não pode parar. Por isso, entender a situação do cuidado durante a pandemia é fundamental para concretizar ações que sejam capazes de transformar essas dinâmicas de desigualdade que imbricam gênero, raça e classe.
Se os dados mostram que metade das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia, os recortes indicam como a realidade não é a mesma para todas: ao olhar apenas mulheres que estão em ambientes rurais, nada menos que 62% das respondentes afirmaram que passaram a ter esse tipo de responsabilidade. Além das diferenças, as desigualdades estão expostas no levantamento. Os dados mostram que as mulheres negras têm menos suporte nas tarefas de cuidado.
A pesquisa também coletou depoimentos, que mostram como é complexa a leitura da condição de vida e de trabalho neste momento. Mesmo as que seguem trabalhando, com renda, podem estar sob condições diferentes, mais precarizadas, em relação ao período anterior ao da quarentena. “Eu estou fazendo isolamento e trabalhando de casa, porém minha renda despencou”. “A empresa reduziu o pagamento a apenas 50% sem reduzir a jornada (minha situação é informal) e isso me força a reorganizar a vida financeira, porque acabo tendo ainda mais gastos com mercado, energia, etc”.
Uma pesquisa com várias vozes
Para o lançamento, pesquisadoras feministas foram convidadas a escrever artigos que jogam luz em questões centrais da pesquisa. “Mulheres rurais em meio à pandemia: desigualdades e práticas econômicas para a vida” é assinado por Miriam Nobre, da SOF. “Trabalho, solidariedade e estratégias das mulheres negras” é o texto da jornalista e também pesquisadora Bianca Santana. Marilane Teixeira, economista do CESIT/Unicamp e presidenta da SOF, escreve sobre “A pandemia do coronavírus e os seus efeitos sobre as mulheres trabalhadoras”. Tica Moreno, da equipe da SOF e pesquisadora de temas relacionados ao cuidado, assina o artigo “Cuidado e sustentabilidade da vida: mulheres que não podem parar”.
Também convidamos militantes feministas para uma série de entrevistas: Neneide Lima, da Rede Xique Xique, fala sobre a realidade das mulheres da economia solidária; Luiza Batista, da Federação Nacional de Trabalhadoras Domésticas, denuncia a ausência do direito ao isolamento social para a categoria; e Atiliana Brunetto, da Direção Nacional do MST, fala sobre as estratégias feministas e agroecológicas das mulheres camponesas.
Acesse
No site da pesquisa, estão disponíveis as análises de dados, os artigos, entrevistas, uma reportagem e um relatório completo, organizando os temas do trabalho, do cuidado e do enfrentamento à violência contra as mulheres sob uma perspectiva feminista.