segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Carta de Solidariedade com o Povo de Gaza



Há vários dias, o exército israelense intensificou bombardeios e incursões no território palestino de Gaza, causando a morte de vários civis palestinos, incluindo crianças. A Marcha Mundial das Mulheres condena esses assassinatos chamados "seletivos" e os ataques à população sitiada de Gaza. A Marcha Mundial das Mulheres faz um chamado à comunidade internacional para exercer pressão pelo fim desta onda de violência criminosa, e para que Israel interrompa o bloqueio à Faixa de Gaza. Um novo passo foi dado pelo governo israelense, assassinando Jabbari Ahmad, chefe da ala militar do Hamas.

O Estado de Israel anunciou oficialmente a retomada de suas operações militares em Gaza, causando, novamente, mortes e destruição por bombardeios ao povo de Gaza, submetido a um bloqueio ilegal e desumano desde 2007. Isto conduz a réplicas que também afetam civis israelenses. Nós lamentamos todas as mortes de civis, mas consideramos que o Estado de Israel é o responsável por interromper o cessar-fogo e iniciar a agressão. Não nos esquecemos dos massacres perpetrados pelo exército israelense durante a operação "Chumbo Fundido” de 2008-2009, que matou cerca de 1.500 palestinos e palestinas enquanto as mesmas desculpas foram apresentadas pelo governo israelense para justificar aquele ataque assassino.

Era, como as agressões atuais, véspera de eleições em Israel. E, como em 2008, os ataques do Exército israelense continuaram apesar de um cessar-fogo conseguido por intermediação egípcia, e respeitado pelos palestinos até o assassinato do líder do Hamas. Benyamin Netanyahu, que anunciou a aliança de seu partido com o líder de extrema-direita Avigdor Lieberman, utiliza este ataque à Faixa de Gaza com objetivos eleitorais. Seu governo também está trabalhando metodicamente para atacar a demanda palestina frente à ONU. Ele afirmou sua vontade de derrubar a Autoridade Palestina, inclusive liquidando sua direção, se a Palestina se tornar membro das Nações Unidas (ONU).

Para preservar as possibilidades de paz, a comunidade internacional precisa por um fim à impunidade de Israel. Isto passa por sanções, e não por recompensas à ocupação, como fazem, regularmente, a União Europeia, os EUA e seus aliados. Seguiremos aprofundando nossa solidariedade ao povo palestino, durante o Fórum Social Palestina Livre, que será realizado em Porto Alegre de 28 de novembro a 1 de dezembro, e no dia 10 de dezembro, durante nossas 24 horas de ação feminista.

Há vários dias, o exército israelense intensificou bombardeios e incursões no território palestino de Gaza, causando a morte de vários civis palestinos, incluindo crianças. A Marcha Mundial das Mulheres condena esses assassinatos chamados "seletivos" e os ataques à população sitiada de Gaza. A Marcha Mundial das Mulheres faz um chamado à comunidade internacional para exercer pressão pelo fim desta onda de violência criminosa, e para que Israel interrompa o bloqueio à Faixa de Gaza. Um novo passo foi dado pelo governo israelense, assassinando Jabbari Ahmad, chefe da ala militar do Hamas. O Estado de Israel anunciou oficialmente a retomada de suas operações militares em Gaza, causando, novamente, mortes e destruição por bombardeios ao povo de Gaza, submetido a um bloqueio ilegal e desumano desde 2007. Isto conduz a réplicas que também afetam civis israelenses. Nós lamentamos todas as mortes de civis, mas consideramos que o Estado de Israel é o responsável por interromper o cessar-fogo e iniciar a agressão. Não nos esquecemos dos massacres perpetrados pelo exército israelense durante a operação "Chumbo Fundido” de 2008-2009, que matou cerca de 1.500 palestinos e palestinas enquanto as mesmas desculpas foram apresentadas pelo governo israelense para justificar aquele ataque assassino. Era, como as agressões atuais, véspera de eleições em Israel. E, como em 2008, os ataques do Exército israelense continuaram apesar de um cessar-fogo conseguido por intermediação egípcia, e respeitado pelos palestinos até o assassinato do líder do Hamas. Benyamin Netanyahu, que anunciou a aliança de seu partido com o líder de extrema-direita Avigdor Lieberman, utiliza este ataque à Faixa de Gaza com objetivos eleitorais. Seu governo também está trabalhando metodicamente para atacar a demanda palestina frente à ONU. Ele afirmou sua vontade de derrubar a Autoridade Palestina, inclusive liquidando sua direção, se a Palestina se tornar membro das Nações Unidas (ONU). Para preservar as possibilidades de paz, a comunidade internacional precisa por um fim à impunidade de Israel. Isto passa por sanções, e não por recompensas à ocupação, como fazem, regularmente, a União Europeia, os EUA e seus aliados. Seguiremos aprofundando nossa solidariedade ao povo palestino, durante o Fórum Social Palestina Livre, que será realizado em Porto Alegre de 28 de novembro a 1 de dezembro, e no dia 10 de dezembro, durante nossas 24 horas de ação feminista. Comitê Internacional da Marcha Mundial das Mulheres


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