quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Oficina de instrumentos para a Batucada Feminista


HOJE, faremos a oficina para construção de instrumentos para a BATUCADA FEMINISTA.

Será na Comunidade autônoma UTOPIA E LUTA,
no alto do viaduto da Borges, 179 - na calçada da direita quem desce a Borges, vindo da J.Pessoa.
Marcamos o início para 18hs e TEMOS de finalizar até as 21hs.
LEVEM: chita, cola, grampeador, cordas, garrafas pet, pedrinhas,tintas e tudo o mais que servir para construção de nossas "armas".
NOSSA LUTA SERÁ NA RUA!
Dia 29, durante a CAMINHADA LÉSBICA FEMINISTA da 4a. Marcha Lésbica de POA!
E não esqueça:
No domingo, antes de ir para a marcha
Pendure PANOS COLORIDOS nas Janelas, em respeito à Diversidade!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Reunião da MMM Metropolitana será dia 21 de agosto

Convidamos a todas as militantes da MMM a participar da reunião de Porto Alegre e Metropolitana que acontecerá no dia 21 de agosto, das 9 às 13h, local: Cpers Sindicato - av. Alberto Bins, 480 em Porto Alegre.

Aproveitamos para convidar as militantes feministas que gostariam de conhecer nosso trabalho e também fazer parte de um dos coletivos do Estado, a participarem conosco desta atividade de organização e mobilização da Marcha.

Neste encontro contaremos com a participação da companheira Simone Schaeffer que esteve na Plenária Nacional da MMM (30, 31 e 01/08) e trataremos dos encaminhamentos que precisamos dar conta de assumir.

Na parte da tarde faremos uma oficina com o tema Lesbianidade e Feminismo, onde vamos abordar os avanços, desafios e perspectivas. Faremos ainda o pré lançamento do video da Ação 2010, lançado no dia 30 de julho em São Paulo.

Venham todas. Tragam sua animação, suas camisetas e bandeiras, e um lanchinho pra gente socializar entre todas as participantes da oficina.

Vamos nos agendar para as diversas atividades que estão acontecendo durante todo o mês da visibilidade lésbica - http://4marchalesbicadepoa.blogspot.com/

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Moção de Repúdio contra a ação criminosa da Rede Globo em relação às mulheres que praticam aborto


Moção de Repúdio contra a ação criminosa da Rede Globo em relação às mulheres que praticam aborto

É “fantástico” como a Rede Globo, ao longo dos últimos anos, tem cumprido um papel de afirmar e incrementar visões conservadoras na sociedade brasileira de forma geral, e de reafirmar a ideia do aborto como assassinato, em particular. As novelas da Globo têm sido o principal instrumento para veicular esta visão de aborto como crime e taxar as mulheres que o praticam de assassinas.

Não bastasse, esta emissora tem também assumido um papel policialesco, ao produzir reportagens para criminalizar e denunciar o aborto clandestino. Não podemos esquecer que o estouro de uma clínica no Mato Grosso do Sul, no final de 2007, que resultou na exposição pública do nome de dez mil mulheres e na condenação de trabalhadoras e de mulheres que fizeram aborto, foi desencadeada a partir da ação desta emissora, após denúncia feita contra a clínica.

A partir deste episódio, tem se desenvolvido no Brasil uma ação sem precedentes de criminalização do aborto. Inclusive com a proposta de uma CPI do aborto, contra a qual os movimentos têm lutado. Sabemos que a Rede Globo não está sozinha. Ela se articula com o setores mais conservadores da sociedade, que reúne parlamentares e igreja católica, com o intuito de retroceder nos poucos avanços que as mulheres conquistaram na área dos direitos reprodutivos.

Neste domingo, 1º de agosto, o programa Fantástico fez uma reportagem no mínimo revoltante. Em uma ação policialesca, entrou em clinicas clandestinas de Salvador, Belém e Rio de Janeiro para denunciar o aborto clandestino. Como sempre, foram expostas as mulheres pobres e as clínicas que atendem mulheres pobres, marcando assim o caráter de classe da criminalização do aborto. Por que não mostrou as clínicas em que as artistas e celebridades da Globo fazem abortos? Por que não mostrou os médicos as atendem? Ficou claro as mulheres ricas e as artistas da globo ficam preservadas, pois para elas o aborto não é problema, e nem é feito nestas clínicas.

Esta atuação da Globo somente reforça a já emblemática situação de criminalização instaurada no país. Sabemos que o aumento da repressão empurra as mulheres pobres para práticas de aborto cada vez mais inseguras, condenando-as a correr graves riscos para suas vidas, e para sua saúde física e psíquica. Além de não contribuir para reduzir este grave problema de saúde pública, alem de demarcar o lugar de subordinação das mulheres, já que elas não têm o direito de decidir sobre seus corpos e suas vidas.

É preciso lembrar sempre que são as mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, as que mais sofrem com a criminalização. São elas que recorrem à clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar para países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.

Diante de tudo isso, nós, mulheres da Marcha Mundial, vimos a público repudiar esta ação criminosa da Rede Globo contra as mulheres pobres que praticam aborto. Ao invés de punição, nós propomos para o Brasil uma política pública integral de saúde que auxilie mulheres e homens a adotarem um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Somente a legalizaçao do aborto no Brasil é capaz de reverter a situação dramática da clandestinidade do aborto, que mata, humilha e pune as mulheres que ousam decidir por suas vidas.

Fazemos coro com os movimentos que lutam pela democratização dos meios de comunicação para dar um basta nesta postura criminosa, reacionária e autoritária da Rede Globo.

Fora Rede Globo! Basta de violência contra a mulher!

Pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!

Marcha Mundial das Mulheres

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ato contra a violência em Esteio




Em Esteio, o Ato de Vigília aconteceu na praça do Expedicionário (praça do soldado), no centro da cidade. Iniciamos às 18h, com as bandeiras da Marcha e do coletivo feminista Vânia Araujo distribuídas pela praça junto com velas e cartazes. A atividade teve a participação das feministas do Movimento Comunitário (UAME), da Secretaria da saúde, da setorial de mulheres do Partido dos Trabalhadores, da Economia solidária, da ONG Ambientalista Abrasinos e de representantes do Conselho Municipal da Mulher. Ainda tivemos a presença de homens participando da atividade com suas companheiras.

Durante a Vigilia foram distribuídas cartilhas da Lei Maria da Penha, materiais sobre o Ciclo de Violência e adesivos. Além disso, circulou no local um abaixo assinado solicitando a criação de uma Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar no Fórum de Esteio e Ampliação do horário do atendimento à mulher para 24 horas na Delegacia Civil de Esteio, pelo fato de que as vitimas muitas vezes são agredidas a noite e nos finais de semana. Distribuímos cartilhas da lei, cartilhas do disque denuncia 180, e foi recolhida mais de 300 assinaturas.

A Vigília repercutiu bem em Esteio e nas cidades vizinhas. Várias pessoas de Sapucaia do Sul passaram pela praça para acompanhar e assinar o documento. Acreditamos que juntas podemos romper com esse ciclo de violência que assombra a todas as pessoas principalmente as mulheres. Precisamos denunciar qualquer tipo de violência. A luta continua e estamos prontas para mais uma intervenção contra qualquer tipo de violência.

“Mulheres em Movimento Mudam o mundo”. Abraços feministas a todas e a todos que participaram desta ação Estadual da Marcha Mundial das Mulheres.

Fonte: Grupo Feminista Vânia Araujo

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Em Bagé, a vigília continua.


Uma vigília luminosa marcou ação na tarde de ontem, na Praça Silveira Martins. Com velas acesas, homens e mulheres chamaram a atenção da comunidade para violência contra a mulher.

Promovida pela prefeitura através da Coordenadoria da Mulher, contou com o apoio do Prociba, do Gabinete da Primeira Dama e a Câmara de Vereadores. Segundo a coordenadora municipal da mulher, Lélia Lemos de Quadros, a vigília luminosa aconteceu simultaneamente em várias cidades do Estado, sempre com o objetivo de alertar a sociedade de que as mulheres são vítimas de violência. “Este ato pede o fim da violência. As velas acesas simbolizam a busca pela paz”, comentou.
Lélia destacou que no Brasil, em 10 anos, mais de 41 mil mulheres foram vítimas de homicídio e que a cada dia uma mulher é morta. Em Bagé os números também são altos. A cada mês, cerca de 100 mulheres registram ocorrência de violência, na grande maioria das vezes praticada pelo companheiro. Apenas no ano passado, 1 064 denunciaram seus agressores. Dessas, três resultaram vítimas de homicídio.
O perfil da mulher agredida não existe, afirma Lélia. Segundo ela, a violência contra a mulher atinge todas as classes sociais em todas as faixas etárias, seja com violência física, psicológica ou patrimonial. “Queremos apenas que as mulheres não se intimidem e denunciem seus agressores. Só assim poderemos ter números concretos e punir os responsáveis”, encerrou.

Fonte: Jornal Minuano de Bagé

terça-feira, 27 de julho de 2010

Gaúchas fazem vigília em protesto contra à violência



Com objetivo de protestar contra o aumento de crimes e da violência, nesta quarta, 28, das 18 às 20h, gaúchas de vários municípios do Estado farão duas horas de vigília em desagravo aos assassinatos e violência que vitimizam milhares de mulheres diariamente.
Em Porto Alegre, a concentração será na Praça da Matriz. O local, conforme uma das coordenadoras da Marcha Mundial das Mulheres, Claudia Prates, foi escolhido pois concentra os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Precisamos cobrar que a Lei Maria da Penha seja aplicada, pois se as medidas que estão na legislação fossem tomadas muitos crimes poderiam ser evitados”, afirmou. Atividades semelhantes acontecerão também em Esteio, será na Praça do Soldado; em Caxias da Sul, na Praça Dante Alighieri, no centro; e em Bagé também acontecerá na Praça Silveira Martins às 18 hs - cidades que não puderam realizar no dia 21 em virtude das fortes chuvas.
Conforme estudos realizados pelo Mapa da Violência no Brasil 2010, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de dez anos (1997 – 2007) cerca de dez mulheres foram assassinadas por dia. Os números apontam que 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio, um índice de 4,2 assassinatos por 100 mil habitantes.
“No Rio Grande do Sul a situação é a mesma, precisamos acabar com o machismo e com esta cultura que legitima o poder do homem sobre a mulher, a banalização da violência e do assassinato das mulheres pelos homens”, cobrou Prates.
O movimento, que iniciou com uma articulação feita pela Marcha Mundial das Mulheres via email, blogs e twitter, já conta com a adesão de diversas entidades como CUT, Liga Brasileira de Lésbicas (LBL-RS), Rede Feminista de Saúde, Coletivo Vânia de Araújo Machado, Bancárias de todo o Estado, Comdim's, Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas (Gamp), Coletivo de Mulheres da UCS, Caxias do Sul, Apta-FURG de Rio Grande entre outras.
As blogueiras da "Ofensiva contra o Machismo" confirmaram presença com a distribuição e colagem dos adesivos “O Machismo Mata”, que serão aplicados pelas cidades onde a vigília está confirmada.

Contato para informações e entrevistas:
Porto Alegre
- Claudia Prates (Marcha Mundial das Mulheres) - F:9208.9643
Esteio
Janaína dos Santos -(Coletivo Vânia de Araújo Machado) F: 9689.0645
Bagé
Lélia Quadros (Coordenadoria da Mulher) F: 053 9964.3778
Caxias do Sul
Mariane Travi Ceconello (Coletivo de Mulheres da UCS) F: 54 8401-4436